O deputado estadual Jutay
Meneses (Republicanos) lamentou a atitude da produtora Porta dos Fundos que
lançou mais um vídeo que ofende os cristãos, questionando os 10 Mandamentos.
Para o deputado, a cada ano que passa, o ataque tem ficado pior, por isso, vai
apresentar voto de repúdio na Assembleia Legislativa. Ele diz que não é a
primeira vez que eles atacam o cristianismo. Em 2019, a empresa foi alvo de
críticas por retratar Jesus de forma pejorativa e foi processada por
organizações religiosas.
“Isso é blasfêmia. Vivemos
um tempo que virou corriqueiro ofender cristãos indiscriminadamente e ‘cancelar’
qualquer um que não concorde com a turma do mimimi. Agora com um relançamento
dos 10 Mandamentos, os atores desrespeitam os cristãos e a nossa fé. É uma
falta de respeito sem precedentes. Para ter audiência não precisa desmerecer a
fé alheia”, destacou Jutay.
De acordo com o deputado,
o Brasil vem perdendo os bons humoristas e ficando apenas com aqueles que acham
que para proporcionar risadas vale tudo, inclusive humilhar a fé alheia. “Isso
é triste. E mais deplorável ainda é ver que muita gente consome esse tipo de
conteúdo, dando audiência para quem lucra com o desrespeito. Infelizmente, para
os integrantes do Porta dos Fundos, a empatia e a tolerância valem só para um
lado”, afirmou.
Segundo o deputado, em
outro momento lamentável do vídeo, os atores abordam o tema zoofilia. Descrevem
atos de abuso a animais como se fossem normais e prazerosos e depois falam de um
mandamento contra a prática.
Para Jutay, nos tempos
atuais onde o desrespeito e a intolerância prevalecem é preciso refletir e se
posicionar de forma contrária ao desrespeito. “É sempre bom lembrar que quem
prega o amor receberá o amor de volta, mas quem destila o ódio não deveria ser
aplaudido por isso”, disse.
Ele explicou que, para a
fé cristã, os 10 mandamentos se constituem de um conjunto de princípios
relacionados à ética e à adoração a Deus, narrados no Antigo Testamento. Eles
foram escritos pelo próprio Deus e entregues a Moisés para orientar a conduta
que o povo de Israel deveria adotar, quando deixaram a escravidão no Egito.
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