A Câmara Municipal de
Campina Grande aprovou, por unanimidade, o requerimento nº 1838/2017, de
autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), que requer à presidente do
Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), Dra. Kátia Santos Bogéa, maior agilidade na apreciação do processo
para o Registro de Patrimônio Imaterial da Feira Central de Campina Grande.
Segundo Olimpio, há
exatamente uma década, ou seja, no ano de 2007, a Prefeitura Municipal de
Campina Grande formalizou perante o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan) o pedido do registro de Património Imaterial da
Feira Central de Campina Grande no Livro dos lugares, seguindo os preceitos do
Decreto n° 3.551/2000, conforme o processo nº 01450.012500/2007-33. Ocorre que,
passados 10 anos, o IPHAN ainda não decidiu sobre o pedido formulado pela
Prefeitura de Campina: “A esperança para a sustentabilidade e a preservação da
Feira Central para as gerações futuras depende desse sonhado reconhecimento por
parte do IPHAN, pois certamente facilitará na captação de recursos para a tão
necessária revitalização”, ponderou Olimpio.
O parlamentar justificou
sua preocupação argumentando que, “a Feira Central é o espaço predileto dos
habitantes do Compartimento da Borborema, que compreende cerca de 100
municípios, para a compra de gêneros alimentícios e produtos regionais, o que
faz dela um singular centro de confluência de saberes e fazeres, ou seja, é um
lugar muito rico de manifestações sócio-artístico-culturais. É um verdadeiro
museu das tradições nordestinas a céu aberto. Ademais, a cidade de Campina
Grande nasceu nessa Feira, fato que ressalta também a sua importância
histórica.”
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