A presença de Deus me basta


Vladimir Chaves

Há momentos em que olho para trás e me recordo de tudo o que já quis conquistar: bens, reconhecimento, pessoas, sonhos. Em cada fase, busquei algo que acreditava poder me completar. Mas o tempo ensina, e o coração amadurece até compreender uma verdade simples e profunda: nada neste mundo é capaz de preencher o espaço que pertence somente a Deus.

O salmista expressou esse mesmo sentimento ao dizer:

“Quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti.” Salmo 73:25

Quando a presença de Deus se torna o nosso maior tesouro, tudo o mais perde o brilho, e até o sentido. Hoje entendo que o que realmente sustenta a alma não é o que possuímos, mas Quem habita em nós. É a presença do Espírito Santo que traz paz onde antes havia ansiedade, humildade onde reinava a vaidade, esperança onde existia vazio e propósito onde só havia confusão.

Jesus também nos ensinou essa prioridade:

“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33

Não é que Deus não queira nos abençoar com coisas boas; Ele quer. Mas, quando o amamos acima de tudo, deixamos de correr atrás do que é passageiro e passamos a descansar no que é eterno.

Hoje, talvez eu não tenha tudo o que um dia quis. Mas se tenho a presença de Deus, tenho tudo o que realmente importa.

“Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, à tua direita há delícias perpetuamente.” Salmo 16:11

A verdadeira riqueza não está no que conquistamos, mas em quem caminha conosco em cada passo. E quando Deus está conosco, nada mais é necessário, porque a presença dEle me basta.

sábado, 8 de novembro de 2025

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A consciência: o tribunal interior dado por Deus


Vladimir Chaves

Em meio a um mundo moralmente corrompido, onde os valores se confundem e o certo e o errado parecem perder seus contornos, é necessário voltar os olhos para um dom precioso concedido por Deus ao ser humano: a consciência.

A consciência é um tribunal interior, plantado por Deus no coração do homem, capaz de acusar, defender e julgar os próprios atos. Ela é a voz interior que ecoa na alma, aprovando quando fazemos o bem e repreendendo quando erramos. No entanto, essa voz só é verdadeiramente confiável quando é iluminada pela Palavra de Deus e guiada pelo Espírito Santo.

Desde o Éden, a consciência acompanha o ser humano. Antes do pecado, Adão e Eva viviam em pureza e paz, mas ao desobedecerem, seus olhos se abriram; e a consciência despertou, revelando a culpa e o medo (Gn 3.7-10). Foi o primeiro registro do incômodo da alma diante do erro. Assim também acontece conosco: quando pecamos, sentimos o peso interior de uma voz que nos chama ao arrependimento.

O salmista Davi conheceu bem esse tribunal interior. Depois de contar o povo, sua consciência o feriu, e ele confessou seu erro diante do Senhor (2Sm 24.10). Uma consciência pesada adoece a alma, traz angústia e rouba a paz (Sl 32.3-5). Mas a confissão sincera e o afastamento do pecado curam o coração e restauram a comunhão com Deus (Pv 28.13; Tg 5.16).

Infelizmente, muitos tentam silenciar a consciência com justificativas e autoengano; como fizeram Adão e Eva ao culpar o outro por sua falha (Gn 3.12-13). No entanto, a consciência é implacável: ela não se cala diante da verdade. A única forma de encontrar descanso é pela purificação no sangue de Cristo, que limpa a mente e renova o coração.

A Bíblia ensina que a consciência pode ser deformada quando não é submissa à Palavra (1Tm 4.2; Tt 1.15; 1Co 8.7-12). Por isso, precisamos mantê-la sensível e saudável por meio da oração, da comunhão com o Espírito Santo e do constante estudo das Escrituras.

A consciência atua no presente, no passado e até no futuro, avaliando intenções e atitudes (At 23.1; 24.16). Ela dialoga com nossos pensamentos e sentimentos, gerando o autoexame que o apóstolo Paulo recomendou: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo” (1Co 11.28). Esse exame interior nos conduz a um veredicto precioso: uma consciência limpa diante de Deus e dos homens (2Co 1.12).

Em tempos em que os padrões do mundo tentam silenciar a voz da verdade, precisamos fortalecer o discernimento moral do cristão. A consciência é um presente divino; mas só permanece confiável quando se submete à luz de Cristo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

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“Fostes comprados por preço” — Uma reflexão em 1 Coríntios 6


Vladimir Chaves

O apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto porque muitos cristãos estavam esquecendo o valor do testemunho e da pureza diante de Deus.

Eles brigavam entre si, levavam irmãos aos tribunais e viviam como se o evangelho não tivesse transformado suas vidas.

Por isso, Paulo os chama à consciência: “Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo?”

Como então não conseguem resolver pequenas questões entre irmãos?

A mensagem é clara: quando o cristão prefere a disputa à reconciliação, ele mostra que o amor foi substituído pelo orgulho.

Às vezes é melhor sofrer uma injustiça do que perder o caráter cristão diante do mundo.

O evangelho não nos ensina a “vencer discussões”, mas a “vencer o mal com o bem”.

Depois, Paulo lembra quem nós éramos antes de conhecer Cristo: pessoas presas em pecados, buscando satisfação em tudo o que desagrada a Deus.

Mas ele diz algo precioso: “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, santificados e justificados em nome do Senhor Jesus Cristo.”

O passado ficou para trás. A graça nos alcançou e nos fez novas criaturas. Porém, essa nova vida exige responsabilidade.

Em Corinto, alguns diziam: “Tudo me é permitido”, como se a liberdade cristã fosse um passe livre para fazer o que quiser.

Paulo responde com sabedoria: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.”

Em outras palavras, posso ter liberdade, mas nem tudo que é possível é bom. O que realmente convém é o que glorifica a Deus.

Nos versículos finais, Paulo nos lembra de algo profundo: nosso corpo pertence ao Senhor. Ele não é apenas um conjunto de ossos e carne; é o templo do Espírito Santo.

Fomos comprados por um alto preço (o sangue de Jesus) e, por isso, devemos viver de modo que cada atitude, palavra e pensamento revelem gratidão ao Salvador.

O convite de 1 Coríntios 6 é simples e poderoso:

Troque a disputa pela paz.

Troque o pecado pela santidade.

Troque o orgulho pela gratidão.

E lembre-se, todos os dias, que você pertence a Deus.

“Fostes comprados por preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Co 6:20)

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Hebreus 9:13-14: O Poder do sangue de Cristo que purifica e liberta a consciência


Vladimir Chaves

Muitos tentam lidar com o peso da culpa e da ansiedade buscando soluções externas. Alguns se esforçam para “fazer o bem” o tempo todo, outros se apoiam em práticas religiosas ou em aparências de espiritualidade; mas no fundo, continuam sentindo um vazio.

Esse mesmo problema já existia nos tempos bíblicos. No Antigo Testamento, o povo de Israel oferecia o sangue de animais como forma de purificação. Esses sacrifícios eram importantes, mas purificavam apenas o exterior, a “carne”, como explica a carta aos Hebreus. Eram rituais que simbolizavam a necessidade de perdão, mas não transformavam o coração.

Então veio Jesus.

E o que Ele fez mudou tudo.

“Se o sangue de bodes e touros purificava o corpo, quanto mais o sangue de Cristo, que se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para servirmos ao Deus vivo.” (Hebreus 9:13-14)

O sangue de Cristo não apenas limpa o passado, ele liberta a consciência. Ele remove a culpa, o medo e a distância entre o ser humano e Deus. É uma purificação que começa no interior e se reflete na vida exterior.

Enquanto o sangue dos animais apenas permitia que as pessoas participassem dos rituais, o sangue de Jesus nos convida a viver um relacionamento real com o Deus vivo.

Ele nos purifica “das obras mortas” (tudo aquilo que fazemos sem vida, sem fé, por costume ou aparência) e nos dá um novo propósito: servir com alegria e sinceridade de coração.

Hoje, o desafio continua o mesmo: não basta parecer limpo, é preciso ser transformado. Não basta praticar religião, é preciso ter relacionamento. Não basta fazer por obrigação, é preciso servir por amor.

O verdadeiro cristianismo não é uma tentativa de “compensar erros”, mas uma resposta de gratidão a um Deus que nos amou primeiro.

Quando entendemos o que o sangue de Cristo realmente fez, deixamos de tentar “nos purificar sozinhos” e passamos a viver com leveza, com a consciência limpa e o coração disponível para Deus.

O sangue de Cristo não veio apenas apagar nossos erros, veio nos dar uma nova razão para viver.

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Guarde sua mente: o que você pensa molda quem você é


Vladimir Chaves


Informações, opiniões e distrações nos cercam por todos os lados. A cada instante, nossa mente é bombardeada por notícias negativas, comparações nas redes sociais e preocupações com o futuro.

Em meio a tudo isso, a Bíblia nos orienta:

“Pensem em tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável e de boa fama.” (Filipenses 4:8)

Essa não é apenas uma frase bonita; é um princípio de saúde espiritual e emocional.

O que ocupa sua mente determina o que habita em seu coração e, consequentemente, o que guia suas atitudes.

Quando escolhemos pensar no que é verdadeiro, deixamos de alimentar a alma com boatos, mentiras e suposições.

Ao focar no que é respeitável e justo, encontramos direção e propósito para a vida.

Buscando o que é puro e amável, experimentamos paz, mesmo em meio a um mundo dominado pelo caos e pela discórdia.

E ao pensar no que é de boa fama, damos um testemunho silencioso, porém poderoso, de que Deus reina em nós.

Hoje, mais do que nunca, é preciso filtrar o que entra em nossa mente.

Nem tudo que é popular é saudável. Nem tudo que parece bonito na tela é verdadeiro.

O convite é simples e profundo: alimente seus pensamentos com o que aproxima você de Deus, não com o que o afasta dEle.

A verdadeira transformação não começa nas circunstâncias, mas na forma como pensamos sobre elas.

Por isso:

Quando o medo vier, pense na fidelidade de Deus.

Quando a ansiedade bater, pense nas promessas do Senhor.

E quando o mundo tentar empurrá-lo para a confusão, lembre-se: a paz de Deus guarda a mente daqueles que escolhem pensar nas coisas do alto.

O mundo tenta moldar sua mente, mas Deus quer renová-la. O que você pensa hoje define o tipo de pessoa que será amanhã.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

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Nem toda guerra merece espada


Vladimir Chaves

Neemias nos ensinou uma das maiores lições de sabedoria espiritual: nem toda guerra merece espada. Há batalhas que se vencem não com força ou palavras, mas com foco, silêncio e distanciamento.

Enquanto Neemias reconstruía os muros de Jerusalém, seus inimigos tentavam desviar sua atenção com provocações e ameaças. Eles gritavam do vale, mas Neemias permanecia firme no muro, trabalhando onde Deus o havia colocado. Ele respondeu:

“Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me convosco?” (Neemias 6:3)

Esse versículo mostra que quem tem visão não perde tempo com provocações. Quem sabe o propósito que Deus lhe deu, entende que há contendas que não precisam de voz, precisam de distância.

Há momentos em que o silêncio é mais poderoso que qualquer argumento. A Bíblia diz: “O tolo mostra de imediato o seu aborrecimento, mas o prudente ignora o insulto.” (Provérbios 12:16)

O sábio não desce do muro para discutir com quem quer distraí-lo. Ele continua construindo, porque sabe que a promessa é maior que o barulho ao redor.

Quem tem promessa não debate com tolos; constrói no meio do barulho, avança mesmo sob zombarias, porque sabe que a missão veio do céu. O ruído da sabedoria é firme e sereno, e a resposta do servo fiel é simples:

Não vim aqui para discutir ou disputar espaço; vim porque Deus me mandou — e estou apenas começando.

Quando Deus te dá uma missão, não perca energia com distrações. Continue no muro. O Senhor é quem luta por você:

“O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se.” (Êxodo 14:14)

Às vezes, vencer é ficar calado e permanecer no propósito. Neemias não precisou de espada; precisou de foco, fé e firmeza.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

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Por que cultivar bons pensamentos


Vladimir Chaves


Pensar o bem é como acender uma luz no invisível. Nossos pensamentos são sementes que, quando cultivadas com cuidado, florescem em atitudes, palavras e sentimentos que transformam o ambiente ao nosso redor. “Quem guarda a mente, guarda o coração; quem guarda o coração, guarda o destino.”

Cultivar bons pensamentos traz paz interior e estabilidade emocional. O apóstolo Paulo nos lembra em Filipenses 4:8-9 que devemos pensar em tudo o que é verdadeiro, justo, puro e amável. Quando a mente se volta para o bem, o coração descansa e a alma encontra equilíbrio.

Além disso, bons pensamentos afastam a ansiedade e fortalecem a fé, como ensina Jesus em Mateus 6:25-27. Ele nos convida a olhar para as aves do céu e os lírios do campo; lembrando-nos de que Deus cuida de cada detalhe da criação. Quando confiamos nisso, a preocupação perde força.

Ter uma mente saudável também protege contra a culpa e o remorso, conforme 1 Timóteo 1:5, onde Paulo fala de um coração puro e de uma boa consciência. Quem se alimenta de pensamentos retos evita cair em armadilhas interiores que roubam a paz.

Além disso, pensar o bem gera esperança e alegria mesmo em meio às lutas. Em Romanos 15:13, Paulo ora para que o Deus da esperança nos encha de alegria e paz à medida que confiamos n’Ele. É essa confiança que nos sustenta nos dias difíceis.

Por fim, uma mente positiva melhora até a saúde física e emocional, como ensina Provérbios 17:22: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.” A alegria e a fé produzem força e vitalidade, enquanto o pessimismo enfraquece o corpo e o espírito.

Pensar o bem é escolher viver com propósito, fé e equilíbrio. Quando a mente se volta para o que é bom, o coração se torna morada da paz, e o destino se ilumina com esperança.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

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O verdadeiro sentido do culto


Vladimir Chaves


O culto não é um evento social, um espetáculo nem um momento de entretenimento. É um encontro sagrado entre o ser humano e o Deus vivo. Nesse tempo, o coração deve se curva em reverência diante Daquele que é digno de toda adoração.

Quando Cristo deixa de ser o centro, o Espírito Santo se retira, pois Ele não opera onde a Palavra de Deus é ignorada. Sem a Palavra, o culto perde seu poder transformador; sem arrependimento, não há verdadeiro avivamento.

Vivemos um tempo em que muitos substituem a Bíblia por frases de efeito, versículos isolados ou mensagens centradas no ego humano. O púlpito, muitas vezes, se torna um palco onde se busca emocionar, mas não edificar; motivar, mas não confrontar. Há pregadores que falam sobre vitória, mas esquecem da cruz; prometem bênçãos, mas ignoram o arrependimento, e, assim, o culto perde seu propósito essencial.

O centro do culto precisa voltar a ser a Palavra de Deus. A fé genuína não nasce da emoção, mas da escuta atenta da verdade:

“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)

Por isso, é preciso discernimento. Devemos fugir de mensagens que agradam ao homem, mas esvaziam o Evangelho. O Espírito Santo não se manifesta onde a verdade é substituída por espetáculo, pois Deus procura adoradores que O adorem “em espírito e em verdade” (João 4:23).

A verdadeira adoração não depende de luzes, sons ou aplausos. Ela nasce de um coração quebrantado, de uma vida rendida e de uma mente alimentada pela Palavra. Que nossos cultos sejam simples, sinceros e cheios da presença de Deus; porque, quando a Palavra ocupa o centro, Cristo é exaltado, e o Espírito Santo age com poder.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)

“Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade.” (João 17:17)

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O que te impede de ser quem Deus te chamou para ser


Vladimir Chaves

Há momentos em que não é o inimigo que nos impede de avançar, somos nós mesmos. Pequenas atitudes repetidas, hábitos disfarçados de “jeito de ser”, acabam se tornando prisões que nos afastam do propósito de Deus.

Quando você se acostuma com o “depois eu faço”, está permitindo que o veneno da procrastinação roube o tempo e o destino que o Senhor planejou. A formiga de Provérbios 6:6-8 trabalha no tempo certo, aprenda com ela.

Reclamar sem mudar é alimentar o desânimo e treinar o cérebro para ver o pior. Assim como o povo no deserto (Êxodo 12), você pode até sair do Egito, mas o Egito não sai de você se a mente continuar presa à murmuração.

Guardar o que não usa e insistir em ciclos que já acabaram revela medo de deixar o novo de Deus chegar. Paulo nos ensina em Filipenses 3:13-14 a esquecer o que fica para trás e prosseguir para o alvo.

Se tratar como resto e esperar ser tratado como prioridade é incoerente. O respeito que você se dá será o mesmo que o mundo refletirá de volta. Você foi criado de forma maravilhosa (Salmo 139:13-14) — aja como quem sabe disso.

Repetir “eu sou assim mesmo” é o mesmo que selar a própria estagnação. “Assim como o homem imagina em sua alma, assim ele é” (Provérbios 23:7). Mude o discurso, e sua vida mudará junto.

Cercar-se de pessoas que vibram com sua versão antiga é permanecer preso ao passado. Caminhe com os sábios e se tornará sábio (Provérbios 13:20).

Não terminar o que começa revela imaturidade espiritual. Neemias não parou a reconstrução dos muros, ele disse: “Estou fazendo uma grande obra e não posso descer” (Neemias 6:3). Persevere até o fim.

Viver para agradar o mundo é viver sem direção. Quem não aprende a dizer “não”, vive dizendo “sim” ao caos (Isaías 30:21).

A preguiça é um inimigo silencioso: ela te ocupa com o que não importa e te arrasta para longe do propósito (Romanos 12:2).

Olhar para os outros é perder de vista o próprio caminho. “Cada um examine o seu próprio trabalho” (Gálatas 6:4-5). Compare-se apenas com quem você foi ontem.

Mudar dói, mas ficar parado dói mais. Cada atitude contrária à vontade de Deus é um atraso no processo de quem você nasceu para ser. Hoje é o melhor dia para recomeçar, com propósito, foco e fé.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

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Quando a consciência fala, é Deus tocando o coração


Vladimir Chaves

“Pois mostram a obra da lei em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” Romanos 2:15

Muitos tentam decidir o que é certo ou errado baseado apenas em sentimentos ou opiniões. Mas a Bíblia nos lembra, em Romanos 2:15, que Deus colocou a sua lei dentro de cada um de nós. Mesmo quem nunca leu as Escrituras sente, lá no íntimo, quando faz algo errado; é a consciência, esse “juiz interior” que nos acusa ou nos defende.

Essa voz silenciosa é a lembrança de que fomos criados à imagem de Deus. Ela nos chama de volta ao caminho certo quando erramos, e nos traz paz quando fazemos o que é bom. Mas, nos dias de hoje, muitas pessoas ignoram essa voz, distraídas por tantas opiniões, desejos e pressões do mundo.

Quando insistimos em não ouvir a consciência, ela vai se tornando fraca e insensível. E é aí que o pecado se disfarça de liberdade, e o erro parece normal. Por isso, precisamos alimentar a consciência com a Palavra de Deus, para que ela continue sendo uma bússola segura em meio a tantos enganos.

Deus ainda fala, e muitas vezes fala dentro de nós. Toda vez que sentimos aquele incômodo por algo errado, ou uma paz profunda por fazer o bem, é Ele nos lembrando: “A minha lei está escrita no teu coração.”

A consciência é um presente divino. Quando você a escuta, você ouve um pouco da voz de Deus.

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O verdadeiro sacrifício que agrada a Deus


Vladimir Chaves

(Reflexão sobre Salmo 50:9–23)

Muitas pessoas pensam que agradar a Deus é apenas frequentar cultos, cumprir rituais ou fazer promessas. Mas neste salmo, o próprio Deus deixa claro: Ele não precisa das nossas coisas, mas do nosso coração.

O Senhor diz que todos os animais, as montanhas e os campos já pertencem a Ele. Ou seja, Deus não precisa do que oferecemos, Ele quer quem oferece.

O que realmente toca o coração de Deus é uma vida grata, sincera e obediente. Quando o salmista escreve: “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças”, ele está dizendo que o verdadeiro culto é viver com gratidão, mesmo quando as coisas não estão bem.

Deus também convida: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”

Isso mostra que Ele quer intimidade e confiança, não apenas palavras bonitas.

Mas o salmo também traz um alerta. Deus fala aos que falam d’Ele, mas não vivem o que dizem. Pessoas que citam a Bíblia, mas desprezam a obediência, mentem, julgam e praticam o mal.

O Senhor vê tudo e, mesmo quando parece calado, não é porque aprova, é porque está dando tempo para o arrependimento.

No fim, Deus resume o que realmente importa:

“O que me oferece sacrifício de louvor, esse me glorificará; e ao que bem ordena o seu caminho, eu mostrarei a salvação de Deus.”

Essa é a essência da fé: louvar com a vida, andar em retidão e buscar a presença de Deus em todo tempo.

Não é o tamanho da oferta, nem a aparência da fé que agrada ao Senhor, mas um coração verdadeiro.

Quando vivemos com gratidão e sinceridade, nossa vida se torna o altar onde Deus é adorado todos os dias.

domingo, 2 de novembro de 2025

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O poder da obediência


Vladimir Chaves


Nem sempre é o barulho que traz a vitória, mas a obediência à voz de Deus. A história da queda das muralhas de Jericó nos ensina isso de forma clara. Não foi o som do grito do povo de Israel que fez as muralhas ruírem, mas o ato de obedecer exatamente ao que o Senhor havia ordenado.

“Então o povo gritou, e os sacerdotes tocaram as trombetas. E sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da trombeta, gritou com grande brado, e o muro caiu abaixo...” (Josué 6:20)

Antes do grito, houve dias de obediência silenciosa. O povo marchou em volta da cidade por seis dias, uma vez a cada dia, conforme a instrução divina. No sétimo dia, deram sete voltas e só então gritaram, no tempo determinado por Deus. O grito teve poder porque foi precedido pela submissão à Palavra.

Hoje, muitos gritam, oram alto, clamam, fazem campanhas... mas nada acontece, porque falta o principal: obedecer à Palavra de Deus. O Senhor não se move por barulho, mas por corações que o obedecem.

“Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1:19)

A obediência é o segredo que abre portas e derruba muralhas. O grito sem obediência é vazio, mas a fé que obedece em silêncio tem poder.

“Obedecer é melhor do que sacrificar.”  (1 Samuel 15:22)

Antes de gritar por uma vitória, pergunte-se: tenho obedecido ao que Deus me mandou fazer?

A muralha de Jericó não caiu por emoção, mas por submissão. O verdadeiro milagre acontece quando o povo deixa de agir por impulso e começa a agir por direção divina.

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Busque a Jesus enquanto se pode achar


Vladimir Chaves


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" Isaías 55:6

Vivemos tempos acelerados. Tudo é urgente: trabalho, compromissos, contas, redes sociais. Sempre há algo pedindo nossa atenção. Mas, no meio de tantas vozes, há uma voz mais suave, que continua chamando: “Vem a mim.”

Muitos pensam que podem buscar a Deus “quando sobrar tempo”, “quando se aposentarem”, ou “quando a vida estiver mais tranquila”. Mas a verdade é que a vida não espera. Os dias passam, as oportunidades vão embora, e o coração pode se endurecer com o tempo.

Deus ainda está perto, oferecendo perdão, paz e uma nova chance de recomeçar. Mas essa porta não ficará aberta para sempre. Não porque Deus deixe de amar, mas porque cada um de nós tem um tempo limitado aqui.

Buscar a Jesus não é se afastar do mundo, e sim viver com propósito dentro dele. É ter um coração em paz mesmo quando tudo está incerto. É encontrar sentido nas lutas e consolo nas lágrimas. É saber que, por pior que seja o dia, você não está sozinho.

Hoje, Ele te chama de novo. Não com imposição, mas com amor. Não com medo, mas com esperança. Não com condenação, mas com braços abertos.

Não espere o “momento certo”; o momento certo é agora.

Busque a Jesus enquanto ainda há tempo, porque Ele continua perto, pronto para transformar sua vida por completo.

sábado, 1 de novembro de 2025

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Toda a Escritura é inspirada por Deus


Vladimir Chaves

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça.” 2 Timóteo 3:16

Vivemos tempos em que a informação está em todos os lugares (redes sociais, notícias, opiniões, vídeos, podcasts). Todos falam, todos ensinam, todos “sabem”. Mas no meio de tantas vozes, é fácil se perder e esquecer qual delas realmente traz vida.

A Bíblia, muitas vezes esquecida ou vista apenas como um livro antigo, continua sendo a única palavra que não muda com o tempo. Ela é tão atual hoje quanto foi no dia em que foi escrita.

Quando Paulo disse a Timóteo que “toda a Escritura é inspirada por Deus”, ele estava lembrando que a Bíblia não é apenas um registro humano sobre Deus, mas uma revelação divina para o ser humano. É como se o próprio Deus tivesse soprado vida em cada palavra.

Nos dias de hoje, em meio a tantas ideias distorcidas sobre certo e errado, a Palavra de Deus continua sendo a bússola segura. Ela ensina quando precisamos aprender, repreende quando erramos, corrige quando nos desviamos e instrui quando queremos viver de forma justa.

Não há aplicativo, livro ou conselho humano que substitua o poder transformador das Escrituras.

Ler a Bíblia hoje é como abrir uma janela para o coração de Deus em meio à confusão do mundo.

Ela continua sendo a voz que diz: “Este é o caminho, andai por ele.” (Isaías 30:21)

Por isso, mais do que nunca, precisamos voltar à Palavra.

Não para apenas lê-la, mas para permitir que ela nos leia, que revele quem somos e quem Deus quer que sejamos.

Em tempos de tantas verdades fabricadas, a Bíblia permanece sendo a única verdade que liberta.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

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Quando os olhos não veem, a fé enxerga


Vladimir Chaves


A história de Eliseu em 2 Reis 6:14-17 é um lembrete poderoso de que há batalhas que não se vencem com os olhos, mas com o coração. Quando o servo do profeta se desesperou ao ver a cidade cercada por um grande exército inimigo, Eliseu permaneceu calmo. Ele sabia que havia algo maior acontecendo, algo que o olhar humano não podia alcançar.

Com uma simples oração, Eliseu pediu: “Senhor, abre os olhos dele para que veja.” E, de repente, o jovem enxergou os exércitos celestiais, carros e cavalos de fogo ao redor. O que antes parecia derrota se revelou como proteção divina.

Eliseu não empunhava espada, mas dobrava os joelhos. Sua força estava na presença e no poder de Deus, não naquilo que podia controlar. E naquele instante, os anjos ao redor pareciam sussurrar:

“Você nunca está sozinho.”

Assim também é conosco. Às vezes, tudo o que vemos são os inimigos, os problemas e as incertezas que nos cercam. Mas há um exército invisível lutando por nós, e um Deus que nunca nos abandona.

Enquanto aguardamos a volta do Senhor, que possamos lutar como Eliseu: não com força humana, mas com fé, oração e confiança naquele que vê o que nós não vemos. Porque mesmo quando tudo parece perdido, o céu ainda está em guerra a nosso favor.

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Tem muita gente com a lâmpada bonita, mas o azeite acabou faz tempo.


Vladimir Chaves

Muitos hoje vivem de aparência espiritual (palavras bonitas, gestos religiosos, postagens com versículos), mas o coração está vazio, sem comunhão, sem fogo, sem presença. A lâmpada até parece acesa por fora, mas o azeite, que simboliza o Espírito Santo, há muito se esgotou.

Jesus contou uma parábola sobre isso: “As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas com as suas lâmpadas.” (Mateus 25:3-4). Quando o Noivo chegou, apenas as que estavam preparadas, com azeite de reserva, entraram para as bodas.

Não basta ter aparência de fé; é preciso intimidade com Deus, vida no altar e constância na oração. O Senhor não se impressiona com o que é exterior; Ele vê o coração. “O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” (1 Samuel 16:7).

É tempo de reabastecer o vaso, de buscar mais da presença, de se encher novamente do Espírito Santo. Porque o azeite não é comprado com dinheiro, mas com entrega, arrependimento e busca genuína.

O apóstolo Paulo nos lembra: “Não apagueis o Espírito.” (1 Tessalonicenses 5:19). Manter a chama acesa exige renúncia, vigilância e amor constante por Jesus.

Quando o Noivo vier, e Ele virá, só vai brilhar quem manteve o fogo aceso, quem viveu não de aparência, mas de presença.

Reabasteça o vaso. O Noivo está às portas.

 

#Vigiai #PresençaDeDeus #AzeiteDoEspírito #FogoNoAltar   #DeusFala

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Halloween: Quando as trevas tentam se disfarçar de inocência


Vladimir Chaves

O chamado Halloween é, para muitos, apenas uma “brincadeira inocente”, mas, na verdade, é uma celebração com raízes profundas no paganismo. Sua origem remonta à antiga festa celta do Samhain, realizada há mais de 2.000 anos nas regiões que hoje conhecemos como Irlanda, Reino Unido e norte da França. Naquela época, acreditava-se que, na noite de 31 de outubro, o mundo dos mortos se misturava ao dos vivos; e, para se proteger, as pessoas acendiam fogueiras e usavam fantasias para espantar os espíritos.

Mas o que parecia proteção era, na verdade, invocação. O Halloween nasceu de uma celebração à morte, ao medo e às trevas, o oposto do que o Evangelho ensina.

“Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” (1 Tessalonicenses 5:5)

Uma cultura que exalta as trevas

Hoje, essa festa é apresentada de forma lúdica às crianças, com fantasias, doces e filmes divertidos. Mas por trás das máscaras e decorações há um ensino silencioso e perigoso: o de que o medo é divertido, que a morte é um jogo e que o mal pode ser tratado com leveza.

Ao celebrar o Halloween, direta ou indiretamente, muitos acabam exaltando a violência, a mentira, o sangue, o terror e o desprezo pela vida, valores totalmente contrários aos princípios do Reino de Deus.

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade...” (Isaías 5:20)

O que devemos ensinar às crianças?

As crianças cristãs devem aprender sobre a vida, a bondade, o amor e a luz de Cristo, e não sobre o medo e a escuridão. Jesus nos ensinou a sermos luz do mundo (Mateus 5:14) e isso significa refletir o caráter de Deus em tudo o que fazemos, inclusive nas festas que escolhemos participar.

Em vez de ensinar o medo, devemos ensinar a coragem que vem da fé; em vez de brincar com a morte, devemos celebrar a vida eterna que recebemos em Cristo.

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)


Um chamado à separação


O apóstolo Paulo nos alerta: “Que comunhão há entre a luz e as trevas?” (2 Coríntios 6:14)

O cristão é chamado a ser separado, a viver de modo diferente do mundo. Participar de festas que têm origem nas trevas é negar, ainda que de forma inconsciente, o Deus que é luz.

Não se trata de fanatismo, mas de discernimento espiritual. Uma sociedade que deseja preservar valores cristãos não pode celebrar o que nasceu para exaltar as trevas.

Enquanto o mundo veste fantasias e ri do medo, nós somos chamados a proclamar que Jesus venceu a morte. Ele é a verdadeira luz que dissipa toda escuridão.

“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

Em vez de ensinar nossos filhos a pedir “doces ou travessuras”, ensinemos a doçura do Espírito; o amor, a paz, a bondade e a fé.

Porque, no fim, quem celebra a luz jamais se encantará com as trevas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

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Cuidar da alma: o caminho para a paz presente e a glória eterna


Vladimir Chaves

Cuidar da alma é mais do que um dever cristão; é uma atitude essencial para quem deseja viver com estabilidade espiritual e desfrutar de uma eternidade repleta de alegria e paz. Assim como o corpo precisa de alimento e descanso, a alma precisa de atenção, comunhão com Deus e renovação diária na presença do Senhor.

Esse cuidado traz benefícios que se manifestam tanto agora, na vida presente, quanto na eternidade.

Benefícios no presente:

Perseverança nas provações.

Uma alma bem cuidada aprende a confiar e descansar no Senhor, mesmo quando tudo parece desabar ao redor. O cristão que cultiva sua vida interior encontra forças em Deus para enfrentar as adversidades com fé e esperança. Essa confiança firme não depende das circunstâncias, mas da certeza de que o Senhor está no controle de todas as coisas.

Sabedoria para viver segundo Deus.

A meditação e a obediência à Palavra produzem discernimento, autocontrole e sensatez. Quem dedica tempo à oração e ao estudo das Escrituras desenvolve um coração sábio, capaz de refletir o caráter de Cristo em suas atitudes e escolhas diárias. Assim, aprende a trilhar caminhos de justiça, bondade e amor, mesmo em meio a um mundo confuso e instável.

Paz e contentamento duradouros.

Jesus prometeu descanso às almas cansadas (Mt 11.29). Quem vive em comunhão constante com Ele encontra serenidade, gratidão e liberdade do medo. Essa paz interior é sinal de uma alma firmada na graça de Deus (Fp 4.7) — uma paz que não se abala diante das tempestades da vida, mas permanece porque tem suas raízes no amor divino.

Benefícios para a eternidade

Preservação para a vida eterna.

“Nós não somos dos que retrocedem para a perdição, mas dos que têm fé para a conservação da alma” (Hb 10.39). O cristão que zela pela sua fé e permanece firme em Cristo é guardado para o dia da redenção. A perseverança hoje garante a segurança de amanhã.

Comunhão plena com Deus.

O cuidado espiritual não é um fim em si mesmo, mas um caminho que conduz à meta suprema: a salvação da alma (1Pe 1.9). A recompensa maior é estar para sempre com o Pai, vivendo em perfeita comunhão, paz e adoração.

Participação na glória futura.

“E assim estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). O esforço diário para manter a alma saudável prepara o cristão para um futuro de glória e alegria eterna, onde não haverá dor, medo nem separação.

Cuidar da alma é investir no que realmente importa. É permitir que Deus molde o coração, fortaleça a fé e conduza à verdadeira paz; aquela que não depende das circunstâncias, mas brota de um relacionamento íntimo com o Criador.

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Separação não é rejeição, é propósito


Vladimir Chaves


“Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada impuro, e eu vos receberei.” (2 Coríntios 6:17)

Muitas vezes, o que parece rejeição é, na verdade, um ato de amor de Deus. Ele não está te excluindo, está te separando. Há momentos em que Deus nos retira de certos ambientes, relacionamentos e caminhos, não porque não somos bons o suficiente, mas porque não cabemos mais naquele lugar.

A separação dói, o afastamento confunde, e o silêncio de algumas pessoas pode machucar. Mas é nesse processo que Deus trabalha de forma mais profunda. Ele está te conduzindo a um novo nível, e nem todos poderão te acompanhar nessa jornada.

Quando portas se fecham, convites cessam e alguns vínculos se rompem, não veja como perda. Veja como direcionamento divino. Deus sabe o que está fazendo. Ele te prepara em silêncio, te fortalece no escondido e, no tempo certo, te manifesta para cumprir o propósito que Ele mesmo desenhou para a tua vida.

Não lute para permanecer onde Deus já te chamou para sair. O que Ele tem à frente é maior do que o que ficou para trás. Separação é o caminho da consagração, e consagração é o caminho da promessa.

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Persevere e não volte atrás.


Vladimir Chaves



Há momentos na vida em que a caminhada com Deus parece difícil. O vento sopra contra, as forças diminuem e, por um instante, pensamos em desistir. Mas a Palavra nos lembra algo precioso:

“Nós não somos dos que retrocedem para a perdição, mas dos que creem para a salvação da alma.” — Hebreus 10:39

Deus nos chama para seguir em frente, mesmo quando o caminho é estreito. Retroceder é abrir mão daquilo que já conhecemos: o amor, a graça e a fidelidade do Senhor.

Mas quem continua crendo, mesmo cansado, mostra que sua fé é viva e verdadeira.

A fé não é apenas acreditar quando tudo vai bem. É confiar quando tudo parece difícil. É permanecer firme, lembrando que Deus não esquece de quem anda com Ele.

Cada passo dado na direção certa é um ato de fé, e cada ato de fé aproxima mais do propósito de Deus.

Portanto, não volte atrás.

Não desista daquilo que Deus já começou em você.

Você não é dos que retrocedem.

Você é dos que creem, dos que perseveram, dos que alcançam a vida eterna.

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O poder do testemunho cristão, negligenciado em muitas igrejas


Vladimir Chaves

A Bíblia ensina que fomos chamados para sermos testemunhas de Cristo e que recebemos poder do Espírito Santo para cumprir essa missão. Cada pessoa que entregou a vida a Jesus tem uma história única: o momento do encontro com o Salvador, as transformações que Ele realizou e o caminho de fé que vem sendo trilhado desde então. Esse relato pessoal, conhecido como testemunho, é uma poderosa ferramenta de evangelismo; simples, verdadeira e profundamente impactante.

Infelizmente, em muitas igrejas, o testemunho tem sido negligenciado. A religiosidade e o formalismo de alguns líderes os fazem ignorar algo que a própria Palavra de Deus valoriza. Jesus, por exemplo, orientou um novo convertido a voltar para casa e contar o que o Senhor havia feito por ele (Marcos 5:18-19). O apóstolo Paulo também fazia o mesmo: por onde passava, compartilhava sua história de conversão, mostrando como Cristo o transformou (Atos 22:3-21; 26:12-29). E a mulher samaritana, após encontrar-se com Jesus, levou muitos ao Messias apenas com o poder do seu testemunho (João 4:39).

Esses exemplos mostram que o testemunho não é apenas uma lembrança pessoal; é uma mensagem viva do Evangelho. No entanto, muitos cristãos perdem o poder de sua pregação porque suas atitudes não refletem o Deus que anunciam. A vida fala mais alto que as palavras. Quando o comportamento contradiz a mensagem, o evangelismo perde força e credibilidade.

Por isso, a Bíblia nos chama a sermos “cartas vivas” (2 Coríntios 3:2-3), ou seja, pessoas em quem os outros possam ler a mensagem de Cristo através do modo de viver. Pedro também orienta que o testemunho silencioso de uma vida coerente pode ganhar até os corações mais duros (1 Pedro 3:1-2).

Devemos lembrar que uma boa mensagem pode ser contaminada pela má fama de quem a anuncia (Eclesiastes 10:1). Assim, o testemunho não é apenas o que dizemos, mas o que demonstramos em cada atitude, em cada escolha, em cada palavra.

O mundo precisa ver cristãos autênticos, que vivem o que pregam e que deixam a luz de Cristo brilhar através de suas histórias. O testemunho é mais que um relato, é uma prova viva do poder transformador de Jesus.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

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