A glória de Deus não é lugar para brincadeiras


Vladimir Chaves

Na sua primeira carta aos tessalonicenses, Paulo chega ao capítulo 4 trazendo uma orientação prática para a vida cristã. Ele reconhece que aqueles irmãos já estavam agradando a Deus, mas os incentiva a crescer ainda mais. A caminhada com Cristo é assim: não tem ponto final. Sempre somos chamados a amadurecer e a nos aproximar da vontade do Senhor.

Paulo é direto: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que vos abstenhais da imoralidade sexual”. Ele lembra que santidade não é uma opção, mas um desejo claro de Deus para seus filhos. A verdadeira vida espiritual não se mede por dons ou por palavras bonitas, mas por uma vida transformada. Estar na presença de Deus exige reverência, obediência e um coração separado para Ele.

Isso nos leva a refletir: não agradamos a Deus de qualquer maneira. É preciso atenção à forma como vivemos no dia a dia. O evangelho não é apenas discurso, é prática. Quem anuncia deve viver o que prega; quem ensina deve ser exemplo e o primeiro a colocar em prática a Palavra.

Por isso, 1 Tessalonicenses 4:1-3 nos mostra que a fé se evidencia no modo como vivemos. A santificação é a resposta de quem realmente deseja agradar ao Senhor. Ela não significa apenas evitar erros, mas também cultivar disciplina espiritual, depender da graça de Cristo e resistir a tudo que nos afasta de Deus. Viver para Ele não é buscar atalhos ou alimentar uma fé superficial, mas obedecer com fidelidade e crescer em maturidade.

Assim, somos desafiados a levar a vida cristã a sério. A presença de Deus não combina com superficialidade. Ele nos chama a uma santidade genuína, a um testemunho que fale mais alto do que palavras e a uma vida que, em cada detalhe, mostre que pertencemos inteiramente a Ele.

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