Cristo alcança os que o mundo ignora


Vladimir Chaves


Aqueles que o mundo despreza, Jesus busca. Nas ruas, nos becos, nos corações quebrantados e invisíveis aos olhos humanos, o Evangelho se revela em sua força mais pura. Mateus 5:3-4 nos lembra: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” Enquanto o mundo rejeita, Cristo alcança; onde há exclusão, Ele abre caminhos de redenção.

Evangelho que não confronta é ilusão. Conforto sem cruz é mentira. Muitos buscam uma fé que apenas acalme, sem exigir mudança real. Mas Jesus não nos chamou para sermos fãs, e sim discípulos. Lucas 14:27 é claro: “E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.” Quem prega apenas alívio espiritual está pregando um Cristo domesticado.

A igreja enfrenta uma escolha: formar discípulos ou deixar que o mundo molde reféns. Romanos 12:2 diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Um discípulo é corajoso, ativo e transformado; um refém é confortável e acomodado. A igreja verdadeira chama à conversão, confronta a superficialidade e molda vidas segundo Cristo.

Alcançar os excluídos é uma convocação radical. Amar os rejeitados, enfrentar o pecado e proclamar a verdade sem meias palavras. Marcos 16:15 nos lembra: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Não há neutralidade, não há conforto permanente: ou a igreja forma discípulos que transformam o mundo, ou o mundo continuará formando reféns sem esperança.

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