Há momentos em que o
silêncio é a nossa maior sabedoria.
Não porque não tenhamos o
que dizer, mas porque entendemos que responder a tudo é perder tempo com o que
não edifica.
Neemias, enquanto
reconstruía os muros de Jerusalém, foi criticado, zombado, ameaçado e até
difamado. Sambalate, Tobias e Gesém fizeram de tudo para desanimá-lo. Queriam
desviá-lo do foco, provocar uma reação, gerar confusão.
Mas Neemias sabia: quem é
guiado por Deus não se distrai com as vozes do desânimo.
A resposta dele é um exemplo
de maturidade espiritual:
“Estou executando um grande
projeto e não posso descer.” (Neemias 6:3)
Neemias não desceu ao nível
dos que queriam paralisá-lo. Ele continuou firme; com os olhos no propósito e o
coração em Deus. Se tivesse parado para se justificar, talvez os muros jamais
tivessem sido concluídos.
Com discernimento
espiritual, aprendemos que há momentos em que é preciso “ser surdo” às vozes
erradas.
Quando alguém tenta te
desestimular, a melhor resposta é abrir a Bíblia, e não a boca. A Palavra de
Deus se torna a chave que fecha nossos ouvidos para o que não vem do alto.
“O Senhor lutará por vocês;
tão somente acalmem-se.” (Êxodo 14:14)
“Aquietai-vos e sabei que eu
sou Deus.” (Salmo 46:10)
Esses versículos nos lembram
que o silêncio também é um ato de fé.
É dizer: “Deus, eu confio
que Tu estás no controle, mesmo quando tentam me fazer parar.”
Com silêncio e perseverança,
o inimigo perde o controle da narrativa. Quem é guiado por Deus não precisa
provar nada, os frutos do propósito falam por si.
Ore por discernimento
espiritual, pois é ele que nos capacita a entender que o silêncio do justo é
mais poderoso do que mil palavras de defesa.
Quem confia em Deus não
precisa se justificar; precisa apenas permanecer fiel até que o propósito se
cumpra.
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