Jesus não veio ao mundo para
fundar uma religião; Ele veio para trazer vida. Uma vida que transforma,
ilumina, cura e liberta. No entanto, muitos confundem religiosidade com fé
genuína. Jesus mesmo confrontou essa confusão ao dizer: “Eu vim para que tenham
vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10). A abundância não está na
aparência religiosa, mas na transformação prática do viver.
Os hipócritas são
especialistas em apontar o erro alheio, mas incapazes de olhar para dentro. Foi
por isso que Jesus declarou: “Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás
claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.” (Mateus 7:5). A
hipocrisia cria uma religião de fachada; bonita por fora, morta por dentro.
Há muitos frequentadores de
igrejas, pessoas que até confessam Jesus com os lábios, mas cuja vida permanece
um mar de miséria espiritual. Vivem desanimados, vazios, derrotados, porque não
entenderam que fé não é sentimento, nem emoção. Fé é obediência. Fé é prática.
Como diz Tiago: “A fé sem obras é morta.” (Tiago 2:17).
Essas pessoas vivem uma fé
sensorial, movida por entusiasmo momentâneo. Na igreja se arrepiam, se
emocionam, choram, falam em línguas, mas, ao sair, nada muda. Continuam
escravas das mesmas atitudes, dos mesmos pecados, das mesmas escolhas. Por quê?
Porque se recusam a obedecer a única coisa que Cristo exige: agir a fé.
A fé hipócrita é construída
sobre ilusões, autoengano e sentimentalismo. Parece sincera, mas não gera vida.
Jesus falou exatamente sobre isso: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu
coração está longe de mim.” (Mateus 15:8).
Somente uma fé verdadeira (aquela
que nasce de Deus) produz transformação real. É a fé que se revela no dia a
dia, na obediência, na mudança de caráter, na renúncia, na prática do bem, na
busca sincera pela vontade de Deus. É essa fé que converte, convence e
testifica: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus.” (Mateus 5:16).
Jesus não quer religiosos
emocionados, Ele quer discípulos obedientes.
Não quer lágrimas no culto,
quer mudanças na vida.
Não quer palco, quer
coração.
Não quer aparência, quer
verdade.
Porque a fé que realmente
vem de Deus não apenas se sente, ela transforma.


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