A comunhão com Cristo passa pela comunhão com os irmãos


Vladimir Chaves

A Bíblia nos ensina: “Vocês são o corpo de Cristo, e cada um é membro desse corpo” (1 Coríntios 12:27). Isso significa que a Igreja não é apenas um grupo de pessoas ou uma instituição, mas a união daqueles que foram transformados por Cristo. Ele é a Cabeça, e nós somos os membros que vivem ligados a Ele.

Por isso, não podemos tratar alguém como descartável dentro da Igreja. Quando alguém é rejeitado, o corpo inteiro sofre. Amar a Cristo é também amar a sua Igreja, não de acordo com tradições humanas ou aparência externa, mas com a vontade de Deus que transforma o coração de dentro para fora.

Rejeitar um irmão é, no fundo, rejeitar o próprio Cristo. João nos alerta: “Quem diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está em trevas” (1 João 2:9). A comunhão com Deus sempre caminha junto com a comunhão com os irmãos.

A missão da Igreja é ser coluna da verdade (1 Timóteo 3:15). Não fomos chamados para mudar a mensagem do Evangelho conforme nossas preferências, mas para anunciá-la fielmente. Paulo foi firme ao dizer: “Se alguém pregar outro evangelho além do que já vos pregamos, seja amaldiçoado” (Gálatas 1:8).

A unidade da Igreja é obra do Espírito Santo (Efésios 4:4-6). Por isso, quando há divisões, partidarismos ou disputas, a própria essência do corpo de Cristo é ferida. O apóstolo Paulo nos convida: “Rogo-vos, irmãos, que não haja entre vós divisões; antes, sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10).

Amar a Cristo é também proteger, apoiar e valorizar cada irmão.


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