Investigado na “Operação
Lava Jato” o senador Eunício Oliveira (PMDB), foi eleito com folga para
presidir o Senado Federal no biênio 2017-2018.
Sem nenhum constrangimento 61 senadores sufragaram o nome do senador citado
na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações
Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5
milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
A doação teria sido
realizada, segundo Mello, por meio de contratos fictícios com empresas
indicadas pelo lobista Milton de Oliveira Lyra Filho, apontado pela
investigação como intermediário do pagamento de propina a senadores.
Já o ex-senador Delcídio
Amaral (ex-PT, hoje sem partido) disse em sua delação que Eunício faria parte
do grupo de parlamentares do PMDB que exercia influência em diretorias da
estatal em troca de propina. Delcídio ainda disse que Eunício colocava suas
empresas de prestação de serviços para operar junto à Petrobras e a diversos
ministérios.
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