Cristo no centro ou o Evangelho se perde


Vladimir Chaves

As antigas heresias não desapareceram; apenas mudaram de aparência. O inimigo continua o mesmo, embora assuma novas formas.

Mas a arma para enfrentá-lo permanece a mesma: “Prega a Palavra, insta, a tempo e fora de tempo” (2Tm 4.2).

A verdade de Deus continua sendo a única luz capaz de dissipar as trevas do engano. As heresias prosperam quando os que conhecem a verdade escolhem o silêncio: seja por medo, conveniência ou indiferença.

O silêncio dos santos é o terreno fértil onde as mentiras crescem e ganham força.

Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo e reafirmemos com coragem: “Pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1.23).

O Evangelho não é uma mensagem de autoafirmação, mas de renúncia do eu. É preciso resistir à transformação dos púlpitos em palcos de autoajuda, onde o homem ocupa o centro e Cristo é apenas figurante.

A verdadeira pregação tem um único propósito: exaltar o Cordeiro e apontar para a cruz; não para o pregador, nem para o espelho.

Em nossos dias, o sincretismo religioso tenta diluir o Evangelho, misturando-o com filosofias humanas e crenças antigas. Essa mistura cria uma fé adulterada, na qual o santo e o profano convivem lado a lado.

Mas o apóstolo Paulo adverte: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21). O Evangelho não se mistura.

Seguir a Cristo exige exclusividade e entrega total, pois quem tenta conciliar o inconciliável acaba perdido na confusão espiritual desta geração.

Devemos também denunciar o mercado da fé, que transforma o nome de Jesus em marca e o altar em vitrine.

Desde os tempos apostólicos, Paulo já alertava sobre os que faziam da piedade uma fonte de lucro. Hoje, muitos pregam um cristianismo sem cruz, sem arrependimento e sem senhorio, um “evangelho do coach”, que vende bênçãos como produtos e transforma a esperança em negócio.

É a fé reduzida a mercadoria, onde o lucro vale mais que a verdade.

Outros ainda ensinam que a graça permite viver no pecado, mas Paulo responde: “Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum” (Rm 6.1-2).

A graça não é permissão para pecar, e sim poder para vencer o pecado. Um evangelho sem cruz é um evangelho sem Cristo.

Crer é apenas o início; é preciso obedecer e viver conforme a vontade de Deus, rejeitando tradições humanas disfarçadas de santidade.

Em meio a tantas vozes que tentam moldar a fé à cultura, o verdadeiro discípulo permanece firme na Escritura.

É tempo de despertar, empunhar a espada do Espírito e proclamar com ousadia: Cristo é o centro de tudo: ontem, hoje e eternamente.

sábado, 11 de outubro de 2025

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O descanso da alma que confia em Deus


Vladimir Chaves

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes habitar em segurança.” Salmo 4:8

Há uma paz que muitos não entendem e uma tranquilidade que não nasce da ausência de problemas, mas da presença de Deus.

É essa paz que Davi expressa no Salmo 4:8, em um versículo curto, mas cheio de profundidade espiritual.

Davi não escreveu essas palavras em um palácio confortável, mas em meio a tensões e ameaças reais. Ele conhecia o peso da perseguição, da traição e do medo. Ainda assim, termina o salmo dizendo que dorme em paz.

Isso revela algo extraordinário: a verdadeira paz não é ausência de guerra, mas confiança no meio dela.

Quando o coração está firmado em Deus, o barulho externo não tem poder para roubar o silêncio interior.

“Tu conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque ele confia em ti.” (Isaías 26:3)

O sono como expressão de confiança

Dormir é um ato de confiança. É reconhecer que não temos controle sobre tudo e, mesmo assim, entregar o controle a Deus.

Enquanto dormimos, não vigiamos a casa, não resolvemos os problemas, não sustentamos o mundo. E, ainda assim, tudo continua em ordem, porque Deus não dorme.

Por isso, Davi diz: “logo pego no sono”.

Ele não se deita ansioso, tentando resolver mentalmente o que só Deus pode fazer.

Ele descansa; e o descanso é uma forma silenciosa de adoração.

“Só tu me fazes habitar em segurança”

Essa é, talvez, a parte mais poderosa do versículo.

Davi reconhece que só Deus é a fonte da verdadeira segurança. Muros, exércitos ou riquezas podem falhar, mas quem habita em Deus habita seguro.

A segurança divina não é uma barreira física, mas um estado da alma, saber que, mesmo que tudo desabe lá fora, há um abrigo firme dentro de nós: a presença do Senhor.

Essa verdade é libertadora.

Quantas noites perdidas em ansiedade poderiam ser transformadas se, antes de dormir, entregássemos o coração ao cuidado de Deus?

A fé não elimina as tempestades, mas nos ensina a dormir durante elas.

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Cresce a presença de cultos evangélicos em universidades públicas brasileiras


Vladimir Chaves

Nos últimos meses, tem chamado atenção o aumento da visibilidade de encontros e cultos evangélicos promovidos por estudantes em universidades públicas de diferentes regiões do país. O que antes se restringia a pequenas reuniões em salas ou áreas abertas dos campi, hoje ganha mais organização e adesão entre jovens que buscam espiritualidade, acolhimento e apoio mútuo em meio à rotina acadêmica.

Em diversas instituições, grupos de oração e louvor passaram a se reunir com autorização das reitorias, seguindo as regras de uso dos espaços universitários. Esses encontros, muitas vezes realizados em praças internas ou auditórios, são organizados de forma voluntária por alunos e têm atraído a atenção de colegas, professores e servidores.

Embora não existam dados oficiais que comprovem um crescimento numérico nacional, reportagens e registros locais indicam que a presença de coletivos cristãos nas universidades está mais evidente. Essa expansão acompanha o avanço geral do número de evangélicos no Brasil, especialmente entre os jovens, segundo o Censo 2022 do IBGE.

Professores e funcionários têm observado com curiosidade essa movimentação, que para alguns representa um espaço alternativo de convivência e diálogo, fortalecendo laços de solidariedade no ambiente universitário.

O fenômeno revela um novo cenário cultural nas universidades brasileiras, onde a fé e a vida acadêmica encontram formas de convivência e expressão dentro do espaço público.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

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Alívio que o mundo não pode dar


Vladimir Chaves

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” – Mateus 11:28

Os dias atuais tem deixado as pessoas sobrecarregadas, preocupadas, ansiosas e tentando aparentar força enquanto, por dentro, estão em pedaços. Corremos atrás de sucesso, reconhecimento, dinheiro ou prazer, acreditando que, em algum momento, tudo isso preencherá o vazio da alma. Mas, no fim, o resultado é sempre o mesmo: cansaço e frustração

Jesus já conhecia essa realidade (a de uma geração oprimida por regras, cobranças e fardos) e antecipou a solução com um convite simples, porém poderoso: “Vinde a mim.”

Esse convite continua ecoando com força nos dias de hoje, mas muitos ainda não o ouvem. Buscam descanso em distrações, relacionamentos, vícios, terapias sem Deus ou filosofias que prometem paz sem arrependimento. O alívio até vem, mas é passageiro, e logo a dor retorna ainda mais forte.

Há também quem diga que crê em Cristo, mas não confia verdadeiramente n’Ele. Fala sobre fé, mas vive ansioso, como se tudo dependesse apenas de si. Esse é um dos maiores sofrimentos do nosso tempo: estar perto de Jesus com os lábios, mas longe d’Ele com o coração.

A verdadeira paz começa quando paramos de lutar sozinhos. Jesus nunca prometeu uma vida sem problemas, mas garantiu descanso em meio às lutas. O alívio que Ele oferece não é uma fuga da realidade, mas uma paz que sustenta em meio às tempestades.

Confiar em Cristo é abrir mão do controle e permitir que Ele conduza o caminho. É reconhecer que a solução para tudo não está em nós, mas n’Ele.

O mundo oferece soluções rápidas e passageiras. Cristo, porém, oferece uma paz verdadeira e duradoura.

Essa paz só é encontrada por quem aceita o convite que continua vivo e eterno:

“Vinde a mim.”

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As consequências do pecado sobre o corpo humano: entre a queda e a glorificação


Vladimir Chaves

O corpo humano, criado pelas mãos do próprio Deus, foi concebido em perfeita harmonia com o Criador e com toda a criação. Em Gênesis, o testemunho divino é claro: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Nessa condição original, o homem desfrutava de plena saúde física, equilíbrio emocional e comunhão espiritual, reflexos da vida divina que pulsava em seu ser. No entanto, com a entrada do pecado, essa harmonia foi rompida, e as marcas da Queda passaram a deteriorar não apenas a alma e o espírito, mas também o corpo.

O corpo, antes e depois da Queda

O pecado produziu uma ruptura trágica: o homem, que vivia pela vida de Deus, passou a experimentar a realidade da morte. A separação espiritual manifestou-se imediatamente; a vergonha, o medo e a culpa tomaram o lugar da inocência (Gn 3.6-10). Logo depois, a morte física tornou-se inevitável: o corpo, antes incorruptível, agora estava destinado ao pó (Gn 3.19). A degeneração, o envelhecimento e as doenças tornaram-se companheiros constantes da existência humana.

O corpo, que fora instrumento de adoração, tornou-se também testemunho da corrupção. Cada dor, cada ruga e cada limitação revelam não apenas a fragilidade humana, mas o eco do Éden perdido. O sofrimento físico, emocional e espiritual é, em última instância, uma expressão da desconexão entre o Criador e sua criatura.

O sofrimento como consequência e alerta

A dor não é apenas uma punição, mas também um lembrete da condição decaída do homem. A Bíblia mostra que o pecado afetou não só o corpo humano, mas toda a criação (Rm 8.20-22). A terra, que antes cooperava com o homem, agora resiste; o corpo, que antes era fonte de prazer santo e vida, agora é vulnerável à enfermidade, ao vício e à morte.

Contudo, há um agravante: o sofrimento humano não decorre apenas da herança do pecado original, mas também das próprias escolhas pecaminosas que continuam a corromper o corpo. A autodestruição moral e física, seja pelo abuso, pela promiscuidade ou pelo descuido, intensifica as feridas da Queda. O livre-arbítrio, dom preservado mesmo após o pecado, torna-se então o campo de batalha entre a carne e o Espírito (Gl 5.17).

Envelhecimento e autenticidade

Em uma sociedade que idolatra a juventude e teme a velhice, a Bíblia oferece um contraponto de sabedoria. O envelhecimento não é um castigo, mas um ciclo natural da existência sob o tempo. A velhice, quando vivida com fé e gratidão, é coroa de honra (Pv 16.31). A tentativa de negar essa realidade (marcada pela busca desesperada por aparência, prazer ou poder) revela, em essência, a resistência humana em aceitar as limitações impostas pela Queda.

A verdadeira sabedoria está em viver cada fase da vida com autenticidade e temor a Deus (Ec 12.13). O cristão maduro reconhece que a decadência do corpo não é o fim, mas parte de um processo que aponta para algo maior: a glorificação.

A esperança da glorificação

A Redenção em Cristo não é apenas espiritual; ela alcança o corpo. Aquele que foi formado do pó e manchado pelo pecado será transformado em incorruptibilidade. A esperança cristã repousa nessa promessa: “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” (Fp 3.21).

O corpo glorificado é o ponto culminante da salvação, o momento em que a criação volta a refletir perfeitamente a imagem de seu Criador. Nenhuma dor, enfermidade ou limitação permanecerá. “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap 21.4).

Reflexão

A história humana começa com um corpo perfeito e termina com um corpo glorificado. Entre esses dois extremos está o drama da Queda, vivido na carne, e a esperança da Redenção, recebida pela fé. Cada doença e cada cicatriz são lembretes de que vivemos em um mundo ferido, mas cada cura e cada sinal de graça são provas de que Deus ainda age para restaurar o que se perdeu.

O cristão, portanto, é chamado a olhar para o corpo não como um fim em si mesmo, mas como templo do Espírito Santo (1Co 6.19), instrumento de serviço e sinal da glória vindoura. Mesmo que o exterior se corrompa, o interior é renovado dia após dia (2Co 4.16). Assim, o corpo humano, antes símbolo da queda, torna-se, pela cruz, promessa viva da ressurreição, um testemunho de que, em Cristo, o pó voltará a brilhar em glória.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

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Apolo: aprendendo a crescer na fé nos dias de hoje


Vladimir Chaves

Em Atos 18.24–28 Apolo nos ensina que a eloquência sem plenitude espiritual é incompleta, e que a humildade para aprender é o caminho para o verdadeiro crescimento ministerial e que Deus usa tanto os que ensinam com sabedoria (como Priscila e Áquila), quanto os que se deixam instruir com humildade (como Apolo).

Conhecimento sem plenitude

Apolo era culto, eloquente e profundamente conhecedor das Escrituras, mas sua compreensão estava incompleta: ele conhecia apenas o batismo de João. Isso nos lembra que, mesmo nos dias atuais, saber muito não significa compreender tudo.

Em quais áreas da sua fé você ainda precisa aprofundar o entendimento da Palavra?

Aprender com amor

Priscila e Áquila, com cuidado e sabedoria, explicaram a Apolo o caminho completo de Deus, sem humilhar ou competir. Eles nos ensinam que ensinar e corrigir deve ser um ato de amor e não de disputa.

Você tem pessoas ao seu redor que podem ajudá-lo a crescer espiritualmente? Está aberto a aprender com elas?

Humildade para ser aperfeiçoado

Apolo aceitou ser instruído e não se ofendeu. Hoje, isso nos desafia: quão aberto estamos para ouvir e corrigir nossas falhas, mesmo quando sabemos muito ou somos reconhecidos?

Existe alguma área da sua vida ou ministério em que o orgulho esteja impedindo seu crescimento?

Crescimento e eficácia

Após receber o ensino, Apolo se torna um pregador ainda mais eficaz, fortalecendo os crentes e ensinando a verdade com clareza. A correção recebida com humildade aumenta nosso impacto e serventia.

Como você pode aplicar o que aprendeu recentemente para ajudar outros a crescerem na fé?

Zelo acompanhado de humildade

Nos dias atuais, a história de Apolo nos desafia a viver com zelo sem perder a humildade, usando nossos dons para edificar e não apenas para afirmar nosso valor pessoal.

Seus talentos estão sendo usados para glorificar a Deus ou apenas para impressionar as pessoas ao seu redor?

Fé ativa e dinâmica

Apolo nos lembra que a fé deve ser ativa e dinâmica, unindo ardor espiritual e disposição para aprender. Devemos permitir que nossos dons sejam aperfeiçoados para que o nosso serviço seja frutífero e transformador.

Que passos você pode dar hoje para permitir que Deus aperfeiçoe seus dons e transforme sua vida e a de outros?

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Discernindo a voz espiritual que te inspira


Vladimir Chaves

Muitos confundem emoção com unção, impulso com inspiração, e voz interior com a voz do Espírito Santo. Mas é preciso discernir: o Espírito Santo é santo, e jamais conduzirá alguém ao pecado, à injustiça ou à maldade. Ele é o Espírito da verdade, e não da mentira; da edificação, e não da destruição.

Jesus declarou: “Mas quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade” (João 16:13).

Isso significa que toda inspiração que conduz à mentira, à fofoca, ao roubo ou à difamação não vem de Deus, ainda que pareça justificada por emoções ou “boas intenções”. O Espírito Santo não age fora do caráter de Deus: e Deus é luz, em quem não há treva alguma (1 João 1:5).

Desde o Éden, o diabo tem se disfarçado de inspirador. Ele sussurrou à mente de Eva com uma aparente sabedoria:

“É certo que não morrereis... sereis como Deus” (Gênesis 3:4-5).

A tentação parecia um convite à elevação espiritual, mas era, na verdade, o início da queda moral da humanidade. Assim também ocorre hoje: quando alguém diz que “sentiu no coração” para falar mal de outro, ou “teve uma direção” para agir desonestamente, é preciso lembrar que nem todo sentimento vem do Espírito Santo.

“Se tendes inveja amarga e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica” (Tiago 3:14-15).

Ou seja, há uma sabedoria falsa, uma “inspiração” que nasce da carne e é soprada pelo inimigo. Ela disfarça o pecado de zelo, a maledicência de “preocupação”, a mentira de “justiça”. Mas no fim, tudo isso destrói, divide e mata, exatamente o que o diabo veio fazer (João 10:10).

O Espírito Santo gera frutos; o espírito do mundo, escândalos.

“o fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22-23).

Se algo que “te inspira” resulta em contenda, difamação ou injustiça, não é o Espírito Santo, mas o inimigo que está soprando em teus ouvidos.

A sedução da falsa espiritualidade

Infelizmente, muitos hoje se deixam guiar por “revelações” e “sentimentos espirituais” que não passam de impulsos carnais. Justificam o pecado com uma espiritualidade superficial, como se o Espírito Santo fosse cúmplice das suas vaidades e ressentimentos.

Se a Bíblia diz “não dirás falso testemunho” (Êxodo 20:16) e “não andarás como mexeriqueiro” (Levítico 19:16), então nenhuma “voz interior” que te incite a fazer isso pode ser divina.

“Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21).

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Brasil: Esperança e ética surgem com o crescimento evangélico


Vladimir Chaves

O crescimento do número de evangélicos no Brasil nas últimas décadas é um fenômeno que traz esperança para o futuro do país. De representar apenas 5% da população em 1970, hoje alcança cerca de 27% dos brasileiros, com projeções de chegar a quase 36% até 2026. Mais do que números, esse crescimento reflete o desejo da população por valores sólidos e princípios éticos pautados na fé cristã.

Um dos reflexos mais visíveis desse movimento é a Marcha para Jesus, que reúne milhões de pessoas em um ato de fé, adoração e unidade. Esse evento não apenas demonstra a força e a organização do movimento evangélico, mas também evidencia seu impacto positivo na sociedade, promovendo integração comunitária e fortalecendo a cidadania movida pela fé.

O papel social das igrejas evangélicas é ainda mais inspirador. Elas atuam diretamente nas comunidades, oferecendo suporte espiritual e social, assistência a famílias em dificuldades, oportunidades de emprego e iniciativas que fortalecem os laços familiares. Esse engajamento concreto contribui para a construção de uma sociedade mais solidária, justa e ética.

O crescimento evangélico no Brasil, portanto, não é apenas uma mudança demográfica, mas um sinal de resgate de valores e princípios que fortalecem o tecido social. Ele prova que a fé em Cristo pode ser um instrumento de transformação, esperança e renovação, trazendo à tona o melhor da solidariedade, da ética, do amor e do compromisso com o bem comum.

Em resumo, o movimento evangélico contribui para um Brasil mais consciente, unido e orientado por valores que podem reconstruir a confiança e o respeito entre os cidadãos, oferecendo um futuro mais promissor para todos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

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Adorando com o corpo segundo o Antigo Testamento


Vladimir Chaves

No Antigo Testamento, a adoração a Deus envolvia o corpo inteiro, visto como instrumento sagrado de expressão da fé. Gestos, movimentos e posturas transmitiam o que o coração sentia diante do Criador. Curvar-se, ajoelhar-se, erguer as mãos ou dançar demonstravam reverência, entrega e alegria, tornando visível a devoção.

Curvar-se diante de Deus era significativo. Em 2 Crônicas 7:3, o povo se prostrou com o rosto em terra ao ver a glória do Senhor no templo, simbolizando humildade e submissão. Ajoelhar-se, como em Salmos 95:6, expressava entrega e dependência de Deus. Dançar, como Davi em 2 Samuel 6:5, mostrava adoração alegre e jubilosa.

Erguer as mãos simbolizava rendição e confiança (Salmos 28:2), assim como a postura de Elias, rosto entre os joelhos, demonstrava intensa oração e humildade (1 Reis 18:42). Bater palmas era expressão de louvor coletivo (Salmos 47:1).

Outras formas de adoração corporal incluem prostrar-se (Gênesis 17:3; Josué 5:14), permanecer em pé para servir (Deuteronômio 10:8), rasgar as vestes em arrependimento (Joel 2:13), jejuar (Esdras 8:23; Jonas 3:5) e realizar purificações rituais (Êxodo 19:10; João 13:5). Quando alma, espírito e corpo se unem diante de Deus, a adoração torna-se completa, viva e transformadora.

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O abominável da desolação e os sinais dos dias atuais


Vladimir Chaves

Em Mateus 24:15, Jesus faz referência à profecia de Daniel sobre o “abominável da desolação” (Dn 9:27; 11:31; 12:11), uma das passagens mais misteriosas das Escrituras. Essa expressão aponta para um ato profano cometido em um lugar consagrado a Deus, simbolizando a corrupção da verdadeira adoração e a substituição da centralidade de Cristo por ídolos humanos. O altar, que representava o sacrifício perfeito de Jesus, seria profanado por algo que nega sua exclusividade como mediador entre Deus e os homens.

Historicamente, a profecia teve cumprimento parcial em 168 a.C., quando Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém, saqueou o templo e colocou uma estátua de Zeus sobre o altar sagrado, sacrificando um porco, símbolo do desprezo à santidade divina. Porém, Jesus afirmou que tal “abominação” voltaria a ocorrer, indicando um cumprimento futuro e espiritual dessa profecia.

Ao dizer: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação, de que falou o profeta Daniel, no lugar santo” (Mt 24:15; Mc 13:14), Cristo alertou para um tempo em que a rebelião contra Deus alcançaria novo auge. Em 70 d.C., o templo foi destruído pelos romanos, cumprindo parcialmente Suas palavras. No entanto, a profecia aponta para algo ainda maior: uma era de apostasia global, quando o homem se exaltará no lugar de Deus (2Ts 2:3-4).

Jesus descreveu também um período de grande tribulação, engano e sofrimento, precedendo sua volta (Mt 24:16-28). Falsos cristos e falsos profetas se multiplicariam, e o mundo mergulharia em uma crise espiritual e moral sem precedentes. Assim como Antíoco simbolizou a arrogância humana, o “abominável da desolação” retrata o espírito anticristão que hoje se manifesta de forma crescente, apagando a presença do verdadeiro Cristo até mesmo dentro das igrejas.

A advertência de Jesus permanece atual: a desolação começa quando o altar (símbolo da cruz e da adoração genuína) é substituído por cultos ao homem, ao poder ou à religião sem Cristo. Muitos púlpitos modernos refletem esse afastamento, onde pregadores se colocam acima de Deus e a mensagem da cruz é trocada por vaidade, soberba e prosperidade terrena.

O “abominável da desolação” não é apenas um evento passado ou futuro, mas um alerta espiritual presente. Ele nos lembra que o altar deve permanecer consagrado somente a Deus. Antes que o Rei volte em glória, o mundo ainda verá a rebelião humana atingir o auge, e apenas os firmados em Cristo permanecerão de pé no tempo da tribulação.

Um alerta para aqueles que trocam o culto de adoração a Deus por uma adoração a si mesmos; para os que tiram de Cristo a centralidade, a fim de se tornarem o centro.

“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Apocalipse 3:6)

terça-feira, 7 de outubro de 2025

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O verdadeiro servo de Deus não busca posição, mas propósito


Vladimir Chaves


“O homem não pode receber coisa alguma, se do céu não lhe for dada.” — João 3:27

Essas palavras de João Batista revelam uma das verdades mais profundas sobre a relação entre o homem e Deus: tudo o que temos e realizamos vem da graça divina. João as disse quando seus discípulos se incomodaram ao ver Jesus ganhando destaque. Enquanto muitos se perturbam ao perder espaço ou reconhecimento, João demonstrou humildade e discernimento espiritual, ele sabia qual era o seu papel no plano de Deus.

Ao afirmar que nada recebemos se não vier do céu, João destrói a ilusão de autonomia. O ser humano é, em essência, um recebedor, não o autor das bênçãos que possui. Nenhum talento ou posição é mérito exclusivo. Até a capacidade de sonhar e agir é dom concedido por Deus. Essa compreensão liberta o coração da vaidade e da competição, fazendo-nos reconhecer que cada pessoa ocupa o lugar que o próprio céu determinou.

O verdadeiro servo de Deus não busca posição, mas propósito. João sabia que sua missão era preparar o caminho e, por isso, declarou: “É necessário que Ele cresça, e que eu diminua” (Jo 3:30). Essa atitude não é fraqueza, mas maturidade espiritual. Quem entende que tudo vem de Deus deixa de disputar glórias e passa a viver com gratidão, paz e propósito.

Mas essa verdade soa estranha em nossos dias. Vivemos uma geração obcecada por visibilidade, títulos e aplausos, até dentro das igrejas. O púlpito se tornou vitrine, e muitos líderes, tomados pelo ego, buscam cargos e status como se o Reino fosse palco, e não altar. Quando o homem tenta tomar o que Deus não lhe deu, força portas erradas e carrega fardos que não lhe pertencem.

Tudo o que vem do céu é bom e chega no tempo certo; o que o homem conquista pela força é pesado e passageiro. A verdadeira sabedoria está em reconhecer a origem divina de cada dádiva e permanecer fiel ao que Deus confiou. João 3:27 nos chama à humildade de quem sabe que nada possui, mas é sustentado em tudo. Quem crê que tudo vem do céu vive com dependência, gratidão e serenidade, porque o que vem de Deus permanece, e o que não vem dEle, não faz falta.

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Corpo: do barro a maravilhosa obra de Deus


Vladimir Chaves


Ao longo da história, o ser humano tenta compreender a si mesmo pela razão e pela ciência. Contudo, mesmo com todo o conhecimento adquirido, permanece incapaz de entender plenamente sua própria natureza. A razão sozinha não explica o mistério da vida. Somente pela fé e pela revelação das Escrituras é possível compreender que fomos criados por Deus, de forma completa (corpo, alma e espírito) para refletir a imagem de Cristo.

Deus, em sua sabedoria, formou o homem do pó da terra (Gn 2.7). De algo simples, criou o complexo; de matéria inerte, fez brotar vida. Cada detalhe do corpo humano revela o poder do Criador, que continua a formar cada vida no ventre materno (Sl 139.13-15; Jr 1.5). Por isso, a vida é sagrada desde a concepção e deve ser tratada com reverência.

Contemplar a criação é reconhecer a grandeza divina. A harmonia do universo testemunha que crer em um Criador é mais racional do que acreditar nas narrativas do homem.

Deus não criou o homem por necessidade, mas por amor. Negar essa origem é esvaziar o sentido da existência e afastar-se da fonte da vida.

O corpo é para glória de Deus

O corpo humano é uma expressão da glória de Deus. O salmista declarou: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado” (Sl 139.14). Quando o homem reconhece que é obra das mãos de Deus, encontra paz e propósito; quando rejeita essa verdade, mergulha na confusão e na idolatria (Rm 1.18-32).

A história revela dois extremos: há quem despreze o corpo e há quem o idolatre. O cristão, porém, é chamado ao equilíbrio: cuidar do corpo sem transformá-lo em centro da vida. Ele deve ser instrumento de adoração: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31).

O corpo, feito do pó, só tem valor porque Deus nele soprou o fôlego de vida. É esse sopro que nos dá existência e propósito. Sem Ele, somos apenas matéria. Toda força, dom e habilidade procedem de Deus, e Nele está o verdadeiro valor do ser humano.

O corpo e a comunhão

Criado à imagem de Deus, o ser humano foi feito para viver em comunhão. Desde o princípio, Deus instituiu a convivência e a família (Gn 1.28). A solidão não faz parte do plano divino. Mesmo em tempos de tecnologia e comunicação virtual, nada substitui o contato humano, o abraço, o olhar e o serviço mútuo.

A fé verdadeira se manifesta por meio de ações concretas e relacionamentos reais (Tg 2.14-18). Da mesma forma, o corpo físico participa ativamente da vida da Igreja. O cristão é chamado à comunhão e à presença, porque o culto envolve corpo, alma e espírito: mãos que se levantam, vozes que louvam, corações que se rendem.

Embora os meios digitais possam “auxiliar” na adoração, o excesso de dependência deles pode esfriar o coração e distrair a mente. Deus deseja ser adorado com todo o nosso ser, corpo, alma e espírito (Rm 12.1).

Adorar ao Senhor é oferecer-lhe tudo o que somos. Quando o corpo é consagrado, a alma é rendida e o espírito é vivificado, o homem reencontra sua verdadeira identidade.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

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Aborto: um crime contra Deus e a vida


Vladimir Chaves

O ser humano não nasceu do acaso, mas do amor de Deus. Desde o princípio, está escrito: “O Senhor formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida” (Gn 2:7). Cada célula humana carrega esse sopro divino, uma assinatura invisível de Deus impressa em cada batimento, em cada centelha de existência.

Deus não terceiriza a criação da vida. Ele a tece com as próprias mãos. Jeremias ouviu isso da boca do Senhor: “Antes que te formasse no ventre, eu te conheci” (Jr 1:5). A vida não começa na fecundação, ela começa no propósito eterno de Deus.

A ciência, com toda sua soberba, apenas tropeça sobre o óbvio que a Escritura já revelou: a vida é intencional, sagrada e única. O encontro entre óvulo e espermatozoide não é um acaso biológico, é o início de uma história escrita por Deus, que o homem não tem autoridade para interromper. “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe” (Sl 139:16).

Por isso, o aborto não é mais que um procedimento médico. É um ato de profanação.

No ventre onde deveria pulsar a esperança, instala-se o silêncio da morte. E tudo isso, em nome de uma “liberdade” que esqueceu o sentido da palavra amor.

O aborto é o retrato cruel da decadência humana. E aos crentes o alerta, cuidado para não levantar as mãos no templo para louvar o Deus da vida, e nas eleições levantar homens e mulheres que com suas leis vão negar o sopro do Criador. O silêncio cúmplice de muitos cristãos é uma forma disfarçada de conivência com o mal.

Quem defende o aborto ou vota em políticos que o defendem carrega sobre si a mancha moral e espiritual dessa violência. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4:6).

Honrar a vida é honrar o Deus que a concedeu.

Porque cada ser humano (do embrião ao ancião) é uma prova viva de que o Eterno ainda sopra sobre o pó e continua dizendo: “Haja vida!”

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O retorno: o corpo à terra, o espírito a Deus e a alma aguarda o chamado


Vladimir Chaves

O que acontece depois do último suspiro? Onde vai a alma? O que ocorre com o corpo e o espírito? A Palavra de Deus não nos deixa sem resposta.

Desde o princípio, a Escritura ensina que o ser humano foi formado de duas realidades: o pó da terra e o sopro de Deus. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2:7).

Tricotomia: Assim, somos corpo, alma e espírito — criados para viver em comunhão com o Criador.

Mas quando a morte chega, essa unidade se desfaz. O corpo, feito de pó, retorna ao pó. “O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7).

O corpo se decompõe na terra, mas o espírito, o fôlego divino que nos deu vida, retorna Àquele que o concedeu.

A alma, entretanto, entra em um estado de espera. Jesus afirmou:

“Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que fizeram o bem, para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” (João 5:28-29)

Aqui, o Senhor revela que há um tempo determinado para o despertar de todos os que dormem. As almas dos que morreram aguardam esse grande dia.

Vemos também em Daniel 12:2: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.”

A Bíblia descreve a morte como um “sono”, não porque a alma deixa de existir, mas porque ela aguarda em repouso o momento da ressurreição. Jesus usou essa mesma linguagem ao falar sobre Lázaro: “Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo do sono” (João 11:11).

Para quem está em Cristo, a morte não é o fim; é um descanso à espera da voz que o chamará novamente à vida.

Enquanto isso, o espírito já está nas mãos de Deus. Quando Jesus expirou na cruz, entregou o seu espírito dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).

O espírito retorna ao Criador, e a alma repousa até o dia em que o Senhor ordenar: “Sai para fora!”

No grande dia do juízo, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. O apóstolo Paulo disse:

“Porque o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (1 Tessalonicenses 4:16)

Então, o corpo será transformado. O que era corruptível se revestirá de incorruptibilidade, e o que era mortal será revestido de imortalidade (1 Coríntios 15:52-53).

O ser humano, agora glorificado, viverá eternamente, uns para a vida com Deus, outros para a condenação eterna, conforme suas obras e fé.

Assim, segundo a Bíblia, o destino do ser humano após a morte se resume em três movimentos divinos:

O corpo volta ao pó.

O espírito retorna a Deus, de quem veio.

A alma repousa, aguardando o chamado do Filho de Deus no último dia.

E nesse dia, quando a trombeta soar e o céu se abrir, toda a humanidade ouvirá a voz do Criador. Os que viveram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna; os que o rejeitaram, para a condenação.

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A realidade invisível da batalha espiritual


Vladimir Chaves

A vida cristã é marcada por uma dimensão que os olhos humanos não podem ver, mas que afeta diretamente tudo o que somos e vivemos: a batalha espiritual. O apóstolo Paulo nos lembra que "a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais" (Efésios 6:12). Essa realidade significa que os maiores inimigos da fé não são pessoas, mas forças espirituais que tentam nos afastar de Deus.

Os espíritos que atuam contra a igreja

Esses espíritos malignos se movem de forma estratégica. O espírito de Jezabel procura seduzir e enfraquecer a igreja, levando servos de Deus a comprometerem sua fé e perderem sua autoridade espiritual (Apocalipse 2:20). O espírito de Mamon nos pressiona a viver pela lógica das riquezas, cultivando a avareza e a corrupção, para que nosso coração se apegue ao dinheiro e não ao Senhor. Jesus foi claro: "Não podeis servir a Deus e às riquezas" (Mateus 6:24).

Há também o espírito de Leviatã, que se manifesta em divisões, confusões e desentendimentos, tentando romper a unidade do corpo de Cristo. E o espírito de Dagom, ligado à idolatria, busca substituir a adoração verdadeira por falsos deuses, tradições humanas ou até mesmo pela exaltação de líderes. Mas a Palavra nos lembra: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás" (Mateus 4:10).

Chamados à vigilância e à resistência

Diante disso, o cristão não pode viver de forma distraída. Somos chamados à vigilância, para não ignorarmos os planos do inimigo (2 Coríntios 2:11). Mas também somos lembrados de que Deus não nos deixou desarmados. "As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas" (2 Coríntios 10:4). Pela oração constante, pelo estudo fiel da Palavra e pela fé viva em Cristo, temos autoridade para resistir ao maligno.

A vitória em Cristo

A boa notícia é que não lutamos sozinhos. A vitória já foi conquistada na cruz. Por isso, podemos enfrentar cada batalha com confiança, pois "maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).

Assim, a batalha espiritual não é apenas uma ideia distante, mas uma realidade diária. É no nosso lar, no trabalho, nas decisões, nos relacionamentos e até nos pensamentos que ela acontece. E é justamente aí que precisamos nos render a Cristo, vivendo em dependência do Espírito Santo. Porque quando estamos n’Ele, não apenas resistimos, mas também vencemos.

domingo, 5 de outubro de 2025

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