O vereador Olimpio
Oliveira (PMDB), voltou a pedir, em caráter de urgência, ao prefeito de Campina
Grande, Romero Rodrigues (PSDB), a remessa para o Poder Legislativo do Projeto
de Lei que dispõe sobre a renovação das Subvenções Sociais às Casas de
Assistência Social de Campina Grande para o exercício de 2017. Segundo Olimpio,
se o gestor assinou um contrato com a empresa Aliança que gere o São João da
cidade, repassando quase R$ 3 milhões, não é justo que as entidades que
gerariam um custo de R$ 93 mil por mês continuem sendo penalizadas.
“O prefeito assinou um
contrato com a Aliança, passando quase R$ 3 milhões para a empresa, além dos
lucros que a Aliança vai ter vendendo as cotas de patrocínio. Senhor prefeito,
não é justo que as entidades que gerariam um custo total de R$ 93 mil por mês,
o que multiplicado por doze dá apenas R$ 1.125.000. Ou seja, menos da metade do
que aquilo que o gestor está passando para a Aliança. Aí eu pergunto; qual é a
prioridade? O que seria mais importante, passar R$ 1.125.000 para essas
instituições que fazem o bem em Campina Grande, ou passar quase R$ 3 milhões
para um empresa de Pernambuco que terminando a festa vai embora com o lucro da
festa, mais os R$ 3 milhões que a prefeitura passou”, disse o vereador.
Para Olimpio Oliveira, o
trabalho desenvolvido por essas Casas Assistenciais como: APAE; GAV; Instituto
dos Cegos; Rede Feminina de Combate ao Câncer; Centro de Recuperação Homens de
Cristo; Instituto São Vicente de Paulo e Casa do Menino Dr. João Moura é fundamental
para o atendimento de milhares de pessoas vulneráveis socialmente. As Entidades
beneficiadas atuam em diversas áreas da promoção humana, como: Tratamento de
Dependentes Químicos; Assistência aos Idosos; Assistência a Pessoa com
Deficiência; Assistência aos Doentes do Câncer; Assistência à Criança e ao
Adolescente; Assistência aos Moradores de Rua e vários outros grupos de pessoas
vulneráveis socialmente.
1 comentários:
É isso? A prefeitura perdeu a autonomia política em relação ao Maior São João do Mundo e, ainda está pagando todo esse valor. Na realidade, o prejuízo é muito maior que o financeiro. O forró, um capital imaterial do nordestino, que poderia está gerando mais riquezas, está perdendo espaço de identidade em detrimento do mercado musical desconectado dos legítimos interesses nordestinos e, em particular, da cidade e do povo de Campina Grande. Lamentavelmente, o prefeito Romero Rodrigues está cometendo um grave erro político e, comprometendo o futuro financeiro e cultural da cidade.
Antonio Pereira.
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