Aborto: um crime contra Deus e a vida


Vladimir Chaves

O ser humano não nasceu do acaso, mas do amor de Deus. Desde o princípio, está escrito: “O Senhor formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida” (Gn 2:7). Cada célula humana carrega esse sopro divino, uma assinatura invisível de Deus impressa em cada batimento, em cada centelha de existência.

Deus não terceiriza a criação da vida. Ele a tece com as próprias mãos. Jeremias ouviu isso da boca do Senhor: “Antes que te formasse no ventre, eu te conheci” (Jr 1:5). A vida não começa na fecundação, ela começa no propósito eterno de Deus.

A ciência, com toda sua soberba, apenas tropeça sobre o óbvio que a Escritura já revelou: a vida é intencional, sagrada e única. O encontro entre óvulo e espermatozoide não é um acaso biológico, é o início de uma história escrita por Deus, que o homem não tem autoridade para interromper. “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe” (Sl 139:16).

Por isso, o aborto não é mais que um procedimento médico. É um ato de profanação.

No ventre onde deveria pulsar a esperança, instala-se o silêncio da morte. E tudo isso, em nome de uma “liberdade” que esqueceu o sentido da palavra amor.

O aborto é o retrato cruel da decadência humana. E aos crentes o alerta, cuidado para não levantar as mãos no templo para louvar o Deus da vida, e nas eleições levantar homens e mulheres que com suas leis vão negar o sopro do Criador. O silêncio cúmplice de muitos cristãos é uma forma disfarçada de conivência com o mal.

Quem defende o aborto ou vota em políticos que o defendem carrega sobre si a mancha moral e espiritual dessa violência. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4:6).

Honrar a vida é honrar o Deus que a concedeu.

Porque cada ser humano (do embrião ao ancião) é uma prova viva de que o Eterno ainda sopra sobre o pó e continua dizendo: “Haja vida!”

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