“Portanto,
quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus” (1 Coríntios 10:31).
Esse
versículo nos mostra que a vida cristã não se limita ao culto ou à oração. Tudo
o que fazemos: comer, beber, trabalhar, descansar e até sonhar, deve ser
conduzido com a consciência de que pertencemos ao Senhor e existimos para
glorificá-Lo. Essa visão confronta a mentalidade comum, que separa o “sagrado”
do “profano”, como se Deus estivesse interessado apenas em momentos
específicos.
O
conhecimento de Deus é o alicerce que sustenta essa forma de viver. Nossas
ações sempre refletem aquilo que cremos, e nossos desejos são moldados por
aquilo que conhecemos. Quem ignora quem Deus é acaba buscando sentido em si
mesmo ou nas circunstâncias, tornando-se vulnerável ao vazio. Mas quanto mais
profundo for o conhecimento do caráter divino, mais o coração encontra direção,
propósito e equilíbrio.
A
verdadeira felicidade não nasce da ausência de problemas, mas da certeza de que
a vida está alinhada à vontade de Deus. É por isso que o estudo diário das
Escrituras não deve ser visto como rotina mecânica, mas como alimento vital.
Assim como o corpo não pode permanecer saudável sem nutrição, o espírito não
pode se manter firme sem ser sustentado pela Palavra.
Quando
nossas motivações são guiadas pela verdade eterna, até mesmo os gestos mais
simples; uma refeição, um conselho, um ato de trabalho, se transformam em adoração.
Viver para glorificar a Deus não significa buscar perfeição humana, mas
permitir que cada pensamento, decisão e atitude revelem que pertencemos a Ele.
Quanto
mais conhecemos a Deus, mais desejamos que Ele seja exaltado em nós e através
de nós. Assim, a vida deixa de ser uma busca vazia de satisfação pessoal e se
torna uma jornada de plenitude e propósito na presença do Senhor.
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