Em uma entrevista recente
ao podcast Pod13, do Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia, José Dirceu, um
dos fundadores do PT e ex-ministro-chefe da Casa Civil entre 2003 e 2005, fez
críticas contundentes às igrejas, especialmente às neopentecostais.
Dirceu destacou que houve
uma transformação social e cultural significativa devido à ascensão das
igrejas, o que ele chama na reportagem de “neopentecostalismo e do
fundamentalismo religioso”, assim como ao fortalecimento dos partidos de
direita. Ele argumentou que a esquerda, incluindo o PT, recuou diante dessas
mudanças, resultando em um cenário atualmente polarizado.
“Nesses anos, houve uma
mudança social e cultural enorme pelo neopentecostal, do fundamentalismo
religioso, devido à força dos partidos de direita. E nós recuamos, a esquerda
como um todo”, afirmou Dirceu.
O ex-ministro defendeu a
necessidade de reorganização do PT como uma força política capaz de fazer
frente à direita nesse cenário polarizado.
Contudo, José Dirceu não
explicou que a própria polarização é provocada pelo PT e seus aliados de
esquerda, que veem na divisão da sociedade um meio para se manterem relevantes.
Dirceu de fato está certo,
pois as igrejas e os fieis têm sido mais vigilantes quanto ao assunto política,
pois já não são massa de manobra da esquerda.
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