Domínio próprio é a verdadeira força


Vladimir Chaves

Nossos maiores inimigos são invisíveis e crescem em nossas mentes. Eles se escondem nas pequenas concessões, nos desejos aparentemente inofensivos que, pouco a pouco, corroem a força espiritual.

Davi venceu Golias com uma funda, mas deixou-se levar pelo desejo ao ver Bate-Seba (2 Samuel 11). Não foi um filisteu que o derrotou, mas um momento de prazer. Essa é a verdade que muitos ignoram.

A mente é um campo de batalha espiritual; nela se travam as guerras mais intensas. Paulo nos exorta: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). O inimigo sabe disso; e é por isso que lança dardos inflamados (Efésios 6:16), pensamentos sutis que parecem inofensivos, mas que visam minar a fé, corromper a integridade e nos afastar da vontade de Deus.

Não se trata de força física ou de sabedoria humana, mas de domínio próprio. O próprio Senhor Jesus, em seu jejum no deserto, nos deu exemplo ao resistir às tentações com a Palavra. Ele poderia chamar legiões de anjos, mas venceu com o “está escrito”, com obediência e disciplina.

Quantas batalhas espirituais são perdidas por falta de coragem para dizer “não”? A Bíblia nos alerta: “Aquele que não domina o seu espírito é como uma cidade derrubada, que não tem muros” (Provérbios 25:28). Sem autocontrole, nem mesmo o mais forte permanece de pé.

O segredo da vitória está na resistência ao pecado silencioso, na vigilância constante e na intimidade com Deus. Não se engane: o prazer sem freio é uma armadilha. Por isso, Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

sábado, 2 de agosto de 2025

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A Bíblia revela uma realidade além do visível


Vladimir Chaves

Muitas pessoas enxergam a Bíblia apenas como um livro religioso ou um manual de fé. No entanto, ao mergulharmos mais fundo, descobrimos que ela revela um enredo épico que antecede o tempo, o espaço e até mesmo a criação do universo físico. A Escritura Sagrada se apresenta como um roteiro cósmico, onde os bastidores da história humana estão entrelaçados com realidades espirituais invisíveis, conflitos celestiais e decisões eternas.

Antes da criação: O conflito invisível

Antes mesmo de existirem átomos ou galáxias, já havia tensão no mundo espiritual. O apóstolo Paulo escreve:

“Porque nele foram criadas todas as coisas... sejam tronos, sejam dominações...” (Colossenses 1:16)

Essa passagem indica que o universo espiritual possui hierarquias e estruturas complexas. Nesse contexto, surge uma rebelião: um ser angelical, movido por orgulho, rompe alianças eternas e busca exaltar-se acima do próprio Criador.

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã... tu dizias no teu coração: Subirei ao céu...” (Isaías 14:12-14)

“E houve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão...” (Apocalipse 12:7)

A terra: Palco da redenção

Com a criação do mundo, Deus não apenas molda um planeta habitável. Ele cria um cenário sagrado, onde a justiça, o amor e a redenção poderão ser plenamente revelados. O ser humano é chamado a participar ativamente dessa história:

“Façamos o homem à nossa imagem...” (Gênesis 1:26)

“O Senhor Deus... soprou em suas narinas o fôlego da vida...” (Gênesis 2:7)

Esse sopro divino coloca a humanidade no centro de uma batalha espiritual invisível, como representantes da imagem de Deus no plano terreno.

A quebra do pacto: A serpente e a separação

O inimigo rebelde infiltra-se no Éden e planta dúvidas no coração da mulher. O resultado é trágico: o rompimento do relacionamento entre o Criador e a criatura.

“Mas a serpente... disse à mulher: Certamente não morrereis...” (Gênesis 3:4)

“Por um só homem entrou o pecado no mundo...” (Romanos 5:12)

Essa transgressão abre portas para o sofrimento, a morte e a corrupção moral, uma rachadura espiritual que ecoa até hoje.

A segunda transgressão: Corrupção cósmica

O texto de Gênesis 6 revela um outro nível de desordem: seres espirituais cruzam limites estabelecidos por Deus, misturando-se com os humanos e gerando descendência anômala.

“Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas...” (Gênesis 6:2)

“Havia naqueles dias gigantes na terra...” (Gênesis 6:4)

Essa união proibida é um ataque direto ao plano divino, provocando um nível de corrupção que culmina no dilúvio.

A tentativa humana de reconstrução

Mesmo após o juízo do dilúvio, a humanidade insiste em desafiar Deus por meios próprios. Em vez de buscar arrependimento, tenta restaurar o acesso ao céu pela força e pela soberba:

“Edifiquemos uma cidade e uma torre cujo cume toque os céus...” (Gênesis 11:4)

“O Senhor confundiu ali a linguagem de toda a terra...” (Gênesis 11:9)

Deus, então, dispersa os povos, impedindo que um novo sistema de rebelião espiritual se consolide.

A escolha de um homem: O começo da redenção

Para restaurar seu plano, Deus escolhe um homem: Abraão. Através dele, Deus preservará a linhagem messiânica, manterá o pacto e garantirá que o código da salvação seja transmitido pelas gerações.

“Em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:3)

“Estabelecerei o meu pacto entre mim e ti...” (Gênesis 17:7)

A partir desse ponto, a narrativa da Bíblia foca na promessa, na fé e no surgimento do Messias, aquele que vencerá definitivamente o mal e restaurará todas as coisas.

Um roteiro que continua

A Bíblia não é apenas um livro sagrado; ela é o roteiro cósmico da história real. Um enredo que envolve céus e terra, anjos e homens, pecado e redenção. Cada capítulo revela que não estamos aqui por acaso, somos parte de algo maior. E essa história ainda está em andamento.

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Preguem com a verdade no coração e Deus como testemunha


Vladimir Chaves

A pregação do Evangelho, muitas vezes, tem sido tratada como mercadoria, e o ministério, como uma plataforma de autopromoção. Em meio a essa realidade preocupante, as palavras do apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 2:17 e 4:2, ecoam como um chamado urgente à integridade, sinceridade e fidelidade no serviço cristão, especialmente em nossos dias.

1. “Ao contrário de muitos, não negociamos a Palavra de Deus...” (2 Coríntios 2:17)

Neste versículo, Paulo faz uma afirmação clara e incisiva: ele e seus companheiros não negociavam a Palavra de Deus. A mensagem é direta, já havia, naquela época, pregadores que diluíam a verdade divina por interesses financeiros ou pessoais, assim como vemos hoje em tantos púlpitos e plataformas.

Paulo, no entanto, declara que falava “em Cristo” e “diante de Deus”, revelando duas marcas indispensáveis de um verdadeiro ministro:

Autoridade espiritual: Ele pregava como alguém unido a Cristo, não como um porta-voz de si mesmo.

Consciência diante de Deus: Suas palavras não buscavam agradar os homens, mas refletir a fidelidade diante d’Aquele que tudo vê.

2. “Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos...” (2 Coríntios 4:2)

No capítulo 4, Paulo aprofunda seu compromisso com a transparência e honestidade. Ele rejeita três práticas que comprometem a genuinidade da pregação:

a) Procedimentos secretos e vergonhosos

São estratégias ocultas e manipuladoras, usadas para enganar ou conduzir os ouvintes por interesse. Paulo abria mão de qualquer método dissimulado. Não havia “bastidores sombrios” em seu ministério.

b) Uso do engano

Paulo não recorria a meias-verdades ou manipulações emocionais. Sua fidelidade à Palavra era o eixo do seu chamado. Hoje, esse alerta permanece: pregar com fidelidade é resistir à tentação de moldar o evangelho às preferências do público.

c) Torcer a Palavra de Deus

Ele denuncia a distorção deliberada das Escrituras para justificar interesses humanos, sejam eles doutrinários, políticos ou financeiros. Paulo rejeita toda interpretação tendenciosa e reforça que a verdade deve ser exposta com clareza e temor.

A alternativa de Paulo: “mediante clara exposição da verdade”

Em vez de manipular consciências, Paulo confiava que a clareza da Palavra de Deus, acompanhada da ação do Espírito Santo, era suficiente para transformar vidas. Ele não dependia de espetáculos nem de apelos vazios. Sua pregação era centrada na verdade e dirigida à consciência de cada pessoa.

3. Contexto histórico e relevância atual

Essas declarações surgem num momento em que Paulo defendia a autenticidade de seu apostolado diante de falsas acusações em Corinto. Era necessário afirmar que seu ministério não se apoiava em interesses carnais, mas na autoridade do Evangelho puro e simples.

Hoje, líderes e igrejas enfrentam os mesmos desafios: adaptar a mensagem para agradar, transformar a fé em produto, e usar o púlpito como trampolim para interesses próprios. Diante disso, os textos de 2 Coríntios 2:17 e 4:2 permanecem como um padrão divino para o ministério fiel:

Transparente

Cristocêntrico

Diante de Deus

Comprometido com a verdade

Enfim: um chamado à fidelidade

A Palavra de Deus não é mercadoria.

O ministério cristão não é palco.

A pregação não é negócio, mas chamado sagrado.

Quando a mensagem do Evangelho é usada como meio de lucro ou promoção pessoal, ela perde seu poder transformador.

Que cada pregador, ensinador, discipulador e servo de Deus tenha coragem de viver e proclamar com integridade, dizendo como Paulo:

“Falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.” (2 Coríntios 2:17)

E que o povo de Deus discirna entre o discurso interesseiro dos mercadores da fé e a voz fiel dos servos de Cristo, que, com temor, expõem a verdade sem massagear egos, mas com firmeza, graça e reverência.

 

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A manifestação do amor na solidariedade cristã


Vladimir Chaves

O amor ensinado por Cristo tem sido relativizado, muitas vezes reduzido a discursos vazios ou gestos pontuais, sem profundidade. A Igreja primitiva nos revela um modelo poderoso de amor vivido de forma prática e transformadora: a solidariedade cristã. Em Atos dos Apóstolos, vemos que o amor de Cristo não era apenas proclamado, mas encarnado em atitudes concretas de justiça, comunhão e voluntariedade. Este é o chamado que ecoa até os nossos dias.

1. Busca pela equidade: uma igreja atenta às necessidades

A comunidade cristã em Jerusalém enfrentava um desafio: havia um número expressivo de pobres entre os irmãos. Contudo, em vez de ignorar essa realidade ou atribuí-la a causas sociais alheias à fé, a Igreja respondeu com sensibilidade e ação. Como está escrito: “Não havia entre eles necessitado algum” (Atos 4.34). Isso não significa que a pobreza foi erradicada, mas que a Igreja assumiu a responsabilidade de cuidar dos seus, promovendo a equidade como fruto do amor.

Equidade aqui não é sinônimo de igualitarismo forçado, mas de sensibilidade cristã que se move em direção ao outro, reconhecendo sua dignidade e estendendo a mão como Cristo faria. O amor, quando se manifesta em solidariedade, denuncia o egoísmo e aponta para o Reino de Deus, onde ninguém é invisível.

2. Propriedade e compartilhamento: uma comunidade sem egoísmo

Diferentemente do espírito de acúmulo e domínio que marca os nossos dias, a Igreja de Jerusalém se organizava em torno de uma cultura de compartilhamento. Os bens não eram vistos como propriedade exclusiva, mas como instrumentos de bênção. O texto de Atos é claro ao mostrar que os recursos eram disponibilizados para suprir as necessidades espirituais e materiais dos irmãos.

O exemplo de Maria, mãe de Marcos, é marcante: ela abriu sua casa para servir como lugar de oração (Atos 12.12). Sua casa se tornou um templo vivo, um espaço consagrado à intercessão e comunhão. Isso nos ensina que solidariedade não é apenas dar dinheiro; é também abrir o coração, a casa, o tempo, os dons. É transformar tudo o que temos em extensão do amor de Cristo.

3. Um exemplo de voluntariedade: o amor que não se impõe

O texto de Atos 4.34 também revela um elemento fundamental: a solidariedade cristã era voluntária. Não havia imposição, coação nem manipulação emocional. Era amor que fluía naturalmente de corações transformados. Ninguém era obrigado a vender nada, mas muitos o faziam por amor.

Essa voluntariedade era o verdadeiro termômetro da maturidade espiritual daquela Igreja. Hoje, vivemos em tempos em que a ajuda ao próximo, quando ocorre, muitas vezes vem revestida de interesse, autopromoção ou obrigação institucional. A solidariedade perdeu seu brilho profético. Mas a Igreja de Atos nos lembra: o amor genuíno se manifesta quando vemos o outro como irmão — e não como fardo.

Amor que transforma comunidades

A solidariedade cristã não é um acessório da fé; é sua expressão mais visível. A manifestação do amor de Cristo passa, necessariamente, por atitudes que buscam a equidade, promovem o compartilhamento e nascem de corações voluntários. A Igreja é chamada a ser um corpo vivo que testemunha o Reino por meio de gestos concretos de amor.

Que possamos resgatar esse espírito. Que nossas casas se tornem refúgios, nossos recursos se tornem pontes, e nossos corações sejam movidos não pelo dever, mas pela graça. Que o amor de Cristo se manifeste em nós como se manifestou naqueles que, sem obrigatoriedade alguma, decidiram amar como Ele amou.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

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Sem obra há salvação? Veja a resposta a luz da Bíblia.


Vladimir Chaves

A afirmação “sem a obra não há salvação”, explicada à luz da Bíblia, nos diz que; a salvação é pela graça mediante a fé, e não pelas obras. No entanto, a fé verdadeira resulta em obras. Vamos entender isso com base em passagens bíblicas:

A salvação é pela graça, não por obras humanas

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9

Essa passagem mostra que ninguém é salvo por mérito próprio ou por “boas obras”. A salvação é um presente imerecido de Deus, acessado pela fé.

Mas a fé verdadeira produz obras

“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas.” Efésios 2:10

“Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.” Tiago 2:17

“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”   Tiago 2:24

Tiago ensina que a fé que não produz obras é falsa. Ou seja, não somos salvos pelas obras, mas a fé genuína se manifesta em obras. Sem obras, a fé é morta, e uma fé morta não salva.

Jesus exigiu obediência a PALAVRA, não só crença

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 7:21

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” João 14:15

Jesus ensina que crer nele envolve obedecer a sua Palavra. Obras de obediência não são a causa da salvação, mas a evidência dela.

O julgamento será segundo as obras

“O qual retribuirá a cada um segundo as suas obras: a saber, a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorrupção.” Romanos 2:6-7

“...e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” Apocalipse 20:12

A Bíblia mostra que no juízo final, as obras demonstrarão quem verdadeiramente pertence a Cristo.

Conclusão: Fé que não gera frutos é inútil

Portanto: A salvação não é pelas obras: ninguém pode ser salvo por méritos humanos (Ef 2:8-9).

Mas a fé verdadeira se prova pelas obras (Tg 2:17, Mt 7:21).

Logo, sem obras (frutos da fé e da obediência a Palavra), não há garantia de uma fé salvadora.

Enfim, não somos salvos pelas obras, mas também não somos salvos sem elas. Ou seja, sem obras como fruto da fé, não há salvação verdadeira.


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A Águia e o Corvo


Vladimir Chaves

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Subirão com asas como águias...” (Isaías 40:31)

A Águia: símbolo de quem confia no Senhor

A águia representa o cristão que busca as coisas do alto, que vive pela fé, que voa acima das tempestades da vida, guiado pelo Espírito Santo.

“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2).

O Corvo: símbolo das distrações e ataques

O corvo representa as críticas, fofocas, ataques espirituais e distrações que tentam nos tirar o foco de Deus.

“Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados e potestades...” (Efésios 6:12).

A resposta da águia: subir mais alto

Assim como a águia não perde tempo lutando com o corvo, o cristão não deve revidar ou descer ao nível da provocação. Em vez disso, eleva-se em oração, adoração, jejum e meditação na Palavra.

“Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus” (Salmo 46:10).

O corvo não suporta as alturas

Quando você se eleva espiritualmente, os ataques perdem força. Quem vive no espírito não se deixa dominar pela carne.

“Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gálatas 5:16).

Enfim, quando os corvos vierem te atacar (críticas, fofocas, invejas, acusações ou até pensamentos negativos) não desça ao nível deles.

Em vez disso, suba mais alto com Deus. Ore mais. Louve mais. Jejue mais.

O corvo não aguenta a presença de Deus, ele cai sozinho quando você voa mais alto!

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Deus não espera minha perfeição; a transformação é com Ele, a rendição é comigo.


Vladimir Chaves

É a sinceridade que atrai o coração de Deus.

Davi, chamado “homem segundo o coração de Deus”, foi um exemplo claro disso. Cometeu erros gravíssimos, mas também se humilhou profundamente diante do Senhor. Ele entendia que Deus não se agradava apenas de rituais ou aparências. O que tocava o coração divino era a sinceridade da alma.

“Os sacrifícios que agradam a Deus são o espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.” Salmos 51:17

A Palavra me diz que Deus não espera que eu conserte tudo antes de me aproximar d’Ele. Na verdade, é na fraqueza que Ele age com poder (2 Coríntios 12:9). O que Ele busca é alguém que diga:

"Senhor, eu não consigo sozinho, mas eu me rendo."

A transformação é obra de Deus

A mudança de vida, o abandono do pecado, a libertação de vícios e das feridas da alma não são frutos da minha força, mas da ação do Espírito Santo. Muitas pessoas desistem da caminhada cristã por acharem que não são boas o suficiente ou que falharam demais. Mas a verdade é que só quem se rende pode ser transformado.

“E todos nós, com o rosto descoberto, contemplando a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 2 Coríntios 3:18

A transformação vem quando nos expomos à presença de Deus, quando permitimos que Ele nos trate, nos molde e nos renove. Ele é o Oleiro; nós somos o barro. Mas, como barro, precisamos estar maleáveis, dispostos e entregues.

Minha rendição é a Deus, e não à religião

A única coisa que Deus pede de mim e de você é rendição. Isso significa abrir mão do controle, das máscaras, das justificativas, e dizer com sinceridade:

“Eis-me aqui, Senhor. Faz em mim a Tua vontade.”

“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.” Salmos 37:5

A Palavra de Deus me diz que não precisamos ter tudo resolvido para sermos aceitos. Precisamos ser verdadeiros. Um coração sincero pode estar ferido, cansado, sujo ou fraco, mas, se estiver rendido, Deus se encarrega da transformação.

O que a Palavra de Deus tem me ensinado é que:

A religião exige aparência; Deus exige entrega.

A religião cobra performance; Deus busca relacionamento.

A religião impõe pesos; Deus oferece graça.

A religião julga com incompreensão; Deus julga com justiça e amor.

A religião entrega indiferença; Deus entrega cuidado e compaixão.

Enfim, a Palavra me diz que não se trata do quanto podemos fazer por Deus, mas do quanto permitimos que Ele faça em nós.

A perfeição não é o ponto de partida. É a sinceridade que abre o caminho para o agir sobrenatural do Pai.

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Jesus está voltando: Verdades que precisam ser ditas


Vladimir Chaves

Vivemos dias em que a urgência do Evangelho parece ter sido abafada pelo barulho dos interesses pessoais, pela institucionalização da fé e por uma superficialidade que não combina com o peso da eternidade.

Enquanto o mundo caminha para o seu desfecho profético, muitas igrejas (e líderes) seguem em direção oposta à cruz. Precisamos dizer a verdade: Jesus está voltando, e o Reino de Deus não é um negócio, não é palco de vaidades, nem lugar para entretenimento religioso.

Chamado não é brincadeira

O chamado ministerial não é uma profissão, nem uma escada para alcançar fama, aplausos ou lucro. É um encargo divino, um comprometimento com o céu, que exige renúncia, santidade e obediência.

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” — Mateus 16:24

Infelizmente, em muitos lugares, o chamado se tornou plataforma de autopromoção. Há mais ênfase nos títulos do que na transformação de vidas. Há mais interesse nas funções do que na missão.

A consequência? Igrejas cheias de corações vazios ou igrejas vazias de corações cheios.

Igrejas em crise espiritual

A crise não é estrutural, não é de público, não é tecnológica. A crise é espiritual.

Falta arrependimento. Falta temor. Falta Palavra.

Muitas igrejas estão cheias de programações, mas vazias da presença.

Há culto, mas não há fogo. Há líderes, mas não há lágrimas pelos perdidos.

“Tens nome de que vives, e estás morto.” — Apocalipse 3:1

Essa é a realidade de muitas congregações que se esqueceram da essência: buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19:10).

Quando a busca por almas dá lugar à busca por status, o Evangelho se corrompe.

Ministério e vocação são sagrados

O ministério não é para quem quer, mas para quem foi chamado.

A vocação não pode ser comprada, nem forjada em cursos de retórica e marketing religioso.

Há pessoas sinceras, cheias do Espírito, que foram chamadas por Deus, mas estão do lado de fora dos púlpitos; enquanto outros, com aparência de piedade, mas negando o poder dela (2 Timóteo 3:5), são exaltados.

“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” — Mateus 22:14

A vocação verdadeira dói, pesa, custa.

Ela se manifesta nas ruas, nas madrugadas em oração, no discipulado diário, na meditação constante da Palavra, no cuidado com vidas.

Mas, raramente, essas pessoas são honradas.

O sistema religioso inverteu os valores do Reino.

Honrarias para quem compra, esquecimento para quem renuncia

Hoje, as honrarias já não são mais para os que evangelizam de graça, mas para os que “investem” em cargos, títulos, visibilidade.

O púlpito tornou-se acessível a quem tem status, dinheiro, influência; não necessariamente a quem tem unção.

“Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de vós! Porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas.” — Lucas 6:26

Os verdadeiros profetas são rejeitados.

Os que choram pelos perdidos são ignorados.

Os que vivem em renúncia são considerados radicais, ultrapassados.

Os que exigem prioridade à Palavra são rotulados como rebeldes.

Tornou-se mais fácil usar o púlpito como arma do que buscar o irmão em amor para resolver a contenda em particular.

Mas Jesus disse que os últimos serão os primeiros (Mateus 19:30).

Cristo está voltando. E o que estamos fazendo?

Essa é a pergunta urgente.

Estamos edificando reinos pessoais ou preparando o povo para a eternidade?

Estamos entretendo ou exortando?

Estamos vendendo ou servindo?

Estamos preparados para encontrá-Lo?

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Apocalipse 3:11)

A Igreja precisa acordar.

Precisa voltar ao altar.

Precisa lembrar que a cruz ainda é o caminho.

E que ministério não é status, é serviço.

Chamado não é glamour, é entrega.

E que o Noivo está voltando, e virá buscar uma Igreja santa, irrepreensível, sem mácula nem ruga (Efésios 5:27).

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Crônica: O dia em que a formiga acordou minha esposa


Vladimir Chaves

Outro dia, minha esposa acordou quase na hora do almoço (de novo). Mesmo com o celular tocando umas quatro vezes, a soneca parecia um acordo secreto entre ela e a cama. Mas, naquela manhã, decidi falar para ela sobre um provérbio; um daqueles trechos da Bíblia que parecem escritos direto para a gente: “Observe a formiga, preguiçoso! Reflita nos caminhos dela e seja sábio” (Pv 6:6). Ela riu sozinha quando prometi que escreveria uma crônica sobre o seu sono. Talvez por não acreditar que eu cumpriria a promessa... Pois eis aqui a crônica; escrita de forma carinhosa, com amor e respeito.

Depois desta crônica, ela sempre se lembrará da formiguinha invisível, trabalhando sem chefe, sem alarme, sem ninguém mandando. E ela ali, com cama boa, travesseiro de nuvem, mas sem ânimo para se levantar. Provérbios continua perguntando: “Até quando você vai ficar deitado? Quando se levantará do seu sono?” (Pv 6:9). Tenho certeza de que, daqui para frente, esse texto estará ali, na cabeceira, puxando o pé dela, não de forma assustadora, e sim com um leve empurrão de sabedoria.

O sábio livro de Salomão nos ensina que dormir pode se tornar um refúgio quando a vida parece cansativa. Um cochilo aqui, outro ali... e, quando percebemos, o dia passou. A Bíblia não proíbe o descanso, mas alerta sobre o risco de viver adiando a vida: “Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando os braços para descansar...” (Pv 6:10). Esse hábito, tão gostoso quanto perigoso, vai roubando os dias, os sonhos, até mesmo a direção. A formiga não espera o verão chegar para começar a trabalhar. Ela se antecipa, planeja, se move. E nós?

Talvez minha esposa, como muitos de nós, precise de um “despertar” mais profundo. Algo que vá além do café forte e do banho gelado. Algo que sacuda a alma e diga: “Levanta, tem vida para viver!” Porque a verdade é que os dias não esperam, e Deus tem muito mais para fazer com ela do que apenas vê-la dormindo. Então, se hoje uma formiga passar por aí, carregando sua folhinha enquanto bocejamos... lembre-se: ela tem algo a ensinar. E todos nós ainda temos muito a construir, de pé.

quinta-feira, 31 de julho de 2025

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O amor como manifestação da graça


Vladimir Chaves

Estamos em uma época em que muitos termos têm sido esvaziados de seu verdadeiro sentido, especialmente no meio cristão. “Graça” e “amor” são algumas dessas palavras frequentemente repetidas, mas nem sempre compreendidas em sua profundidade. Vamos explorar como o amor é, na verdade, uma expressão visível da graça de Deus, não apenas uma emoção, mas um movimento do Espírito Santo em meio ao povo de Deus. A partir do livro de Atos dos Apóstolos, encontramos exemplos concretos que mostram como a graça se revela na prática, através do amor mútuo e da comunhão genuína.

1. A graça como manifestação do Espírito

"E em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos." (Atos 4:43)

A manifestação dos dons espirituais não acontece em um vácuo ou em ambientes isolados de espetáculo. A Bíblia mostra que o melhor ambiente para que o Espírito Santo se manifeste é aquele onde há unidade, reverência e amor. A igreja primitiva experimentou uma visitação poderosa do Espírito porque vivia em profunda comunhão. Ali, o amor de Deus não era apenas uma ideia, mas uma realidade visível nas relações entre os irmãos.

A graça de Deus cria esse ambiente de comunhão. Ela derruba as barreiras do egoísmo e do individualismo, permitindo que o Espírito se mova livremente entre os crentes. Quando o amor é o alicerce das relações, os dons fluem com liberdade e autenticidade. Portanto, qualquer ensino que promova dons espirituais desconectados da comunhão e do amor fraterno contraria o padrão bíblico. O Espírito não se manifesta em meio à divisão, mas no vínculo da paz e da unidade em Cristo.

2. A Graça como Favor Imerecido

"Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça." (Atos 4:33)

A graça de Deus não apenas se manifesta como um poder transformador vindo do Espírito, mas também como um favor imerecido que recai sobre todos os crentes. No contexto de Atos 4:33, a graça estava sobre os apóstolos, mas também sobre toda a igreja. Isso revela algo essencial: a graça não é privilégio de poucos, mas um dom coletivo que nos capacita a viver a fé de forma abundante.

Ser alcançado pela graça é reconhecer que nada do que temos ou somos vem de nossos próprios méritos. É reconhecer que até mesmo o poder para testemunhar, para amar, para perdoar e para servir é resultado dessa dádiva celestial. A igreja primitiva foi marcada por essa consciência. Eles não apenas recebiam a graça, mas respondiam a ela com gratidão, generosidade e um amor prático que se estendia aos necessitados.

Essa compreensão gerou uma comunidade diferente do mundo: uma comunidade de partilha, de alegria e de esperança viva. Eles não competiam entre si, não buscavam glória pessoal, mas celebravam o fato de terem sido encontrados pela graça, apesar de suas imperfeições.

Enfim, a graça e o amor não podem ser separados no contexto bíblico. A graça é o fundamento invisível que sustenta o amor visível. Quando a igreja entende isso, ela deixa de apenas pregar sobre o amor para, de fato, vivê-lo. O amor que perdoa, que acolhe, que serve, que intercede, tudo isso é fruto da graça de Deus operando no coração humano pelo Espírito.

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O que significa descansar à sombra do Todo-Poderoso?


Vladimir Chaves

Uma reflexão sobre o Salmo 91:1

"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará." Salmo 91:1

No meio das pressões da vida, das incertezas do futuro e das lutas diárias, há uma promessa silenciosa e poderosa na Palavra de Deus: descansar à sombra do Todo-Poderoso. Mas o que realmente significa essa expressão tão profunda encontrada no Salmo 91?

Quando a Bíblia fala em “descansar”, ela não se limita ao ato físico de repousar. Descansar em Deus é confiar. É permitir-se viver em paz, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar. É uma atitude de fé que repousa na certeza de que Deus está no controle e nada escapa do Seu cuidado.

É o oposto da ansiedade: enquanto o mundo corre e se desespera, aquele que conhece e confia no Senhor encontra descanso, não em circunstâncias ideais, mas na presença d'Aquele que é perfeito.

Estar à sombra de Deus é viver sob Sua proteção constante, é permanecer guardado em Sua presença, mesmo quando a vida tenta nos expor ao medo e à insegurança.

O texto usa o termo “Todo-Poderoso”, um dos nomes mais fortes atribuídos a Deus nas Escrituras. Ele nos lembra que o nosso descanso não está baseado em forças humanas, mas na suficiência de um Deus ilimitado.

“Descansar à sombra do Todo-Poderoso” não é uma poesia bíblica. É uma realidade espiritual disponível àqueles que confiam em Deus de todo o coração. Em um mundo de sombras ameaçadoras, a sombra de Deus é a única que traz vida, paz e segurança.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

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O amor manifestado na comunhão cristã


Vladimir Chaves

A igreja cristã primitiva foi marcada por uma característica poderosa e essencial: o amor mútuo manifestado na comunhão dos santos. Em meio a crescimento numérico, desafios internos e pressões externas, o que sustentou a unidade da comunidade cristã foi o amor que fluía do Espírito Santo e que unia corações em uma só fé e missão. Este amor não era um sentimento abstrato, mas uma expressão concreta do agir de Deus entre os crentes.

Crescimento da igreja cristã

O livro de Atos dos Apóstolos registra com riqueza o progresso da igreja primitiva. Em Atos 4.32, Lucas descreve a comunidade como “a multidão dos que criam”, revelando que o grupo que havia começado com apenas 120 discípulos (At 1.15) tornou-se uma grande e influente comunidade. Esse crescimento, porém, não foi isento de desafios. A multiplicação de discípulos trouxe novas necessidades, tensões culturais e exigiu uma constante reorganização pastoral e espiritual.

O crescimento da igreja não era apenas numérico, mas também espiritual e missionário. O Evangelho se espalhava com poder, e as pessoas eram atraídas não apenas pela pregação, mas pela vida em comunidade, marcada pela solidariedade e pelo cuidado mútuo.

Os Desafios do Crescimento

Atos 6.7 mostra que “crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos”. Contudo, esse crescimento trouxe à tona dificuldades como murmurações, disputas e necessidades logísticas (At 6.1-6). O crescimento acelerado colocou à prova a maturidade da igreja e sua capacidade de manter a unidade.

 

Nesse contexto, o amor cristão tornou-se o elo vital. Paulo escreve em Romanos 5.5 que “o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. Esse amor agia como força unificadora, superando diferenças sociais, étnicas e pessoais. Não era um amor romântico, mas ágape: o amor sacrificial que reflete o próprio caráter de Deus.

A Vida Interior da Comunidade

Lucas descreve de maneira tocante em Atos 4.32: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam”. Essa frase resume a essência da comunhão cristã. Mais do que compartilhar bens materiais, os cristãos compartilhavam a vida. Eram guiados por uma consciência coletiva moldada pelo Espírito Santo.

Essa unidade profunda era fruto da ação espiritual e não de estruturas humanas. O Espírito Santo capacitava cada cristão a viver em harmonia, a servir com humildade e a manter viva a chama da fé em meio à perseguição e ao cansaço. O amor era a expressão da presença de Deus entre eles e se tornava visível na prática da generosidade, no suporte mútuo e na fidelidade à missão.

O amor manifestado na comunhão cristã é o testemunho mais poderoso do Evangelho. Em tempos de crescimento, desafios e mudanças, a igreja primitiva encontrou no amor fraterno a base que sustentava sua missão e identidade. Hoje, mais do que nunca, somos chamados a refletir esse mesmo amor: um amor que une, cura, fortalece e revela Cristo ao mundo. Que o Espírito Santo continue derramando esse amor em nossos corações, para que sejamos um só corpo, um só coração e uma só alma, para a glória de Deus.

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Coloque sua vida em ordem, os tempos serão difíceis


Vladimir Chaves

Vivemos dias em que a instabilidade e a incerteza se tornaram parte do cotidiano. Doenças inexplicáveis, guerras, o amor esfriando e a maldade se multiplicando; tudo isso revela algo maior: o mundo está sendo sacudido, e Deus está chamando a humanidade ao arrependimento.

Os tempos difíceis já começaram

A Palavra de Deus nos alertou com antecedência sobre o que estamos vivendo. O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, disse:

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis." 2 Timóteo 3:1

Essa dificuldade não está apenas na economia ou nas guerras, mas também no caráter das pessoas:

"Pois os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis..."  2 Timóteo 3:2-3

Essas características estão cada vez mais visíveis. O aumento da maldade, da frieza espiritual e da indiferença com o próximo é um sinal claro de que os tempos profetizados já chegaram.

Deus está sacudindo as nações

O profeta Ageu falou que viria um tempo de abalo, não apenas físico, mas também espiritual:

"Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, abalarei o céu, a terra, o mar e a terra seca; abalarei todas as nações..." Ageu 2:6-7

Estamos vendo terremotos, pandemias, crises financeiras e guerras como um grito de alerta: Deus está chamando a humanidade à reflexão e ao arrependimento. É hora de colocarmos nossa vida em ordem.

Arrependimento: o caminho para o recomeço

Deus não tem prazer na destruição do ímpio. Seu desejo é que todos se arrependam e vivam:

"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende..." Lucas 15:7

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor." Atos 3:19

O arrependimento verdadeiro é mais do que palavras, é mudança de vida, abandono do pecado, retorno à comunhão com Deus. É tempo de deixar de lado tudo que nos afasta do Senhor e buscar intimidade com Ele.

Uma vida em ordem diante de Deus

Jesus disse que o homem prudente é aquele que constrói sua casa sobre a rocha. A casa é a nossa vida, e a rocha é Cristo:

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha." Mateus 7:24

Colocar a vida em ordem significa buscar santidade, cultivar o amor, viver em obediência e manter os olhos em Cristo, mesmo quando o mundo parece desmoronar ao nosso redor.

O tempo está se esgotando

Jesus alertou sobre os sinais do fim:

"E ouvireis de guerras e rumores de guerras... porque se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores." Mateus 24:6-8

Esses sinais não são para causar medo, mas para despertar fé e arrependimento. Deus ainda está estendendo a mão. Mas o tempo é curto.

Volte-se para Deus enquanto é tempo

Você não pode controlar o mundo, mas pode decidir o que fará com sua alma. Hoje é o tempo de se voltar para Deus. Não espere que as circunstâncias piorem ainda mais. Coloque sua vida em ordem agora. Entregue seu coração a Jesus, arrependa-se, perdoe, viva com propósito.

"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Isaías 55:6

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