O ser humano não nasceu do
acaso, mas do amor de Deus. Desde o princípio, está escrito: “O Senhor formou o
homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida” (Gn 2:7).
Cada célula humana carrega esse sopro divino, uma assinatura invisível de Deus
impressa em cada batimento, em cada centelha de existência.
Deus não terceiriza a
criação da vida. Ele a tece com as próprias mãos. Jeremias ouviu isso da boca
do Senhor: “Antes que te formasse no ventre, eu te conheci” (Jr 1:5). A
vida não começa na fecundação, ela começa no propósito eterno de Deus.
A ciência, com toda sua
soberba, apenas tropeça sobre o óbvio que a Escritura já revelou: a vida é
intencional, sagrada e única. O encontro entre óvulo e espermatozoide não é um
acaso biológico, é o início de uma história escrita por Deus, que o homem não
tem autoridade para interromper. “Os teus olhos viram o meu corpo ainda
informe” (Sl 139:16).
Por isso, o aborto não é mais
que um procedimento médico. É um ato de profanação.
No ventre onde deveria
pulsar a esperança, instala-se o silêncio da morte. E tudo isso, em nome de uma
“liberdade” que esqueceu o sentido da palavra amor.
O aborto é o retrato cruel
da decadência humana. E aos crentes o alerta, cuidado para não levantar as mãos
no templo para louvar o Deus da vida, e nas eleições levantar homens e mulheres
que com suas leis vão negar o sopro do Criador. O silêncio cúmplice de muitos
cristãos é uma forma disfarçada de conivência com o mal.
Quem defende o aborto ou
vota em políticos que o defendem carrega sobre si a mancha moral e espiritual
dessa violência. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” (Os
4:6).
Honrar a vida é honrar o
Deus que a concedeu.
Porque cada ser humano (do
embrião ao ancião) é uma prova viva de que o Eterno ainda sopra sobre o pó e
continua dizendo: “Haja vida!”
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