O deputado
Sóstenes Cavalcante (PL‑RJ),
líder da bancada na Câmara, disse que o PL não abre mão da relatoria da CPMI do roubo dos aposentados,
destacando que foi o partido quem denunciou o esquema e o primeiro a cobrar
punição para os criminosos.
“Não abrimos mão da relatoria
da CPMI do roubo dos aposentados, fomos nós que denunciamos esse escândalo, fomos
nós que demos voz aos aposentados roubados. E seremos nós que vamos conduzir
essa investigação até o fim! Aqui não tem acordo, não tem covardia e não tem
recuo, quem roubou os idosos vai pagar, doa a quem doer” disse Sóstenes.
Por outro lado, o governo do
PT busca sabotar as investigações apossando-se da presidência e relatoria da
CPMI, e assim conduzir as investigações por caminhos que inevitavelmente terminará
em “pizza”.
A presidência da CPMI, assegurada
ao Senado tende a ficar nas mãos do governista senador Omar Aziz (PSD‑AM), que conta com o apoio
de David Alcolumbre, do centrão e do governo petista.
Já a relatoria que cabe a
Câmara indicar e que é pleiteada pelo PL, mas que enfrenta resistência do
presidente da Câmara, Hugo Motta, que sinaliza entregar a outro governista
ligado ao centrão.
O que isso significa?
A relatoria é estratégica:
pois quem detém esse cargo tem peso político para definir o escopo e o rito das
investigações, além de apresentar o parecer final das investigações. Motivo pelo
qual o PT tem interesse, objetivando blindar o governo e aliados.
O autor do requerimento da
CPMI do roubo dos aposentados foi o deputado federal André Fernandes (PL‑CE). O requerimento tem a
assinatura de 216 deputados e 40 senadores.
Objetivo da CPMI do roubo
dos aposentados:
investigar o roubo bilionário
dos aposentados, além das fraudes de benefícios através de laudos médicos
falsos, facilitação de aposentadorias indevidas, com a possível conivência de
servidores.
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