Receber Cristo em nossa vida
não é apenas um gesto religioso. É a decisão mais transformadora que um ser
humano pode tomar. Ao permitir que Ele entre e permaneça, não estamos apenas
acolhendo um hóspede, mas reconhecendo o Senhor da vida.
A fé não se resume a
conhecer versículos ou frequentar cultos, mas a abrir o coração para que Jesus
habite nele de forma plena, conduzindo pensamentos, escolhas e atitudes.
A Escritura nos mostra que
Cristo não força a entrada em nossa existência. Ele se apresenta, chama e
espera. Ele deseja ser recebido com liberdade, porque o amor não se impõe.
E quando aceitamos esse
convite, a nossa história é reescrita. Aquele que antes caminhava em trevas
encontra luz; o que estava em condenação descobre perdão; e o que vivia em
inquietação passa a experimentar a paz que excede todo entendimento.
É um encontro que não se
limita ao instante da decisão, mas que se prolonga em cada detalhe da vida. “Se
alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).
A presença de Cristo muda a
forma como enxergamos o mundo. Os valores que antes guiavam as nossas escolhas (orgulho,
medo, vaidade ou a busca incessante por prazer) perdem a força diante da
realidade do Evangelho.
Descobrimos que a verdadeira
alegria não está naquilo que se acumula, mas no que se recebe gratuitamente: o
amor de Deus revelado em Cristo Jesus.
A vida, tão frágil e
passageira, ganha sentido eterno quando é colocada nas mãos d’Ele. A paz que
vem de Deus não é a ausência de dificuldades, mas a certeza da Sua companhia em
meio a elas.
O lar que se abre para
Cristo não se torna imune a tempestades, mas permanece firme porque está
alicerçado na Rocha. “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e
as pratica será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha” (Mateus 7:24).
Os corações que o recebem
descobrem que é possível atravessar tribulações com esperança, porque a
presença do Senhor sustenta, consola e fortalece. A vida abundante que Jesus
prometeu não é medida por riqueza ou conquistas terrenas, mas pela plenitude de
viver reconciliado com Deus.
É a liberdade de não estar
mais preso ao peso da culpa, nem escravizado pelos desejos que destroem, mas de
caminhar em novidade de vida, guiado pelo Espírito.
Por isso, a decisão de abrir
as portas para Cristo não pode ser tratada como algo secundário. É o chamado
mais urgente que cada pessoa precisa ouvir.
Permitir que Jesus deixe de
ser uma ideia distante e se torne realidade presente. Aceitá-lo não apenas como
Salvador que perdoa pecados, mas como Senhor que governa e dirige.
E somente assim
experimentaremos o que é viver em amor, em paz e em verdadeira felicidade; não
como promessa vazia, mas como experiência real que transforma todos os aspectos
da nossa vida.
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