Religiosidade mata, só Cristo salva


Vladimir Chaves

A religiosidade é uma desgraça espiritual, uma obra maligna que veste a roupagem da santidade. É o engano mais perigoso, porque faz o homem acreditar que está salvo, quando na verdade caminha para a perdição eterna. A religiosidade é a maior arma de Satanás dentro das igrejas, porque ela não precisa do mundo para destruir, ela usa o altar como disfarce, a Bíblia como fachada e o nome de Deus como escudo para esconder pecados.

Foi contra isso que Jesus se levantou. Ele não chamou os fariseus de “irmãos em crise espiritual”, Ele os chamou de “raça de víboras”, “sepulcros caiados” e “guias cegos” (Mateus 23). Por quê? Porque a religiosidade cega, mata e condena. Ela coloca homens em posição de juízes, cria regras que Deus nunca escreveu, sufoca o Espírito e fecha o caminho da vida. É a capa perfeita da hipocrisia: belos por fora, mas podres por dentro; sorridentes no púlpito, mas corrompidos no secreto; zelosos na aparência, mas mortos na essência.

A religiosidade transforma o templo em mercado, o púlpito em palco e a adoração em espetáculo. Ela fabrica líderes sedentos de aplausos, crentes que vivem de títulos, igrejas cheias de tradição e vazias da presença de Deus. Ela não clama por arrependimento, mas por reconhecimento. Não exalta Cristo, mas exalta o homem. Não cura, não liberta, não salva. A religiosidade é a carruagem dourada que leva almas ao inferno.

Deus não procura religiosos, mas adoradores em espírito e em verdade. Deus não aceita máscaras, Ele exige rendição. Deus não se impressiona com palmas, Ele olha para corações quebrantados. Religiosidade é fumaça diante da glória de Deus, e todo religioso que não se arrepender será lançado no fogo eterno, porque aparência não engana Aquele que sonda os corações.

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