O céu é herança dos que
permanecem firmes em Cristo, enquanto o inferno é o destino inevitável dos que
rejeitam essa decisão. Não existe neutralidade: ou se vive para Cristo, ou se
vive para si mesmo, e essa escolha define o futuro eterno.
Em Apocalipse 21:8,
lemos que os tímidos, juntamente com incrédulos, abomináveis e mentirosos,
terão sua parte no lago de fogo. O “tímido” aqui não é traço de personalidade,
mas aquele que, conhecendo a verdade, se cala quando deveria anunciar o
Evangelho. Esse silêncio é visto como covardia espiritual. Negar-se a
testemunhar de Cristo é, na prática, negar a fé e alinhar-se com as trevas.
Apocalipse 22:15
também declara quem ficará de fora da eternidade com Deus: cães, feiticeiros,
idólatras e todos os que amam e praticam a mentira. A expressão “cães” não se
refere a animais, mas simboliza falsos obreiros e líderes que distorcem a
Palavra em troca de vantagens. São aqueles que, em vez de cuidar do rebanho,
exploram-no, negociam princípios e endurecem o coração contra os irmãos.
A ameaça mais perigosa à
igreja nem sempre vem de fora, mas de dentro: de obreiros sem compromisso com a
verdade. O engano se torna ainda mais grave quando revestido de aparência
espiritual. Falsos mestres não apenas deixam de anunciar a Palavra, mas transformam
o púlpito em instrumento de interesses pessoais. Assim, afastam-se de Deus e
arrastam outros consigo, acumulando condenação sobre suas vidas.
Por isso, Cristo chama seus
seguidores a uma fé corajosa e firme. O verdadeiro cristão não se acomoda no
silêncio, nem aceita a corrupção do Evangelho. Ele é luz em meio às trevas,
guarda a Palavra e proclama o Reino com ousadia. Posicionar-se significa rejeitar
a covardia, denunciar a falsidade e abraçar a missão confiada por Deus. Assim
se cumpre a verdade: o céu é para os que se firmam em Cristo, e o inferno, para
os que recusam viver a Palavra.
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