O Brasil conta agora com o
reforço de 8.449 ventiladores pulmonares entregues pelo governo do presidente
Bolsonaro, por meio do Ministério da Saúde, para auxílio no atendimento aos
pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e
no Distrito Federal. A compra e distribuição dos ventiladores pulmonares é
parte do apoio estratégico do presidente Bolsonaro no atendimento aos estados.
"Estamos levando
equipamentos, disponibilizando medicamentos e recursos humanos, no momento
certo e na quantidade necessária, onde é preciso”, destacou o ministro interino
da Saúde, Eduardo Pazuello.
Os ventiladores pulmonares
foram distribuídos da seguinte forma: Acre (170), Alagoas (185), Amapá (125),
Amazonas (222), Bahia (491), Ceará (268), Distrito Federal (250), Espírito
Santo (210), Goiás (413), Maranhão (281), Mato Grosso (216), Mato Grosso do Sul
(155), Minas Gerais (561), Pará (409), Paraíba (285), Paraná (544), Pernambuco
(205), Piauí (105), Rio de Janeiro (993), Rio Grande do Norte (274), Rio Grande
do Sul (486), Rondônia (248), Roraima (162), Santa Catarina (98), São Paulo
(838), Sergipe (140) e Tocantins (115).
A distribuição dos
ventiladores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de
responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. A pasta auxiliou
ainda a assistência hospitalar militar, entregando 70 equipamentos ao Ministério
da Defesa para o reforço das unidades de saúde das Forças Armadas.
As entregas levam em conta
a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente
nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. A aquisição destes
equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do
cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o
Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos
gestores locais do SUS.
O Ministério da Saúde
assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a
produção de 16.252 ventiladores pulmonares, sendo: 6.500 com a Magnamed, no
valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões;
3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no
valor de R$ 72 milhões; e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões. O esforço
brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre
fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta
tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme
a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças
que são importadas.