A religiosidade é uma
desgraça espiritual, uma obra maligna que veste a roupagem da santidade. É o
engano mais perigoso, porque faz o homem acreditar que está salvo, quando na
verdade caminha para a perdição eterna. A religiosidade é a maior arma de
Satanás dentro das igrejas, porque ela não precisa do mundo para destruir, ela
usa o altar como disfarce, a Bíblia como fachada e o nome de Deus como escudo
para esconder pecados.
Foi contra isso que Jesus se
levantou. Ele não chamou os fariseus de “irmãos em crise espiritual”, Ele os
chamou de “raça de víboras”, “sepulcros caiados” e “guias cegos” (Mateus 23).
Por quê? Porque a religiosidade cega, mata e condena. Ela coloca homens em
posição de juízes, cria regras que Deus nunca escreveu, sufoca o Espírito e
fecha o caminho da vida. É a capa perfeita da hipocrisia: belos por fora, mas
podres por dentro; sorridentes no púlpito, mas corrompidos no secreto; zelosos
na aparência, mas mortos na essência.
A religiosidade transforma o
templo em mercado, o púlpito em palco e a adoração em espetáculo. Ela fabrica
líderes sedentos de aplausos, crentes que vivem de títulos, igrejas cheias de
tradição e vazias da presença de Deus. Ela não clama por arrependimento, mas
por reconhecimento. Não exalta Cristo, mas exalta o homem. Não cura, não
liberta, não salva. A religiosidade é a carruagem dourada que leva almas ao
inferno.
Deus não procura religiosos,
mas adoradores em espírito e em verdade. Deus não aceita máscaras, Ele exige
rendição. Deus não se impressiona com palmas, Ele olha para corações
quebrantados. Religiosidade é fumaça diante da glória de Deus, e todo religioso
que não se arrepender será lançado no fogo eterno, porque aparência não engana
Aquele que sonda os corações.
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