Céu para os firmes, inferno para os indecisos


Vladimir Chaves

O céu é herança dos que permanecem firmes em Cristo, enquanto o inferno é o destino inevitável dos que rejeitam essa decisão. Não existe neutralidade: ou se vive para Cristo, ou se vive para si mesmo, e essa escolha define o futuro eterno.

Em Apocalipse 21:8, lemos que os tímidos, juntamente com incrédulos, abomináveis e mentirosos, terão sua parte no lago de fogo. O “tímido” aqui não é traço de personalidade, mas aquele que, conhecendo a verdade, se cala quando deveria anunciar o Evangelho. Esse silêncio é visto como covardia espiritual. Negar-se a testemunhar de Cristo é, na prática, negar a fé e alinhar-se com as trevas.

Apocalipse 22:15 também declara quem ficará de fora da eternidade com Deus: cães, feiticeiros, idólatras e todos os que amam e praticam a mentira. A expressão “cães” não se refere a animais, mas simboliza falsos obreiros e líderes que distorcem a Palavra em troca de vantagens. São aqueles que, em vez de cuidar do rebanho, exploram-no, negociam princípios e endurecem o coração contra os irmãos.

A ameaça mais perigosa à igreja nem sempre vem de fora, mas de dentro: de obreiros sem compromisso com a verdade. O engano se torna ainda mais grave quando revestido de aparência espiritual. Falsos mestres não apenas deixam de anunciar a Palavra, mas transformam o púlpito em instrumento de interesses pessoais. Assim, afastam-se de Deus e arrastam outros consigo, acumulando condenação sobre suas vidas.

Por isso, Cristo chama seus seguidores a uma fé corajosa e firme. O verdadeiro cristão não se acomoda no silêncio, nem aceita a corrupção do Evangelho. Ele é luz em meio às trevas, guarda a Palavra e proclama o Reino com ousadia. Posicionar-se significa rejeitar a covardia, denunciar a falsidade e abraçar a missão confiada por Deus. Assim se cumpre a verdade: o céu é para os que se firmam em Cristo, e o inferno, para os que recusam viver a Palavra.


0 comentários:

Postar um comentário

Conteúdo é ideal para leitores cristãos interessados em doutrina, ética ministerial e fidelidade bíblica.