Receber Cristo não é apenas
uma escolha para o presente. É também abrir-se para uma esperança que
ultrapassa o tempo e nos conecta à eternidade.
A fé em Jesus não se resume
a conforto momentâneo. Ela nos dá certeza de que a morte não é o fim e de que
existe uma pátria preparada para os que permanecem firmes até o fim. Paulo
escreveu: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de
todos os homens” (1 Coríntios 15:19).
O cristão vive sustentado
pela promessa da ressurreição. É essa expectativa que nos dá força nas lutas do
dia a dia, porque sabemos que há uma glória futura reservada. Jesus nos
assegurou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fora, eu
vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14:2).
Quem tem essa esperança
aprende a não se apegar desesperadamente às coisas passageiras. Tudo aqui é
transitório. O verdadeiro tesouro está no céu, onde nem a traça nem a ferrugem
corroem.
Essa esperança é também
coletiva. A igreja vive aguardando o encontro com o Noivo, unida pelo mesmo
clamor: “O Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Apocalipse 22:17). Não
esperamos sozinhos; esperamos como família da fé.
Por isso, abrir-se para
Cristo é abraçar a eternidade. É viver com os olhos fixos na glória que virá e
com o coração firme na certeza de que o mal será derrotado e que seremos
completos Nele.
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