Cristo, nossa esperança eterna


Vladimir Chaves

Receber Cristo não é apenas uma escolha para o presente. É também abrir-se para uma esperança que ultrapassa o tempo e nos conecta à eternidade.

A fé em Jesus não se resume a conforto momentâneo. Ela nos dá certeza de que a morte não é o fim e de que existe uma pátria preparada para os que permanecem firmes até o fim. Paulo escreveu: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).

O cristão vive sustentado pela promessa da ressurreição. É essa expectativa que nos dá força nas lutas do dia a dia, porque sabemos que há uma glória futura reservada. Jesus nos assegurou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14:2).

Quem tem essa esperança aprende a não se apegar desesperadamente às coisas passageiras. Tudo aqui é transitório. O verdadeiro tesouro está no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem.

Essa esperança é também coletiva. A igreja vive aguardando o encontro com o Noivo, unida pelo mesmo clamor: “O Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Apocalipse 22:17). Não esperamos sozinhos; esperamos como família da fé.

Por isso, abrir-se para Cristo é abraçar a eternidade. É viver com os olhos fixos na glória que virá e com o coração firme na certeza de que o mal será derrotado e que seremos completos Nele.

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