Presidente do TCU critica inchaço da máquina pública e cobra reforma estruturais no setor público.


Vladimir Chaves


O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo, criticou o que chamou de “crescimento do Congresso” e defendeu a necessidade urgente de uma reforma administrativa no Brasil. Durante evento promovido pela Federação das Indústrias da Paraíba (FiePB) em Campina Grande, nesta sexta-feira (6), ele destacou os altos custos da máquina pública e as renúncias fiscais concedidas a setores da economia.

Vital do Rêgo afirmou que o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 600 bilhões por ano em renúncias fiscais que beneficiam 17 setores econômicos, sem retorno social ou econômico significativo. Ele enfatizou que, mais do que uma nova reforma tributária, o país precisa de uma reforma administrativa para tornar o Estado mais eficiente e focado em áreas essenciais como saúde, educação e bem-estar.

Além disso, o ministro criticou o que chamou de "crescimento do Congresso", sugerindo que o aumento de estruturas e gastos no Legislativo contribui para a ineficiência do Estado. Ele defendeu que o Estado deve concentrar seus esforços naquilo que a população deseja, evitando desperdícios e promovendo uma gestão pública mais racional.

Essas declarações refletem a preocupação do presidente do TCU com a sustentabilidade fiscal e a necessidade de reformas estruturais para melhorar a eficiência do setor público no Brasil.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

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Mensalão completa 20 anos, criminosos comemoram o império da impunidade.


Vladimir Chaves


Hoje 6 de junho de 2025, o escândalo do Mensalão completa 20 anos desde que veio à tona em junho de 2005, revelando um esquema criminoso de compra de apoio político no Congresso Nacional durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O que foi o Mensalão?

O Mensalão foi um esquema criminoso de pagamento mensal a parlamentares da base aliada em troca de apoio em votações no Congresso. A operação envolveu grandes figuras do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outros partidos da base governista. Os recursos para compra de parlamentares eram provenientes, em parte, de contratos públicos desviados e de empréstimos fraudulentos com bancos.

Julgamento histórico

O caso foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, no processo conhecido como Ação Penal 470. A época o julgamento foi considerado um marco na luta contra a corrupção no Brasil. Pela primeira vez, políticos de alto escalão e empresários poderosos foram condenados pelo STF.

25 réus foram condenados:

Núcleo político

José Dirceu – ex-ministro da Casa Civil (PT)

José Genoino – ex-presidente do PT

Delúbio Soares – ex-tesoureiro do PT

Valdemar Costa Neto – deputado federal e atual presidente dirigente do PL

Roberto Jefferson – deputado federal e presidente do PTB

Pedro Corrêa – deputado federal e presidente do PP

Pedro Henry – deputado federal (PP)

Bispo Rodrigues – ex-deputado federal

Romeu Queiroz – ex-deputado federal (PTB)

Vinícius Samarane – ex-diretor do Banco Rural

Núcleo publicitário (operacional)

Marcos Valério Fernandes de Souza – publicitário, operador do esquema

Cristiano Paz – sócio de Marcos Valério

Ramon Hollerbach – sócio de Marcos Valério

Simone Vasconcelos – diretora da SMP&B

Geiza Dias – funcionária da SMP&B

Kátia Rabello – presidente do Banco Rural

José Roberto Salgado – vice-presidente do Banco Rural

Vinícius Samarane – diretor do Banco Rural

 Núcleo financeiro e partidos

Henrique Pizzolato – ex-diretor de marketing do Banco do Brasil

Emerson Palmieri – ex-tesoureiro informal do PTB

Enivaldo Quadrado – dono da corretora Bônus-Banval

Breno Fischberg – sócio da Bônus-Banval

José Borba – ex-deputado (PMDB/PR)

João Cláudio Genu – assessor do PP na Câmara

Antonio Lamas

Algumas penas foram significativas, e os condenados chegaram a cumprir parte delas em prisão fechada ou semiaberta

O império da impunidade:

Apesar do impacto inicial do julgamento, no final o “jeitinho brasileiro” prevaleceu e boa parte dos condenados cumpriram penas curtas ou tiveram as penas convertidas para regime domiciliar.

Hoje, no Lula III, muitos retornaram a vida pública, ocupando cargos políticos ou influentes, alguns como José Dirceu em plena campanha para retornar ao Congresso Nacional.

Com uma democracia capenga o Brasil não foi capaz de promover reformas estruturais significativas contra a corrupção no sistema político, o que tem permitido o retorno de muitos as cenas do crimes.

Graças a impunidade, de 2005 para cá o Brasil tem enfrentado escândalos ainda maiores, como a Operação Lava Jato, que de igual forma terminou em “pizza” com as anulações das condenações por parte do STF, impulsionados por essa impunidade a corrupção tomou folego e agora o país assiste a mais um escândalo ROUBO DO DINHEIRO DOS APOSENTADOS, e de igual forma também deve terminar com a vitória da impunidade.

“O julgamento do Mensalão foi um divisor de águas. Mas a impunidade foi mais resistente que a indignação.”

O escândalo completa 20 anos deixando um legado misto: um raro momento de punição para políticos corruptos, seguido por um retorno à normalidade da impunidade sistêmica, reforçando a desconfiança do povo na justiça e na política.

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Falência do Brasil: 54% dos municípios estão no vermelho; déficit chega a R$ 33 bilhões


Vladimir Chaves



De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, o cenário em 2023 preocupante, quando 51% dos municípios estavam no vermelho, com um déficit de R$ 17 bilhões

Um novo estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que a situação fiscal das prefeituras atingiu o pior cenário da história. Dados parciais referente ao encerramento de exercício mostram que 54% dos entes estão no vermelho. O déficit chega a R$ 33 bilhões.

De acordo com o levantamento, entre os fatores que contribuíram para esse quadro estão a crescente necessidade de pessoal para a prestação de serviços. Além disso, são apontados como motivos para o déficit as contratações de prestadores de serviços, despesas de custeio e com funcionalismo, locação de mão de obra e investimentos em obras e instalações.

A entidade já considerava o cenário em 2023 preocupante, quando 51% dos municípios estavam no vermelho, com um déficit de R$ 17 bilhões. O novo estudo revela que, agora, a deterioração é mais generalizada, afetando os entes independentemente do porte populacional. Além disso, dos 26 estados, 19 também acumulam déficits primários referentes a 2024.

Crise fiscal dos municípios: volume de despesas

O estudo da CNM também aponta que o volume de despesas tem aumentado frente às receitas. Confira a situação de déficit por porte do município:

Pequeno porte: passou de R$ 0,4 bilhões para R$ 5,8 bilhões,

Médio porte: passou de R$ 2,2 bilhões para R$ 8,4 bilhões,

Grande porte: passou de R$ 12,7 bilhões para R$ 18,5 bilhões

Mesmo que o levantamento revele que a situação atinge todos os portes de municípios, os casos mais graves estão nas localidades populosas, com 65% de déficit; e nos pequenos municípios, com 57% de déficit.

Aumento de despesas primárias

Ainda segundo a CNM, a partir dos dados que constam no Relatório Resumido de Execução Orçamentária de 2024, corrigidos pela inflação, pelo IPCA, a entidade tem chamado atenção para as consequências do aumento de despesas primárias, influenciado pelo custeio da máquina pública, no processo de deterioração das contas públicas.

“O funcionalismo público da União e dos estados cresceu 2,4% e 10,2% maior, entre 2010 e 2022. E a folha de pagamento dos municípios aumentou 31%, para dar conta das políticas públicas; o número de funcionários passou de 5,8 milhões para 7,6 milhões", destacou o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski.

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Câmara aprova urgência para o PL que tipifica facções criminosas como terrorismo, PT e Psol foram contra


Vladimir Chaves



A Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência do Projeto de Lei 1283/2025, de autoria do deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE), que propõe mudanças significativas na Lei Antiterrorismo. Com isso, o projeto segue direto para o plenário e poderá ser votado a qualquer momento.

O texto propõe que facções criminosas e milícias privadas sejam incluídas no escopo da Lei nº 13.260/2016, permitindo que suas ações sejam tratadas como atos de terrorismo. O projeto já conta com apoio expressivo: 333 deputados federais assinaram o requerimento de urgência — um forte indicativo do amplo apoio à proposta, que recebeu adesão de parlamentares de todos os partidos, menos PT e PSOL foram contra.

“É hora de chamar as coisas pelo nome: o que facções criminosas fazem no Brasil é terrorismo. Expulsam o Estado, controlam territórios, impõem regras, tocam o terror na vida de cidadãos de bem e até interferem na política. Quem se recusa a reconhecer isso está sendo cúmplice”, afirmou Danilo Forte.

O que significa a urgência?

A aprovação do requerimento de urgência acelera a tramitação do projeto. O PL 1283/2025 não precisa mais passar pelas comissões da Câmara e vai ser colocado em votação diretamente no plenário a qualquer momento.

Aprovado no plenário, será encaminhado para o Senado.

O que muda com o PL 1283/2025

A proposta do deputado Danilo Forte traz instrumentos mais rigorosos para o Estado combater o avanço das facções. Entre os principais pontos:

• Classificação de facções e milícias como organizações terroristas;

• Penas de 12 a 30 anos de prisão;

• Investigação sob responsabilidade da Polícia Federal e julgamento pela Justiça Federal;

• Punição para atos preparatórios e colaboradores do crime organizado;

• Bloqueio de bens e cooperação internacional para desarticular financeiramente as organizações.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

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Explode rejeição a Lula, dois em cada três brasileiros são contra a reeleição do petista.


Vladimir Chaves


Pesquisa do Genial\Quaest, divulgada nesta quinta-feira 5, apontou que dois em cada três brasileiros defendem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deva concorrer à reeleição em 2026. Apenas 32% defendem que o petista deve concorrer novamente.

O percentual dos que defendem que Lula não concorra subiu nas duas últimas edições da pesquisa Quaest. Em dezembro de 2024, eram 52% os que pensavam assim. Em abril, passaram a ser 62%, agora o índice subiu mais quatro pontos percentuais e alcançou 66%.

O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre 29 de maio e 1º de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais. A rejeição à candidatura de Lula é mais acentuada entre eleitores sem posicionamento político definido (73%) e entre os que se identificam com a direita ou apoiam Jair Bolsonaro (95%).

A pesquisa também indicou que 65% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria apoiar outro candidato em 2026, caso esteja inelegível até 2030.

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Pesquisa Genial\Quaest: Desaprovação do governo Lula despenca e chega ao “fundo do poço”.


Vladimir Chaves



De acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada, nesta quarta-feira (4), a desaprovação ao governo Lula despencou de vez, com 57% de população desaprovando, o maior índice desde o início de seu terceiro mandato. A aprovação ficou em 40%, e 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

A pesquisa também indicou que, pela primeira vez, a desaprovação entre católicos superou a aprovação: 53% contra 49%.

Entre os principais fatores que contribuíram para a queda na aprovação estão:

Roubo dos aposentados do INSS: Escândalos de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social impactaram negativamente a imagem do governo.

Aumento do IOF: A decisão de manter alta a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras para compra de dólares foi criticada por 50% dos entrevistados .

Percepção de promessas não cumpridas: O não cumprimento das promessas de campanha também afetou a confiança do povo brasileiro.

Avaliação do governo

Avaliação negativa: 43% consideram o governo ruim ou péssimo, um aumento de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

Avaliação positiva: Apenas 26% avaliam o governo como ótimo ou bom.

Avaliação regular: 28% consideram o governo regular.

Percepções da população

Direção do país: 61% dos entrevistados acreditam que o Brasil está na direção errada, um aumento em relação aos 56% registrados em março.

Comparação com governos anteriores: 45% afirmam que o governo Lula está pior do que o esperado.

Responsabilidade por escândalos: 31% dos entrevistados atribuem ao governo Lula a principal responsabilidade pelos desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e 50% apoiam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): 50% dos brasileiros acreditam que o governo errou ao manter a alta do IOF nas compras internacionais.

Pesquisa realizada entre 29 de maio a 1º de junho de 2025

Número de entrevistados: 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em todo o Brasil

Margem de erro: ±2 pontos percentuais

Nível de confiança: 95%

A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

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Coincidência? Ministro de Lula reuniu-se com o principal suspeito da quadrilha que roubava aposentados do INSS


Vladimir Chaves


O atual ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), reuniu-se com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", em 12 de janeiro de 2023, no início do governo Lula. Na época, Wolney ainda era deputado federal e havia sido convidado para assumir a Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência Social, cargo que assumiria oficialmente em fevereiro daquele ano.

Além de Antunes, participaram da reunião os então diretores do INSS André Fidelis (Benefícios) e Alexandre Guimarães (Governança), bem como o procurador-geral do órgão, Virgílio Oliveira Filho, que foi afastado do cargo em abril de 2025 por decisão judicial. Estranhamente o encontro não consta nas agendas oficiais dos participantes.

Antônio Carlos Camilo Antunes é apontado pela Polícia Federal como o principal operador do um esquema bilionário que roubava milhões de aposentados. A quadrilha fazia  descontos indevidos em benefícios previdenciários e teria roubado bilhões, a justiça ainda não conseguiu calcular o valor exato roubado.

Em nota, Wolney Queiroz afirmou que a reunião foi organizada e conduzida por Virgílio Oliveira Filho, com o intuito de apresentar ao futuro secretário-executivo um panorama técnico da pasta no âmbito do processo de transição. Ele também declarou que o grupo foi montado por Virgílio "sem anuência prévia" sobre os participantes.

Em audiência no Senado em 15 de maio de 2025, Wolney foi questionado sobre suas relações com o lobista e outros empresários investigados. Em resposta, afirmou: "Olha, eu posso ter, eventualmente, me encontrado com alguns deles, não me lembro de tê-los recebido, mas eventualmente posso ter recebido. O nosso ministério recebe dezenas de pessoas, e eu não tenho nenhuma lembrança de conhecê-los, nem tenho nenhuma relação com eles".

A investigação da Polícia Federal continua em andamento, e diversos ex-dirigentes do INSS que participaram da reunião estão sendo investigados por suspeita de envolvimento no esquema de fraudes.

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Quadrilha do INSS: PF suspeita que muitos deputados e senadores estejam envolvidos no roubo aos aposentados.


Vladimir Chaves


As investigações da Polícia Federal (PF) sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelaram o envolvimento de deputados e senadores em um esquema bilionário de desvios. Diante disso, a PF encaminhou parte das apurações ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que parlamentares com foro privilegiado devem ser investigados pela Corte.

Embora os nomes dos congressistas envolvidos ainda não tenham sido divulgados oficialmente, fontes indicam que o número de parlamentares citados nas investigações é significativo.

Em resposta à gravidade do caso, parlamentares da oposição apresentaram um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) visando investigar as fraudes no INSS. O requerimento contou com o apoio de 36 senadores e 223 deputados.

O esquema de roubo dos aposentados do INSS envolvia descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas, com a participação de sindicatos e entidades de fachada. Estima-se que o montante roubado ultrapasse R$ 6 bilhões.

O caso segue em investigação, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.

A criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS tem gerado divergências no Congresso Nacional. Enquanto a oposição mobiliza-se para instaurar a comissão, a base governista demonstra resistência as investigações.

Em maio de 2025, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) apresentaram conjuntamente um pedido para a criação da CPMI do INSS. No entanto, nenhum congressista do Partido dos Trabalhadores (PT) apoiou a iniciativa.

Diante da gravidade das denúncias e do impacto sobre milhões de beneficiários, a sociedade espera que os representantes eleitos ajam com responsabilidade e transparência, apoiando a apuração dos fatos e a punição dos envolvidos.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

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Água mais cara: Governo da Paraíba anuncia reajuste nas tarifas de água e esgoto


Vladimir Chaves


A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) aprovou um reajuste de 7,72% nas tarifas de água e esgoto em todo o estado. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, última quarta-feira (31 de maio) e entrará em vigor até agora em junho.

Novos valores das tarifas

Para consumidores residenciais que consomem até 10 mil litros de água por mês, a fatura mínima passará de R$ 91,60 para R$ 98,68. Esse valor corresponde a R$ 54,82 pela água e R$ 43,86 pelo esgoto.

Os novos valores mínimos para outras categorias são:

Comercial: R$ 185,84

Industrial: R$ 225,09

Pública: R$ 222,16

A tarifa social, destinada a famílias de baixa renda, permanece inalterada em R$ 11,62 mensais.

Os reajustes dos últimos 5 anos somam 31,13%.

2021 reajuste de    8,34%

2022 Não há registro de reajuste

2023 reajuste de    5,10%

2024 reajuste de 9,97%

2025 reajuste  7,72%   

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