Abra as portas para Jesus


Vladimir Chaves

Receber Cristo em nossa vida não é apenas um gesto religioso. É a decisão mais transformadora que um ser humano pode tomar. Ao permitir que Ele entre e permaneça, não estamos apenas acolhendo um hóspede, mas reconhecendo o Senhor da vida.

A fé não se resume a conhecer versículos ou frequentar cultos, mas a abrir o coração para que Jesus habite nele de forma plena, conduzindo pensamentos, escolhas e atitudes.

A Escritura nos mostra que Cristo não força a entrada em nossa existência. Ele se apresenta, chama e espera. Ele deseja ser recebido com liberdade, porque o amor não se impõe.

E quando aceitamos esse convite, a nossa história é reescrita. Aquele que antes caminhava em trevas encontra luz; o que estava em condenação descobre perdão; e o que vivia em inquietação passa a experimentar a paz que excede todo entendimento.

É um encontro que não se limita ao instante da decisão, mas que se prolonga em cada detalhe da vida. “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).

A presença de Cristo muda a forma como enxergamos o mundo. Os valores que antes guiavam as nossas escolhas (orgulho, medo, vaidade ou a busca incessante por prazer) perdem a força diante da realidade do Evangelho.

Descobrimos que a verdadeira alegria não está naquilo que se acumula, mas no que se recebe gratuitamente: o amor de Deus revelado em Cristo Jesus.

A vida, tão frágil e passageira, ganha sentido eterno quando é colocada nas mãos d’Ele. A paz que vem de Deus não é a ausência de dificuldades, mas a certeza da Sua companhia em meio a elas.

O lar que se abre para Cristo não se torna imune a tempestades, mas permanece firme porque está alicerçado na Rocha. “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24).

Os corações que o recebem descobrem que é possível atravessar tribulações com esperança, porque a presença do Senhor sustenta, consola e fortalece. A vida abundante que Jesus prometeu não é medida por riqueza ou conquistas terrenas, mas pela plenitude de viver reconciliado com Deus.

É a liberdade de não estar mais preso ao peso da culpa, nem escravizado pelos desejos que destroem, mas de caminhar em novidade de vida, guiado pelo Espírito.

Por isso, a decisão de abrir as portas para Cristo não pode ser tratada como algo secundário. É o chamado mais urgente que cada pessoa precisa ouvir.

Permitir que Jesus deixe de ser uma ideia distante e se torne realidade presente. Aceitá-lo não apenas como Salvador que perdoa pecados, mas como Senhor que governa e dirige.

E somente assim experimentaremos o que é viver em amor, em paz e em verdadeira felicidade; não como promessa vazia, mas como experiência real que transforma todos os aspectos da nossa vida.

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