Quando lemos em Gênesis
1:1-2 sobre a criação, percebemos que a Terra, em seus primórdios, era “sem
forma e vazia”, e “havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas”. Essa descrição revela que a água sempre esteve
presente desde os primeiros momentos da criação, formando a base sobre a qual
Deus estruturaria toda a vida.
Agora, a ciência confirma
algo surpreendente: pesquisadores descobriram um vasto reservatório de água a
cerca de 640 km de profundidade, aprisionado dentro do mineral ringwoodita na
zona de transição do manto terrestre. Estima-se que essa água, presente em
estado químico ligado nos cristais, equivale a até três vezes o volume de todos
os oceanos da superfície.
Essa descoberta levanta
também uma possibilidade notável: poderia essa imensa quantidade de água nas
profundezas da Terra estar relacionada às águas que jorraram no tempo de Noé?
Em Gênesis 7:11 lemos que, além das chuvas, “romperam-se todas as fontes
do grande abismo”. Assim, esse depósito subterrâneo pode oferecer uma
explicação plausível de onde vieram as águas do dilúvio, demonstrando como a
ciência moderna pode lançar luz sobre acontecimentos descritos há milênios na
Escritura.
Essa coincidência entre a
revelação bíblica e as descobertas científicas nos lembra que a Palavra de Deus
está em harmonia com a criação. O relato de Gênesis não apenas descreve a
presença da água desde o início, mas a ciência hoje mostra que o planeta realmente
guarda imensas reservas hídricas em seu interior, uma prova da sabedoria e do
poder de Deus.
Portanto, cada nova
descoberta científica que confirma aspectos da criação bíblica nos fortalece na
fé e nos faz reconhecer que a Bíblia é, de fato, a verdade divina, revelando
tanto os princípios espirituais quanto os fundamentos da própria natureza.
0 comentários:
Postar um comentário
Conteúdo é ideal para leitores cristãos interessados em doutrina, ética ministerial e fidelidade bíblica.