É comum vermos pessoas
confundirem frequentadores de igreja com homens de Deus. A presença física no
templo pode ser apenas um hábito social, cultural ou até mesmo uma tentativa de
autopromoção.
A Bíblia deixa claro que há
uma diferença profunda entre ter aparência de piedade e viver, de fato, em
comunhão com o Senhor. O apóstolo Paulo advertiu:
“Tendo aparência de piedade,
mas negando-lhe o poder. Afaste-se também desses.” (2 Timóteo 3:5)
O próprio Cristo nos
alertou:
“Nem todo o que me diz:
‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a
vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7:21)
Muitos podem falar o nome de
Jesus, participar de atividades religiosas e até realizar grandes obras, mas
isso não significa que sejam homens de Deus. O que realmente conta é a prática
da vontade do Pai e uma vida frutífera diante Dele.
O homem da igreja pode ter
boa oratória, ocupar cargos de liderança e exercer influência entre os irmãos,
mas, se suas atitudes, palavras, decisões e estilo de vida não refletirem a
santidade e o amor de Deus, ele é apenas um frequentador. Já o homem de Deus
manifesta, no dia a dia, o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23).
Nos Evangelhos, vemos que os
fariseus eram extremamente zelosos na frequência ao templo e na observância de
tradições religiosas. Contudo, Jesus os repreendeu duramente, pois, apesar da
aparência de santidade, seus corações estavam longe de Deus (Mateus 23:27-28).
Assim, frequentar a igreja
não é garantia de salvação nem de intimidade com Deus. É possível estar próximo
das coisas de Deus e, ainda assim, distante do próprio Deus.
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