Davi não pediu para ser rei.
Era apenas um pastor de ovelhas quando foi ungido por Samuel. Ainda assim,
antes de sentar-se no trono, enfrentou perseguições, exílios e quase perdeu a
vida nas mãos de Saul.
José também não pediu para
ser o filho preferido de Jacó, nem para receber a túnica colorida que o
diferenciava entre seus irmãos. Mas por causa dela (símbolo de favor) quase
morreu em uma cova e foi vendido como escravo para o Egito.
Ambos ilustram uma realidade
dura e, ao mesmo tempo, reveladora: às vezes, o simples fato de carregarmos
algo que Deus decidiu colocar em nossas mãos é suficiente para despertar
inveja, perseguição e ódio. Não por algo que fizemos, mas por aquilo que
representamos.
Essa verdade ecoa até hoje.
Talvez você não tenha pedido a posição em que está, o dom que carrega, a porta
que se abriu. Ainda assim, Deus quis lhe entregar. E, por isso, alguns não
suportam ver sua existência como um testemunho vivo da graça e da escolha
divina.
Jesus nos alertou:
“E sereis odiados de todos
por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus
10:22)
A rejeição, portanto, não é
sinal de que você está no caminho errado, mas muitas vezes de que está
exatamente onde Deus queria. Davi e José atravessaram desertos de rejeição até
ver o propósito se cumprir. Você também pode estar nesse processo, e a
fidelidade de Deus será o selo que confirmará cada promessa.


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