PL exige relatoria da “CPMI do Roubo dos Aposentados”, mas enfrenta resistência de Hugo Motta e da esquerda.


Vladimir Chaves



O deputado Sóstenes Cavalcante (PLRJ), líder da bancada na Câmara, disse que o PL não abre mão da relatoria da CPMI do roubo dos aposentados, destacando que foi o partido quem denunciou o esquema e o primeiro a cobrar punição para os criminosos.

“Não abrimos mão da relatoria da CPMI do roubo dos aposentados, fomos nós que denunciamos esse escândalo, fomos nós que demos voz aos aposentados roubados. E seremos nós que vamos conduzir essa investigação até o fim! Aqui não tem acordo, não tem covardia e não tem recuo, quem roubou os idosos vai pagar, doa a quem doer” disse Sóstenes.

Por outro lado, o governo do PT busca sabotar as investigações apossando-se da presidência e relatoria da CPMI, e assim conduzir as investigações por caminhos que inevitavelmente terminará em “pizza”.

A presidência da CPMI, assegurada ao Senado tende a ficar nas mãos do governista senador Omar Aziz (PSDAM), que conta com o apoio de David Alcolumbre, do centrão e do governo petista.

Já a relatoria que cabe a Câmara indicar e que é pleiteada pelo PL, mas que enfrenta resistência do presidente da Câmara, Hugo Motta, que sinaliza entregar a outro governista ligado ao centrão.

O que isso significa?

A relatoria é estratégica: pois quem detém esse cargo tem peso político para definir o escopo e o rito das investigações, além de apresentar o parecer final das investigações. Motivo pelo qual o PT tem interesse, objetivando blindar o governo e aliados.

O autor do requerimento da CPMI do roubo dos aposentados foi o deputado federal André Fernandes (PLCE). O requerimento tem a assinatura de 216 deputados e 40 senadores.

Objetivo da CPMI do roubo dos aposentados:

investigar o roubo bilionário dos aposentados, além das fraudes de benefícios através de laudos médicos falsos, facilitação de aposentadorias indevidas, com a possível conivência de servidores.

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