A ilusão de querer Cristo sem abrir mão do mundo


Vladimir Chaves

A história do jovem rico em Mateus 19:16-30 é um alerta para todos os que desejam seguir a Cristo sem abrir mão das coisas que amam no mundo. Ele se aproximou de Jesus com o desejo da vida eterna, mas quando foi desafiado a renunciar ao que lhe dava segurança, retirou-se triste, porque suas riquezas eram sua prioridade.

Assim acontece com muitos hoje. Dizem acreditar em Deus, até cumprem alguns mandamentos, mas o coração continua preso ao que o mundo oferece. Buscam a salvação, mas não querem deixar bebidas, vaidades, orgulho, vícios, prazeres e relacionamentos que desagradam a Deus. Querem o céu, mas não abrem mão daquilo que alimenta a carne.

Jesus deixou claro que ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6:24). Ou Ele ocupa o primeiro lugar, ou as coisas do mundo tomarão esse espaço. Quem não consegue renunciar ao que parece bom neste mundo acabará perdendo o verdadeiro tesouro: a vida eterna com Cristo.

Ele mesmo declarou: “E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna” (Mt 19:29). Isso significa que seguir Jesus exige coragem para perder aqui, a fim de ganhar na eternidade. Nenhum prazer terreno pode se comparar com a recompensa prometida por Cristo.

O jovem rico é um retrato de muitos cristãos nominais que dizem amar a Deus, mas não querem pagar o preço da renúncia. O chamado de Jesus é radical e exclusivo: abandonar ídolos, renunciar às riquezas, deixar o orgulho e viver para Ele. Quem coloca Cristo como prioridade número um encontra o maior de todos os tesouros; a vida eterna.

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