Abandono e descaso: Gestão Bruno Cunha Lima abandona única fonte de renda de dezenas de mulheres.


Vladimir Chaves

Solidários com as trabalhadoras que tiram o sustento de suas famílias no que ainda resta da lavanderia pública municipal do bairro do Cruzeiro, o ex-vereador Peron Japiassu e o advogado Bruno Regis, resolveram gravar um vídeo para denunciar o descaso da gestão Bruno Cunha Lima (União).

A lavanderia que é a única fonte de renda para 22 mulheres do bairro encontra-se há mais de quatro anos no mais completo abandono. O mato toma conta de tudo, esgotos entupidos, paredes deterioradas, iluminação precária, tudo funcionando de forma precária. 

A Prefeitura de Campina Grande é responsável por seis lavanderias publicas municipal, localizadas nos bairros do Jardim Quarenta, Cruzeiro, Catolé, Monte Castelo, Santa Rosa e Alto Branco. E todas  encontram-se em situação de abandono.


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Clique no vídeo e confira o descaso da gestão Bruno Cunha Lima



terça-feira, 18 de março de 2025

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Justiça condena ex-prefeito de Malta (PB) por desvio de verbas públicas


Vladimir Chaves

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do ex-prefeito de Malta (PB) Manoel Benedito de Lucena Filho, seu filho e um empresário do ramo de construção por desvio de recursos públicos. O esquema envolveu a apropriação indevida de recursos federais destinados à pavimentação de ruas do município.

As penas fixadas foram de 5 anos e 4 meses de reclusão para o ex-prefeito e seu filho e de 4 anos e 9 meses de reclusão para o empresário. Todos devem iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto. Além disso, os três condenados devem ressarcir valores ao erário, totalizando mais de R$ 197 mil, com correção.

Conforme a denúncia do MPF, a investigação revelou que a empresa de construção foi utilizada como fachada para a execução fraudulenta da obra. Os recursos federais de cerca de R$ 500 mil foram liberados por meio de convênio com o Ministério do Turismo para a pavimentação de ruas do município. No entanto, parte significativa desse montante foi desviada pelos condenados.

O esquema ilícito operava da seguinte forma: o empresário emprestou a estrutura da empresa ao então prefeito e seu filho, que assumiram o controle da execução da obra. A empresa era usada apenas para dar aparência de legalidade à licitação e aos pagamentos.

Os valores das medições da obra (processo que avalia o andamento da obra) eram transferidos para a conta da empresa e, posteriormente, sacados e apropriados pelos agentes públicos. Na primeira medição, os condenados desviaram R$ 97 mil, divididos entre o ex-prefeito e o filho. Na segunda medição, parte dos recursos foi utilizada para quitar uma dívida com agiotas em Pombal (PB). Já na terceira medição, o filho do ex-prefeito recebeu R$ 25 mil em espécie, utilizando intermediários para dificultar o rastreamento dos valores.

O empresário, além de facilitar o esquema, também se beneficiou diretamente pelo empréstimo da empresa construtora para servir de fachada, recebendo um percentual sobre cada medição, totalizando R$ 75,9 mil.

Histórico do caso – A condenação é resultado das investigações da Operação Desumanidade, que apurou desvios de recursos públicos em vários municípios da Paraíba. A fase que atingiu Malta revelou um esquema de fraude a licitações e apropriação indevida de verbas destinadas a obras de infraestrutura.

Dos sete réus denunciados, apenas três foram condenados pela Justiça. O MPF vai recorrer da decisão.

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Ministério Público da Paraíba alerta para que guardas municipais não extrapolem atribuições e usem câmeras


Vladimir Chaves



O Ministério Público da Paraíba recomendou a todos os prefeitos municipais do Estado que adequem a atuação das Guardas Municipais aos limites constitucionais e legais e que providenciem, dentre outras medidas, a aquisição de câmeras para que os guardas municipais as utilizem, na atividade-fim. De acordo com a recomendação ministerial, os integrantes do órgão que extrapolarem suas atribuições poderão responder pela prática de crime de usurpação de função pública, como o exercício de função de polícia investigativa, realização isolada de blitz, abordagem sem motivação a pessoas e busca veicular, dentre outras.

A recomendação foi expedida pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap/MPPB) e integra o Procedimento 001.2025.016077. Ela é assinada pelos promotores de Justiça que integram o núcleo, Cláudia de Souza Cavalcanti Bezerra Viegas (coordenadora), Cláudio Antônio Cavalcanti e Túlio César Fernandes Neves.

Segundo eles, a medida foi adotada em razão da informação repassada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPPB) de que algumas guardas municipais da Paraíba estão extrapolando as suas atribuições administrativas de poder de polícia, exercendo atividades inerentes às polícias investigativa e militar, como a utilização de viaturas descaracterizadas e a realização de blitz sem a presença da PC e da PM.

Os promotores de Justiça explicaram que a Constituição Federal e a decisão do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário 608588, estabelecem que a Guarda Municipal pode realizar o policiamento ostensivo e comunitário, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública previstos no artigo 144 da Carta Magna, excluindo qualquer atividade de polícia judiciária.

O Ncap destaca ainda que as Guardas Municipais compõem, conforme o artigo 9º, inciso VII, da Lei 13.675/2018, o Sistema Único de Segurança Pública, tendo como competência geral a proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município. “É atribuição do Ncap expedir recomendações visando à melhoria dos serviços policiais, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa seja de responsabilidade do Ministério Público, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis”, diz a recomendação ministerial.

Outras medidas recomendadas

Os prefeitos e prefeitas municipais também deverão informar ao Ncap, no prazo de 30 dias, o endereço da sede de cada Guarda Municipal, bem como o número de guardas municipais atuantes na edilidade, armamento utilizado (se é de uso permitido e de uso restrito), se todos os guardas possuem porte ilegal de arma de fogo, o número de viaturas caracterizadas ou não, bem como todos os procedimentos operacionais adotados e ações em conjunto com outras forças policiais, como as Polícias Militar e Civil.

Deverão ainda providenciar que a Guarda Municipal utilize, na atividade-fim, câmeras do tipo bodycam, dando um prazo de um ano para aquisição, com o objetivo de se adequarem à realidade imposta às forças policiais.

Cópia da recomendação ministerial foi enviada aos chefes das Guardas Municipais de todos os municípios paraibanos; ao delegado-geral da Polícia Civil; ao comandante-geral da Polícia Militar e ao secretário da Secretaria da Segurança e da Defesa Social do Estado da Paraíba.

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Mapa da Anistia: Da bancada da Paraíba apenas Luiz Couto é contra a anistia humanitária, outros 6 estão “em cima do muro”


Vladimir Chaves



O site "Mapa da Anistia", lançado para monitorar em tempo real o posicionamento dos deputados federais em relação ao Projeto de Lei da Anistia, que visa a absolvição dos presos do 8 de janeiro, até o momento (17/03), aponta que 208 deputados concordam com a anistia humanitária e 90 são contra, enquanto que 211 encontram-se “cima do muro”, ou seja, não tem um posicionamento.

Para ser aprovado, o projeto necessita do apoio de 257 dos 513 deputados.

O Partido Liberal (PL), com 91 deputados, lidera a base de apoio ao projeto. Outros parlamentares favoráveis são filiados a partidos como Novo, Republicanos, PSD, União Brasil e PP. Já os 90 votos contrários vêm da extrema esquerda como PT/PCdoB/Rede/Psol, conta ainda com alguns votos do PDT, PSB e Avante.

Na bancada da Paraíba cinco deputados demonstram simpatia pela anistia humanitária dos presos políticos, são eles Cabo Gilberto Silva (PL), Hugo Motta (Republicanos), Murilo Galdino (Republicanos), Wellington Roberto (PL), Wilson Santiago (Republicanos).

Contrário à anistia humanitária:

Luiz Couto (PT)

Em cima do muro:

Gervásio Maia (PSB), Mersinho Lucena (PP), Romero Rodrigues (Podemos), Rui Carneiro (Podemos), Damião Feliciano (União) e Aguinaldo Ribeiro (PP).

Acesse AQUI o Mapa da Anistia.

segunda-feira, 17 de março de 2025

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Caos na saúde: Vereador exige a demissão do secretário de Saúde de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O vereador Anderson Pila, está exigindo do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União) a imediata demissão do secretário de Saúde, o ex-deputado estadual Carlos Dunga Junior, que está à frente da pasta desde outubro de 2023.

Segundo o vereador, o sistema de saúde de Campina Grande está completamente colapsado, nada funciona e o prefeito precisa reconhecer com urgência incompetência do seu subordinado no exercício de uma função de tamanha importância para a população, não restando outra saída que não seja a imediata demissão do secretário.

“O prefeito precisa reconhecer a incompetência do secretario de Saúde e demiti-lo, será que o prefeito não consegue perceber que nada funciona na Secretária de Saúde?” disse Anderson.

Justificando seu pedido o vereador citou vários problemas na saúde do município, como: a falta de médicos, medicamentos, consultas e exames...

“Em todos os cantos da saúde falta tudo, nas unidades básicas falta consulta e quando tem a consulta falta o medicamento, quando consegue a consulta não consegue o exame ou quando é encaminha a um especialista não tem o especialista, falta insumos porque a Secretaria não paga aos fornecedores é um caos”, justificou.

O parlamentar citou casos graves, como o de um paciente do Hospital Municipal Pedro I, que internado na unidade foi obrigado a comprar a medicação porque não havia no hospital. Assim como a falta de anestesia nas clinicas odontológicas.

“Falta coragem ao prefeito para tomar as atitudes que Campina precisa e demitir esse secretário que já mostrou que não tem competência para estar à frente de uma pasta tão importante” desabafou.

domingo, 16 de março de 2025

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Médico com coragem e sem “rabo preso” cobra instalação de CPI para investigar caos na saúde de Campina Grande.


Vladimir Chaves


Diante do caos que tomou conta da saúde pública de Campina Grande e a omissão dos órgãos competentes que tem por dever de oficio fiscalizar e exigir o respeito aos direitos dos cidadãos campinenses (leia-se Câmara Municipal, Conselho de Saúde, Ministério Público...), o médico Jhony Bezerra, resolveu meter o “dedo na ferida” revelando que vai mobilizar vereadores eleitos pela oposição para instalação de uma CPI com o objetivo de investigar os desmandos na saúde do município.

Segundo o médico, é preciso que o parlamento, que tem o dever de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, investigue as causas do problema que vem massacrando a população campinense, já que não se trata da falta de recursos, informando que só de recursos federais a cidade tem uma dotação prevista para esse ano de R$ 400 milhões de reais. O que deixa claro que o problema está na falta de gestão.

“O problema de Campina não é a falta de recursos, mas sim de gestão. Como pode faltar remédio de pressão em um posto de saúde? E insulina para os idosos? Quem não tem condições de comprar, o que deve fazer?”, desabafou.

Bezerra acredita que os múltiplos escândalos envolvendo a gestão Bruno Cunha Lima, mais a determinação do prefeito em não priorizar a saúde formam um misto de descaso que tem massacrado a população que depende dos serviços públicos de saúde do município.

Em tempo:

Campina Grande enfrenta um dos momentos mais difíceis de toda a sua história, a população vive um tormento, pois falta do médico ao medicamento, uma simples consulta com um especialista pode levar  mais de um ano de espera, servidores da saúde trabalham desmotivados com os constantes atrasos dos pagamento, e como se não bastasse a maioria das unidades que atendem os enfermos não oferecem o mínimo de dignidade.

A instalação da “CPI do Caos na Saúde”, não deve ser de interesse apenas dos vereadores que tem autonomia para exercerem seus mandatos, como atende muito mais aos interesses da população é preciso que todos os seguimentos da sociedade campinense cobrem a instalação da CPI.

(Vladimir Chaves)


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ALPB registra apenas uma inscrição para o cargo de conselheiro do TCE


Vladimir Chaves

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) encerrou, nesta sexta-feira (14), as inscrições para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) com o registro apenas da candidatura da advogada e médica Alanna Galdino. A vaga, destinada à ALPB, decorre da aposentadoria do ex-conselheiro Arthur Cunha Lima, homologada no final de 2024.

Encerrado prazo de inscrição, o requerimento de candidatura, subscrito por 28 deputados,  será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da ALPB, que tem o prazo de até 10 dias para emitir parecer com análise técnica e encaminhar o nome para apreciação no Plenário da Casa Epitácio Pessoa pelo colegiado de deputados.

No plenário, a eleição acontecerá por votação secreta, sendo necessário o quórum de maioria absoluta dos deputados para aprovação.

Após a aprovação do candidato pelo Plenário, o presidente da Assembleia Legislativa promulgará e publicará o Decreto Legislativo de indicação do Conselheiro escolhido, encaminhando cópia ao Governador do Estado para a respectiva nomeação.

sábado, 15 de março de 2025

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Caos na saúde: Sindicalistas denunciam descaso da gestão Bruno Cunha Lima no Hospital Dr. Edgley


Vladimir Chaves

Sindicalistas do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), trouxeram a público mais uma denuncia sobre a lamentável situação em que se encontra a saúde pública de Campina Grande.

Desta vez a denuncia envolve o Hospital Municipal Dr. Edgley, em um vídeo postado nas redes sociais os sindicalistas expõem a gestão desumana que massacra os mais humildes dependentes dos serviços de saúde municipal. Segundo os sindicalistas a unidade de saúde funciona em uma situação lamentável em que falta do medicamento as condições mínimas para que os trabalhadores da saúde possam exerce suas atividades. 

“Encontramos uma situação lamentável, com medicamentos em falta, mobiliário desgastado e uma infraestrutura física inadequada para o trabalho do profissional da saúde mental quanto para o atendimento ao cidadão”.

Confira o vídeo:




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Comissão de vereadores dá aula de como ignorar o caos na saúde de Campina Grande.


Vladimir Chaves

Deu o esperado, deu em nada à ida da comitiva de vereadores campinenses a maternidade municipal de Campina Grande (ISEA), para ouvir os gestores sobre a possível negligencia médica que resultou na morte de um bebê e a mutilação de uma mulher (que perdeu o útero). No câncer que consome a qualidade dos serviços na saúde campinense poucos ousam meter o dedo, que é a falta de gestão e a insensibilidade do prefeito em não priorizar a saúde. Imaginem como seria se a mesma importância que é dada as festas fosse dada a saúde.

Ao final da visita alguns até relativizaram a gravidade do problema, afirmando que não se pode atingir a imagem da instituição ISEA ou politizar o problema, por causa desse caso que chocou toda a Paraíba, isso soa como um deboche a inteligência dos campinenses.

Preservar o quê? Uma instituição localizada numa estrutura que tem quase 100 anos e que constantemente apresenta problemas sérios com blecautes que colocam em risco a vida de bebês e mães?

Não politizar o quê? Os atrasos constantes nos pagamentos dos profissionais da saúde, as nomeações de gestores tendo como critério o apadrinhamento politico, desconsiderando a importância da capacidade técnica e o compromisso com a saúde pública. Não politizar o quê? A indiferença e a insensibilidade do prefeito, que claramente demonstra não ter interesse algum em resolver o problema.  

sexta-feira, 14 de março de 2025

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Caos na saúde: Vereadora critica falta de gestão na saúde pública de Campina Grande.


Vladimir Chaves

A vereadora Waléria Assunção (PSB), reforçou a lista dos que protestam contra a falta de gestão na saúde pública de Campina Grande.

Após visita in loco aos postos de saúde a parlamentar constatou as denuncias da população sobre o descalabro em que se encontra a saúde pública do município. Segundo ela, faltam insumos básicos nos postos de saúde, além de dentistas e como se não bastasse até o pagamento dos servidores estão atrasados.

Na condição de integrante da Comissão de Saúde da Câmara Municipal campinense, a vereadora expôs sua revolta com o mais novo caso de negligencia na maternidade municipal-ISEA, que desta vez resultou na morte de um bebê e a perda do útero da mãe. Exigindo rigor na apuração desse vergonhoso caso.

“A morte de um bebê recém-nascido e a perda irreparável do útero da mãe. Uma situação de descaso que aponta para negligência e violência obstétrica que não pode se repetir! Exijo rigor na apuração desse caso e solidarizo-me profundamente com essa família”, desabafou.

Como se não bastasse todo o descalabro na saúde pública do município, a Secretaria de Saúde resolveu “inovar” desativando um dos poucos serviços que ainda funcionavam no sistema de saúde da cidade, que era o atendimento de pré-natal na Policlínica Dr. Francisco Pinto, para as mulheres que trabalham no centro comercial.

De igual à forma a vereadora registrou seu repudio a ingerência da Secretaria de Saúde, que traz prejuízos incalculáveis para as trabalhadoras do comercio campinense. 

quinta-feira, 13 de março de 2025

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