O poder do silêncio guiado por Deus


Vladimir Chaves

Há momentos em que o silêncio é a nossa maior sabedoria.

Não porque não tenhamos o que dizer, mas porque entendemos que responder a tudo é perder tempo com o que não edifica.

Neemias, enquanto reconstruía os muros de Jerusalém, foi criticado, zombado, ameaçado e até difamado. Sambalate, Tobias e Gesém fizeram de tudo para desanimá-lo. Queriam desviá-lo do foco, provocar uma reação, gerar confusão.

Mas Neemias sabia: quem é guiado por Deus não se distrai com as vozes do desânimo.

A resposta dele é um exemplo de maturidade espiritual:

“Estou executando um grande projeto e não posso descer.” (Neemias 6:3)

Neemias não desceu ao nível dos que queriam paralisá-lo. Ele continuou firme; com os olhos no propósito e o coração em Deus. Se tivesse parado para se justificar, talvez os muros jamais tivessem sido concluídos.

Com discernimento espiritual, aprendemos que há momentos em que é preciso “ser surdo” às vozes erradas.

Quando alguém tenta te desestimular, a melhor resposta é abrir a Bíblia, e não a boca. A Palavra de Deus se torna a chave que fecha nossos ouvidos para o que não vem do alto.

“O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se.” (Êxodo 14:14)

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.” (Salmo 46:10)

Esses versículos nos lembram que o silêncio também é um ato de fé.

É dizer: “Deus, eu confio que Tu estás no controle, mesmo quando tentam me fazer parar.”

Com silêncio e perseverança, o inimigo perde o controle da narrativa. Quem é guiado por Deus não precisa provar nada, os frutos do propósito falam por si.

Ore por discernimento espiritual, pois é ele que nos capacita a entender que o silêncio do justo é mais poderoso do que mil palavras de defesa.

Quem confia em Deus não precisa se justificar; precisa apenas permanecer fiel até que o propósito se cumpra.

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