Com encaminhamento
contrário do PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e REDE a Câmara dos Deputados aprovou na
madrugada desta quarta-feira (10), em 1º turno, o texto-base da PEC
Emergencial. A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo
federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e
impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de
despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.
Foram 341 votos a favor e
121 votos contra e 10 abstenções, ao
parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a
aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada.
Em sessão marcada para as
10 horas desta quarta-feira (10), os deputados analisarão dez destaques
apresentados ao texto na tentativa de mudar trechos da PEC. A maior parte
deles, de partidos de oposição, pretende diminuir as restrições fiscais
impostas e retirar o limite de R$ 44 bilhões para pagar o auxílio.
Segundo o governo, as
parcelas da ajuda à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por
quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher,
o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$
175.
Daniel Freitas disse que a
votação da PEC pela Câmara é uma demonstração clara "de que somos um país
seguro, responsável e solidário". "Vencemos a primeira etapa desta
PEC, que traz responsabilidade e dá garantia para as futuras gerações.
Retomamos as rédeas do País e o colocamos na rota do crescimento",
comemorou.
Confira como votou a
bancada da Paraíba
Votaram a favor do auxilio
emergencial:
Aguinaldo Ribeiro
Wellington Roberto
Hugo Motta
W. Santiago
Pedro Cunha Lima
Efraim Morais
Julian Lemos
Edna Henrique
Ruy Carneiro
Votou contra o auxilio
emergencial
Gervásio Maia
Ausente na votação
Frei Anastácio
Damião Feliciano.
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