O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) está sendo acusado de terrorismo ao anunciar novos aportes
financeiros para a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos
(UNRWA). O órgão é acusado pelo governo de Israel de colaboração com o grupo terrorista
Hamas.
Desde que as suspeitas
passaram a ser levantadas, diversos países, incluindo os Estados Unidos,
decidiram cortar repasses para o órgão.
Além dos EUA, outras
nações também aderiram à derrubada financeira, como Canadá, Austrália, Itália,
Reino Unido, Finlândia, Países Baixos, Alemanha, Japão e Áustria. Lula, no
entanto, decidiu ir na contramão de diversas lideranças internacionais.
A denúncia contra o chefe
do Executivo federal foi apresentada pelo Diretório Nacional do partido Novo,
que protocolou uma notícia crime na Procuradoria Geral da República (PGR).
“Ao agir dessa forma, o presidente incorreu na
prática de crime de terrorismo, por oferecer, solicitar e investir para a
obtenção de recurso financeiro com a finalidade de financiar a entidade (UNRWA)
que teve como atividade secundária, mesmo em caráter eventual, a condição de
partícipe na prática dos crimes de terrorismo praticados pelo grupo terrorista
Hamas”, afirma na ação a advogada Carolina Sponza, representante da legenda.
“Lula decidiu cruzar uma
linha muito perigosa ao aumentar as doações para a UNRWA depois de tudo o que
foi revelado sobre suas ligações com o Hamas. Ao decidir financiá-los
indiretamente com dinheiro público do povo brasileiro, deixa de ser apenas
reprovável e passa a ser crime”, disse em entrevista o presidente do Novo,
Eduardo Ribeiro.
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