Muitos não se afastam da
igreja por falta de fé, mas por causa da religiosidade pesada que encontram
dentro dela. São irmãos que um dia se aproximaram de Deus com sinceridade, mas
acabaram machucados por exigências humanas, cobranças exageradas e julgamentos
que nada têm a ver com o evangelho de Cristo.
Jesus já havia alertado
sobre isso quando disse que alguns líderes colocavam “fardos pesados sobre os
ombros dos homens” (Mateus 23:4). É exatamente isso que acontece quando a
igreja perde a simplicidade do evangelho e se torna um lugar mais de regras do
que de amor, mais de tradição do que de compaixão, mais de aparência do que de
verdade.
A religiosidade cria
rótulos, mas não cura feridas.
Exige perfeição, mas não
estende a mão.
Aponta erros, mas não
oferece perdão.
E assim, aos poucos, irmãos
cansados e feridos se afastam. Não porque deixaram de acreditar, mas porque já
não suportam carregar pesos que Deus nunca colocou sobre eles. A distância,
porém, não resolve a dor — apenas a esconde por algum tempo.
Mas há uma boa notícia:
Jesus não é a religiosidade que decepciona.
Ele é o descanso, e não o
peso.
É o acolhimento, e não o
julgamento.
É a restauração, e não a
cobrança vazia.
A fé verdadeira não é uma
coleção de obrigações, mas um relacionamento vivo com Cristo. E quem se afastou
por causa dos homens ainda pode encontrar n’Ele a cura para voltar a caminhar.
Não para uma igreja perfeita — ela não existe —, mas para uma comunidade que
aprende, cresce e busca refletir o amor de Jesus.
Porque, no fim, o que mantém
alguém perto de Deus não é a religiosidade, e sim o encontro real com o
Salvador.


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