Quando Deus decide fazer
algo novo, Ele não constrói sobre as ruínas do velho. Ele remove o que está quebrado para edificar
algo completamente transformado.
As Escrituras dizem: “Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17). Isso significa que o
passado, por mais que tenha marcado nossa história, não é a base sobre a qual o
Reino de Deus se edifica em nós. Ele é o alicerce do antigo eu, e o antigo não
pode sustentar o peso do propósito eterno.
Há memórias que não são
lembranças saudáveis, mas algemas que mantêm a alma presa a dores, pecados ou
frustrações. A memória santificada edifica; a que não é, destrói. Quando
lembramos do passado sob a luz da graça, ganhamos força e gratidão. Mas quando revisitamos
memórias sem a perspectiva de Deus, ficamos acorrentados a mágoas,
ressentimentos e culpas.
O “novo” de Deus não chega
com barulho, mas com um sussurro suave na alma, como Elias experimentou ao
ouvir a voz do Senhor não no vento forte, nem no terremoto, nem no fogo, mas na
brisa suave (1 Reis 19:12). Deus planta o novo em silêncio, no terreno
fértil do coração rendido. É no secreto que Ele semeia, e é no tempo certo que
Ele fará florescer.
Portanto, para viver o que o
Senhor está preparando, é preciso soltar as algemas da memória não redimida,
permitir que Ele arranque as raízes do velho e acolher, com reverência, o
sussurro que anuncia o novo.
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