O Brasil atravessa uma das
fases mais sombrias de toda a sua história. A deterioração da educação, a
banalização da imoralidade, a destruição da família e a institucionalização da
injustiça já não são meras tendências, mas realidades que moldam a vida
nacional. E não é possível ignorar que essa decadência foi gestada, alimentada
e disseminada por projetos ideológicos da esquerda, que relativizam valores
eternos em nome de um “progresso” que na prática promove retrocesso moral e
social.
A educação, antes destinada
a formar cidadãos, tornou-se laboratório ideológico. O objetivo já não é
transmitir conhecimento, mas doutrinar. As salas de aula foram transformadas em
trincheiras onde princípios bíblicos, familiares e patrióticos são ridicularizados.
Professores que ousam defender valores são intimidados, enquanto a
relativização de tudo, da moral à biologia, é celebrada.
Na cultura, a degradação se
tornou espetáculo. A indústria musical, fortemente influenciada por ideologias
progressistas, promove abertamente drogas, prostituição e violência como se
fossem símbolos de liberdade. O que deveria ser arte se tornou propaganda da
decadência, moldando uma juventude que cresce sem referências sólidas,
vulnerável a uma vida de vícios e desespero.
A família, célula básica da
sociedade, é alvo de uma desconstrução sistemática. A esquerda não esconde seu
projeto de dissolver os alicerces que sustentam os lares. O que é sagrado se
torna motivo de piada; o casamento e a maternidade são tratados como opressão;
e valores que mantinham gerações de pé são atacados como “retrógrados”. O
resultado está diante de nós: lares desfeitos, crianças órfãs de pais vivos e
uma geração desorientada.
Na política, a deterioração
moral chegou ao limite. A corrupção, que sempre existiu, tornou-se sistema. O
aparelhamento do Estado, promovido e ampliado pela esquerda, institucionalizou
a injustiça: quem deveria aplicar a lei se converte em cúmplice de esquemas que
premiam criminosos e punem o cidadão honesto. O discurso de “justiça social”
foi sequestrado para justificar privilégios, perpetuar desigualdades e
alimentar projetos de poder.
Diante desse cenário, a
pergunta é inevitável: onde está a Igreja? Onde estão os cristãos que deveriam
ser voz profética em meio ao caos? O silêncio é cúmplice. A Palavra adverte:
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17).
A omissão de hoje será a ruína de amanhã.
Não é tempo de conformismo.
Paulo já dizia: “Não vos conformeis com este mundo” (Romanos 12:2). A
covardia não cabe no Evangelho. Deus nos chamou para sermos luz e sal (Mateus
5:13-14), não espectadores passivos da decadência. Calar-se diante do erro
para manter amizades, posições ou aplausos é negar a essência da fé.
Se a Igreja se acovardar,
entregaremos aos nossos filhos um Brasil sem valores, sem liberdade e sem fé.
Mas se tivermos coragem de resistir à mentira, denunciar a corrupção e
proclamar a verdade, ainda poderemos resgatar a esperança.
A esquerda pode continuar tentando impor sua agenda, mas a última palavra pertence a Deus e ao Seu povo fiel. O futuro do Brasil não será decidido apenas nas urnas ou nos palácios, mas também nos púlpitos, nos lares e na coragem de cada cristão em se posicionar.
Jesus foi claro: “Quem não é
por mim, é contra mim” (Mateus 12:30). Neutralidade não é opção. O
Brasil está à beira do abismo, e a responsabilidade de impedir a queda começa
com a Igreja de Cristo.
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