“Colapso” hídrico: Mais da metade dos açudes da Paraíba estão em estado crítico.


Vladimir Chaves

O Estado da Paraíba está prestes a enfrentar um colapso no abastecimento de água jamais visto em toda sua história. Dos 124 açudes que abastecem os municípios paraibanos e que são monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), 74 estão em fase critica com menos de 20% de sua capacidade total, ou secaram.


Açudes que secaram ou encontram-se com menos de 5% de sua capacidade:
Açude
% Volume total
Município
Algodão
0,0%
Algodão de Jandaíra
Bichinho
0,6%
Barra de São Miguel
Boqueirão do Cais
1,6%
Cuité
Canastifula II
1,2%
Borborema
Caraibeiras
0,0%
Picuí
Carneiro
2,4%
Jericó
Chupadouro I
0,0%
São João do Rio do Peixe
Chupadouro II
1,5%
Serra Redonda
Cordeiro
4,8%
Congo
Covão
0,2%
Areial
Emídio
0,6%
Montadas
Farinha
4,8%
Patos
Felismina Queiroz
4,8%
São Vicente do Seridó
Gurjão
4,4%
Gurjão
Jatobá II
2,6%
Princesa Isabel
Jenipabero
3,6%
São José da Lagoa Tapada
Jeremias
0,0%
Desterro
Lagoa do Meio
1,3%
Taperoá
Mamanguape
3,7%
São Sebastião de Lagoa de Roça
Milhão
0,0%
Puxinanã
Novo II
2,6%
Tavares
Olivedos
0,0%
Olivedos
Ouro Velho
0,0%
Ouro Velho
Pocinhos
0,0%
Monteiro
Poções
3,5%
Monteiro
Prata II
0,0%
Prata
Riacho das Moças
1,4%
Teixeira
Riacho de Stº Antônio
0,0%
Riacho de Santo Antônio
Riacho dos Cavalos
4,2%
Riacho dos Cavalos
Sabonete
1,3%
Teixeira
Santa Luzia
0,0%
Santa Luzia
Serra Branca I
0,6%
Serra Branca
Serrote
0,0%
Monteiro
Soledade
4,2%
Soledade
São José IV
0,0%
São José do Sabugi
São Mamede
4,8%
São Mamede
Taperoá II
0,0%
Taperoá
Vaca Brava
0,9%
Areia
Várzea
2,25
Varzea

Açudes com menos de 20% de sua capacidade total
Açude
%Volume Total
Município
Acauã
16,9%
Itatuba
Arrojado
11,8%
Uiraúna
Baião
17%
São José do Brejo do Cruz
Bastiana
8%
Teixeira
Bom Jesus
5,7%
Carrapateira
Brejinho
19,3%
Juarez Távora
Campos
8,7%
Caraúbas
Capivará
13%
Uiraúna
Curimataú
7,4%
Barra de Santa Rosa
Engenheiros Arco Verde
10,2%
Condado
Engenheiros Ávidos
10,25
Cajazeiras
Epitácio Pessoa
19,3%
Boqueirão
Escondido
13,9%
Belém do Brejo do Cruz
Gamela
5,75
Triunfo
Jandaia
8,8%
Bananeiras
Lagoa do Arroz
9,8%
Cajazeiras
Livramento
17,2%
Livramento
Mucutu
8,6%
Juazeirinho
Mãe D’água
10%
Coremas
Namorado
10,8%
São José do Cariri
Paraíso
17,5%
São Francisco
Pirpirituba
18,6%
Pirpirituba
Poleiros
8,6%
Barra de Santa Rosa
Santa Inês
10,4%
Santa Inês
Santo Antônio
10,9%
São Sebastião de Umbuzeiro
Serra Branca II
8,4%
Serra Branca
Serra Vermelha I
19,1%
Conceição
Sumé
19,3%
Sumé
São Francisco II
6,6%
Teixeira
São Gonçalo
10,5%
Sousa
São José III
17,5%
São José dos Cordeiros
Taperoá
7,45
Belém do Brejo do Cruz
Tauá
17,1%
Cuitegi
Vídeo
18,6%
Conceição
Várzea Grande
6,8%
Picuí

segunda-feira, 11 de maio de 2015

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“Colapso” hídrico: Apenas 18 açudes da Paraíba estão com reservas segura.


Vladimir Chaves

Dos 124 açudes que abastecem os municípios paraibanos, apenas 18 mananciais estão com sua capacidade de armazenamento acima de 50%.

São eles:

Açude
%Volume Total
Município
Açude Cafundó
95%
Serra Grande.
Glória
52%
Jurú
Gramame\Mamuaba
79%
Conde.
Jangada
82,6%
Mamanguape
José Rodrigues
53,4%
Campina Grande
Marés
94,4%
João Pessoa
Cochos
57%
Iguaracy
Catolé I
77%
Manaíra
Pilões
50,8%
São José do Rio do Peixe
Pimenta
61,8%
São José de Caiana
Poço Redondo
78,1
Santana dos Garrotes
Santa Rosa
66%
Brejo do Cruz
Suspiro
50,1%
Serra da Raiz
São José I
50,1%
São Jose de Piranhas
São José II
76,5%
Monteiro
São Sebastião
58%
São Sebastião de Lagoa de Roça
São Salvador
83.8%
Prata
Tavares II
82,8%
Tavares

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Hugo Mota defende que relator da CPI deixe o cargo caso testemunhe em favor do ex-tesoureiro do PT


Vladimir Chaves

Diante do constrangimento causado com a indicação do relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio (PT-RJ), como testemunha de defesa do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse ser “incompatível” e “inaceitável” que um integrante da CPI aceite a função. 

Para Hugo Motta, o relator terá que deixar os trabalhos da CPI caso passe a atuar como testemunha de defesa de Vaccari, acusado de ser um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras. O presidente da comissão defende que Luiz Sérgio tenha um posicionamento “claro e imediato” sobre a indicação de Vaccari sob pena de colocar sob suspeição os trabalhos da CPI.

Na quinta-feira, Vaccari indicou como testemunha de defesa no processo que responde decorrente da operação Lava-Jato o deputado Luiz Sérgio, além do ex-governador do Rio Grande Sul, Tarso Genro, e o deputado Sibá Machado, líder do PT na Câmara.

Como relator da CPI da Petrobras, cabe a Luiz Sérgio investigar a conduta dos suspeitos de corrupção na estatal e preparar o relatório com as conclusões da comissão, inclusive recomendando punição e até mesmo prisão de investigados, incluindo de Vaccari.

Na ocasião, Luiz Sérgio (PT-RJ) disse que a indicação de seu nome como testemunha de defesa no processo causa constrangimento. O deputado afirmou que irá analisar a situação junto ao departamento jurídico da Câmara para saber se isso traz algum impedimento.

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Morre senador Luiz Henrique


Vladimir Chaves

Um infarto fulminante pôs fim à vida do senado Luiz Henrique Silva (PMDB-SC), que também foi prefeito de Joinville por três mandatos, deputado federal, deputado estadual, governador de Santa Catarina por duas vezes (entre 2003 e 2010).

Luiz Henrique tinha 75 anos. Deixa mulher, duas filhas e uma grande lacuna no Senado Federal, onde foi capaz de unir, à unanimidade, o respeito dos seus pares, pelas qualidades de homem probo, reto, atento e comprometido com a causa pública.

O corpo do senador será velado nesta segunda-feira, 11, na Assembleia Estadual de Santa Catarina, em Florianópolis. O enterro está marcado para às 16h30, no Cemitério Municipal de Joinville.

O Senado Federal decretou luto oficial por três dias e parlamentares.

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Ministério Público Federal denuncia pastor evangélico por intolerância religiosa


Vladimir Chaves

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) denunciou pastor evangélico que quebrou objetos e imagens de entidades sagradas das religiões de matrizes africanas, fotografou o ato e publicou em seu perfil na rede social Orkut. Os objetos estavam num terreiro de umbanda e o acusado confessou ter quebrado uma das imagens para “acomodá-la melhor” no interior de um veículo modelo F-4000, a fim de transportá-la. Os fatos ocorreram em 2012.

Na ação, o Ministério Público Federal aponta que numa das fotos o pastor aparece segurando um machado e uma imagem e faz pose para a foto, com uma mão levantada, insinuando que quebraria aquela imagem. Há toda uma sequência de fotos que retratam sempre a mesma conduta de profanação das imagens de religião diferente da professada pelo denunciado. “Ele não só pratica como também incita a discriminação religiosa aos adeptos das religiões de matrizes africanas”, argumenta o procurador regional dos direitos do cidadão, José Godoy Bezerra de Souza, que assina a denúncia.

Ao ser questionado sobre a publicação das fotos na rede social, o pastor denunciado justificou que a intenção era divulgar, entre os membros da igreja. Porém, a divulgação das imagens não ficou restrita apenas aos contatos da rede social do denunciado, ganhando repercussão e discussão regional, através de páginas na internet, como também em outras redes sociais.

Para o Ministério Público, restou comprovada a violação da garantia dada pela Constituição Federal que estabelece em seu artigo 5º, inciso VI a “liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. 

“Ora, esta garantia fundamental foi explicitamente violada pelo denunciado, na medida em que este, em local, que já foi espaço para culto da religião umbanda, praticou atos discriminatórios, proferindo insultos às entidades sagradas da religião profanada”, argumenta José Godoy.

Apuração da autoria - O procedimento para apurar o fato teve origem a partir de representação feita à ouvidoria do Ministério Público Estadual, que recebeu e encaminhou a notícia dos fatos ao Ministério Público Federal, em razão da competência deste para apurar crimes cometidos através da internet. O MPF instaurou procedimento, requisitou à Polícia Federal a apuração dos fatos, cujo resultado serviu de base para o ajuizamento da ação penal.


Para o Ministério Público, diante das informações colhidas no inquérito policial, estão comprovadas a autoria e materialidade (existência real do acontecimento) do crime. O MPF pede que a Justiça condene o denunciado à pena de 1 a 3 anos de reclusão e multa, conforme o artigo 20 da Lei n.º 7.716/89. O artigo prevê punição para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

domingo, 10 de maio de 2015

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