A história bíblica nos
ensina que os verdadeiros escolhidos não constroem sua trajetória por meio de
bajulações ou autopromoções, mas pela confiança firme no Deus que chama,
sustenta e exalta no tempo certo.
Eliseu, ao seguir Elias, não
buscou o favor humano, nem tentou manipular a situação para herdar sua posição.
Pelo contrário, manteve-se fiel, servindo e acompanhando o profeta, até que
Deus mesmo confirmou sua escolha concedendo-lhe porção dobrada do Espírito (2
Reis 2:9-15). Foi a fidelidade e não a bajulação que abriu caminho para a
unção.
Da mesma forma, José não
precisou se autopromover diante do faraó nem se vangloriar de seus dons. Foi no
silêncio da prisão, na humilhação e na aparente derrota que Deus o moldou para
governar. Quando chegou o tempo, o Senhor mesmo abriu as portas e o fez
sentar-se no trono do Egito, para cumprir seus propósitos:
“Não fostes vós que me
enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e por senhor de
toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45:8).
A Bíblia é clara: os
escolhidos não vivem em busca de aplausos, pois sabem que a aprovação do Céu é
suficiente.
“Porque não é aprovado quem
a si mesmo se recomenda, mas aquele a quem o Senhor recomenda” (2 Coríntios
10:18).
Assim, quando Deus decide
levantar alguém, nenhuma barreira humana pode impedir. Ele é Aquele que abre e
ninguém fecha, e fecha e ninguém abre (Apocalipse 3:7). Nenhuma porta
fechada pelo homem pode resistir ao decreto divino.
Portanto, o segredo não está
em conquistar visibilidade diante dos homens, mas em permanecer fiel diante de
Deus. O tempo de Deus é perfeito, e quando chega a hora, não há força contrária
capaz de frustrar seu plano.
“Humilhai-vos, pois, debaixo
da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte” (1 Pedro 5:6).