A mesma boca que louva a Deus não pode ser a que engana


Vladimir Chaves

A Bíblia ensina que as palavras têm poder. Com a boca, podemos abençoar ou amaldiçoar, construir ou destruir. Por isso, quem ama a Deus precisa ter cuidado com o que fala.

Tiago nos alerta: “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tiago 3:10)

Não faz sentido louvar a Deus no domingo e, na segunda-feira, usar a mesma boca para mentir, enganar ou espalhar fofocas. Uma língua que canta louvores deve também falar a verdade, promover a paz e transmitir amor.

Jesus disse: “A boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12:34)

Se o coração está cheio de Deus, as palavras refletem isso; são palavras de fé, de perdão e de bondade. Mas, se o coração está cheio de orgulho, inveja ou amargura, a língua se torna um instrumento de destruição.

O salmista orou: “Põe, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Salmo 141:3)

Essa também deve ser a nossa oração. Pedir discernimento ao Espírito Santo para que nos ajude a controlar o que dizemos, para que cada palavra seja um reflexo da presença de Deus em nós.

A verdadeira adoração não está apenas nos cânticos, mas também nos exemplos e nas palavras do dia a dia.

Quando usamos a boca para abençoar, consolar e dizer a verdade, estamos louvando a Deus de forma muito mais profunda.

“Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, engana o seu coração; a religião desse é vã.” (Tiago 1:26).

0 comentários:

Postar um comentário

Conteúdo é ideal para leitores cristãos interessados em doutrina, ética ministerial e fidelidade bíblica.