O Ministério Público
Federal (MPF) decidiu arquivar a investigação por ato de improbidade
administrativa contra o governador Ibaneis Rocha (MDB). O inquérito cível faz
parte das investigações dos atos de 8 de janeiro do ano passado.
Além do chefe do Executivo
local, no inquérito consta outros investigados que faziam parte da cúpula da
segurança do DF, como o ex-secretário e ex-ministro da Justiça Anderson Torres,
o ex-número 2 da Secretaria de Segurança Pública (SSP) Fernando de Sousa
Oliveira; e a a ex-subsecretária de Inteligência da SSP Marília Alencar.
O ex-comandante do
Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
coronel Jorge Eduardo Naime; e os ex-comandantes-gerais da PM Klepter Rosa e
Fábio Augusto Vieira também constavam como investigados neste inquérito, agora
arquivado.
Segundo o MPF, o inquérito
foi instaurado para apurar possíveis ações e omissões de autoridades públicas
públicos que possam ter contribuído com o 8 de Janeiro. No entanto, não foram
encontrados condutas que possam ser enquadras como dolosa, nem elementos
probatórios de ação intencional dos investigados.
No novo texto da Lei de
Improbidade Administrativa, ela só pode ser aplicada em casos em que há
intenção. Com isso, as decisões foram reemitidas para homologação na 5ª CCR -
5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
Inquérito
O MPF indiciava que
arquivaria o inquérito desde o segundo semestre do ano passado. Na ocasião, a
reportagem mostrou que faltava ouvir Naime e Torres para a conclusão da
investigação.
À época, Torres estava
preso – Naime permanece detido. Sem o surgimento de novas informações, o
procurador Henrique Martins Lima decidiu arquivar o inquérito.
0 comentários:
Postar um comentário