O que te impede de orar, te impede de crescer


Vladimir Chaves

“Quando tiveres removido tudo o que te impede de orar, terás removido tudo o que te impede de progredir.” — J. C. Pilgrim

Há coisas em nossa vida que não percebemos de imediato, mas que, aos poucos, vão levantando barreiras silenciosas dentro de nós. Pequenas distrações, preocupações desnecessárias, mágoas acumuladas e sentimentos que nunca entregamos a Deus começam a ocupar o espaço que deveria ser da oração, da paz e da presença do Senhor.

Orar não é apenas falar com Deus; é alinhar o coração, ajustar a rota e abrir espaço para que Ele conduza nossos passos. Quando algo nos impede de orar, quase sempre também nos impede de avançar. A falta de oração revela um coração pesado, noites mal dormidas, irritações sem motivo, ansiedade e angústias que insistem em ficar.

Por isso, remover o que atrapalha a oração é também retirar o que bloqueia o progresso da alma. Quando deixamos de lado o excesso, o barulho, os pesos e até mesmo as ilusões, descobrimos que orar se torna mais simples… e viver também.

O verdadeiro progresso não começa em grandes conquistas, mas em pequenos alinhamentos internos: um coração limpo, uma mente em paz, um espírito sensível à voz de Deus.

E quando a oração volta ao centro, tudo volta ao lugar.

Orar abre caminhos.

Orar clareia a jornada.

Orar fortalece os passos.

No fim, o progresso que tanto buscamos começa naquele momento silencioso em que escolhemos nos aproximar de Deus sem barreiras.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

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Discernir o santo e o profano: Um olhar reflexivo sobre o Natal


Vladimir Chaves

“E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.” Ezequiel 44:23

A Palavra de Deus nos chama a viver com discernimento. Em um mundo que mistura luz e trevas, verdade e tradição humana, o cristão precisa aprender a separar o que vem do Senhor daquilo que apenas parece vir dEle. E poucos temas revelam tão claramente essa mistura quanto a celebração do Natal como é conhecida hoje.

A Bíblia não registra qualquer instrução para celebrar o nascimento de Jesus em 25 de dezembro. Aliás, não existe no Novo Testamento sequer um mandamento para estabelecer uma data anual de comemoração. Essa data foi criada séculos depois, pelos líderes de Roma, com a intenção de “cristianizar” povos pagãos. Em vez de abandonar os rituais idolátricos, muitos foram apenas revestidos de linguagem cristã.

As raízes pagãs da data

O 25 de dezembro era o período da Saturnália, uma festa em honra ao deus Saturno, divindade que representava o tempo e a colheita. Durante esses dias, havia: trocas de presentes, banquetes exagerados, libertinagem sexual e orgias, suspensão temporária de regras sociais.

A ideia de alegria e festividade foi preservada, mas a essência era totalmente pagã. Roma percebeu que substituir o nome da festa seria mais fácil do que tentar extingui-la, e assim nasceu a celebração do “Natal”, agora com o rótulo cristão, mas mantendo muitos elementos anteriores.

O Festival do Sol Invicto

Outra influência direta veio do Dies Natalis Solis Invicti, o “Dia do Nascimento do Sol Invencível”. No solstício de inverno, celebrava-se o triunfo do sol sobre as trevas, pois os dias voltariam a crescer.

Cristo foi associado ao “Sol da Justiça”, e a antiga festa pagã foi absorvida com uma nova roupagem. Porém, a origem continuou sendo idolatria ao sol, não ao Salvador.

O Papai Noel e a mitologia nórdica

O famoso “bom velhinho” também não tem origem bíblica. Muito antes de qualquer referência cristã, povos nórdicos celebravam o Festival de Yule, ligado ao deus Odin.

Segundo a tradição:

Odin cavalgava pelos céus distribuindo presentes, crianças deixavam botas ou meias para receber recompensas, existiam rituais com árvores perenes, símbolos de vida e magia.

Séculos depois, esse personagem foi adaptado, suavizado e pintado como figura cristã, mas sua origem continua firmada na mitologia germânica, não no Evangelho.

Discernir para honrar a Deus

O cristão não é chamado ao fanatismo, mas sim ao discernimento. O problema não está apenas na data ou nos costumes, mas na mistura que apaga a verdade e exalta tradições humanas como se fossem mandamentos divinos.

Quando a Palavra diz para distinguir entre o santo e o profano, é para que o nosso coração não seja enganado.

Podemos e devemos celebrar o nascimento de Cristo, mas de maneira bíblica, verdadeira, limpa, sem tradicionalismos pagãos revestidos de espiritualidade.

A essência que precisamos resgatar

O foco da fé não está em luzes, árvores, rituais importados ou personagens inventados. Está em Jesus, seu nascimento humilde, sua vida perfeita, sua morte redentora e sua ressurreição gloriosa.

Celebrar Cristo é:

lembrar seu propósito;

exaltar sua encarnação;

viver gratidão e adoração;

ensinar nossos filhos a verdade, não a fantasia;

e manter um coração separado para Deus, mesmo quando o mundo inteiro caminha em outra direção.

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A importância da disciplina: Orar, jejuar e permanecer na Palavra


Vladimir Chaves

Assim como o corpo perde força quando deixamos de exercitá-lo, a vida espiritual também enfraquece quando negligenciamos as disciplinas da fé. Quanto menos oramos, jejuamos e lemos a Bíblia, menos vontade temos de fazer essas coisas. A alma vai perdendo vigor. Os movimentos espirituais (antes firmes e amplos) tornam-se lentos e curtos. Surge o risco da “atrofia” espiritual.

A Palavra nos convoca a reagir: “Tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados” (Hb 12.12). A fraqueza pode ser grande, mas não é definitiva. Deus nos chama a renovar as forças, a lutar e a retomar a caminhada (Jl 3.10; 1Co 16.13).

Apatia, engano e pecado

Quando diminuem a oração, o jejum e a meditação nas Escrituras, diminui também o discernimento. Convicções antes claras tornam-se superficiais, cedendo espaço a ideias distorcidas, “filosofias e vãs sutilezas” (Cl 2.8). O pecado passa a ser relativizado (1Jo 3.7-8). A mente vai sendo moldada não mais pela Palavra, mas pelos valores deste século.

Igrejas e cristãos inteiros podem ser absorvidos pelo secularismo, pela indiferença e por ideologias contrárias ao Evangelho (Lc 18.8; 2Pe 2.1-3). Por isso, a pergunta é urgente: como estão nossas disciplinas espirituais pessoais e da igreja?

Da teoria à prática

A vida cristã não se sustenta apenas com boa teoria, é preciso prática diária. Reservar tempo para a oração e para a Palavra logo ao amanhecer fortalece a alma. Ao longo do dia, pequenos momentos de meditação ajudam a manter o coração alinhado com Deus. E à noite, antes de dormir, retornar à Bíblia e à oração renova o espírito (Sl 55.17; Dn 6.10).

O jejum, quando praticado com propósito, aprofunda nossa dependência de Deus. A frequência aos cultos e, especialmente, às reuniões de oração e consagração é indispensável.  Além disso, hinos sacros e boa literatura cristã edificam a alma e mantêm viva a fé (1Tm 4.13; 2Tm 4.13).

A jornada da santificação não é sustentada pela força humana, mas pela graça divina. Contudo, essa graça nos chama à disciplina, ao compromisso e à prática consciente da fé. Quando cuidamos da vida espiritual como quem cuida do corpo, renovamos forças, abrimos espaço para a ação de Deus e permanecemos firmes contra a apatia e o engano.

E assim seguimos, sustentados pela verdade eterna: tudo é pela graça, e somente pela graça.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

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Quando Deus nos prepara para coisas maiores


Vladimir Chaves

“Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? E se numa terra de paz não estás seguro, como farás na floresta do Jordão?” Jeremias 12:5

Às vezes, olhamos para a vida e sentimos que já estamos no limite. Um problema aqui, outro ali, críticas, injustiças, pessoas difíceis… e o coração cansa.

Foi assim que Jeremias se sentiu. Ele achou que já estava enfrentando demais. Mas, quando abriu sua alma diante de Deus, recebeu uma resposta inesperada: “Se você se cansa correndo com homens, como correrá com cavalos?”

À primeira vista, parece duro. Mas, na verdade, é uma das palavras mais amorosas da Bíblia.

Deus estava dizendo: “Jeremias, Eu te fiz para ir além. Eu estou te preparando.”

Assim também acontece conosco.

Muitas vezes achamos que a luta que enfrentamos hoje é grande demais. Mas Deus enxerga além: Ele sabe o que está formando em nós.

O que vemos como um fardo, Ele vê como treino. O que nos parece uma batalha impossível, para Deus é apenas o início do nosso fortalecimento.

Porque ninguém começa correndo com cavalos. Primeiro, corre-se com homens. Primeiro vêm as provas menores, depois as maiores.

Primeiro Deus trabalha o coração; depois, envia a missão.

E então vem a segunda parte da resposta de Deus a Jeremias: “Se você tropeça na terra de paz, como vai enfrentar a floresta do Jordão?”

A verdade é simples: Se não aprendemos a confiar em Deus nos momentos calmos, não teremos firmeza nos momentos turbulentos.

E Deus, conhecendo nosso futuro, nos treina antes que a tempestade chegue.

Essa palavra, portanto, não é uma cobrança.

É um chamado.

Um convite para levantar a cabeça e entender que: O que você enfrenta hoje não é o fim. É preparação.

Não é derrota. É treino.

Não é abandono. É cuidado.

Deus não está te pressionando.

Ele está te fortalecendo.

Ele está dizendo: “Eu sei o que está vindo e estou te preparando para vencer. Você foi criado para mais.”

Então, se hoje está difícil, lembre-se: Deus não te prepararia para correr com cavalos se você fosse feito para desistir no caminho.

Você pode estar cansado, mas Deus está te formando.

E aquilo que hoje parece pesado será o testemunho da força que Ele está produzindo em você.

Você está sendo treinado para algo maior.

E Deus está correndo ao seu lado.

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Bem-aventurados os que choram: uma promessa para quem se entrega a Deus


Vladimir Chaves



“Bem aventurado os que choram, porque serão consolados.” Mateus 5: 4

Existem lágrimas que apenas expressam dor humana, mas há outras que revelam algo muito mais profundo: um coração que reconhece sua necessidade de Deus.

É sobre essas lágrimas que Jesus fala quando diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”

Esse choro não é sinal de fraqueza, mas de sensibilidade espiritual. É o choro de quem olha para dentro de si e percebe que, sem Deus, não há direção.

É o choro de quem se arrepende, de quem deseja mudança, de quem entende que só a graça do Senhor pode transformar o que está quebrado.

E a promessa é profunda: “serão consolados.”

O consolo de Deus é diferente de qualquer conforto humano.

As pessoas podem até nos ouvir, mas Deus nos cura.

As pessoas podem nos abraçar, mas Deus nos restaura.

As pessoas podem até nos entender, mas só Deus pode renovar a alma.

Quando choramos diante de Deus, não estamos perdendo: estamos sendo restaurados.

A lágrima que cai aos pés do Senhor nunca é desperdiçada.

Ele vê, Ele sabe, Ele entende e Ele consola.

Esse consolo começa agora, pela presença do Espírito Santo, e se completará um dia, quando todas as lágrimas forem definitivamente enxugadas.

Até lá, cada choro sincero diante do Pai é um passo rumo à cura, ao perdão e à vida abundante que Ele oferece.

Feliz é aquele que não esconde sua dor de Deus.

Feliz é aquele que se derrama, porque Deus o levantará.

Feliz é aquele que chora… porque será consolado.

Quando a alma chora, Deus restaura.

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A Palavra que nos livra da morte


Vladimir Chaves

“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha Palavra, não verá a morte, eternamente” João 8:51

Há palavras que ouvimos e logo esquecemos. Há outras que até nos emocionam, mas passam sem deixar marcas. Mas Jesus fala de uma palavra diferente. Ele diz: “Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.”

Essa não é apenas uma frase bonita; é uma promessa eterna.

Guardar a palavra de Jesus não significa apenas conhecê-la de memória. Significa deixá-la morar dentro de nós, orientar nossos passos, moldar nossas escolhas e transformar o nosso coração. É permitir que sua voz seja mais forte que o medo, mais clara que a dúvida e mais firme que as tempestades da vida.

Jesus não promete que não enfrentaremos dificuldades. Ele não diz que o corpo nunca vai adoecer ou que a vida será sempre tranquila. Mas Ele garante algo infinitamente maior: quem guarda sua palavra não será vencido pela morte espiritual, não será separado de Deus, não cairá no vazio eterno.

Há uma morte que o mundo teme, mas há outra que é mais profunda, a morte da alma, a separação de Deus. E é dessa que Jesus nos livra quando abraçamos sua palavra.

Ele nos chama a viver com propósito, com fé, com esperança, com obediência. Nos chama para perto, para uma vida que não termina no túmulo.

Quando seguimos a palavra de Cristo, começamos a experimentar aqui mesmo uma vida diferente: paz que o mundo não entende, certeza no meio da incerteza, força onde parece não haver forças. É como se a eternidade já começasse a pulsar dentro de nós.

Guardar a palavra de Jesus é escolher a vida.

É escolher a luz.

É escolher caminhar com aquele que venceu a própria morte.

E essa promessa é para “quem quiser”.

Basta abrir o coração, ouvir sua voz e caminhar na direção que Ele indica.

Que hoje você encontre descanso nessa verdade:

se você guarda a palavra de Cristo, você não está caminhando para a morte, você está caminhando para a vida.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

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Chamados da escuridão para a luz — Uma reflexão sobre 1 Pedro 2:9


Vladimir Chaves

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” 1 Pedro 2.9

A Palavra nos lembra que, em Cristo, não somos mais definidos pelo que fomos ou pelo que fizemos. Somos definidos por quem nos chamou.

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus…”

Essas palavras não são títulos vazios. São verdades sobre quem somos, mesmo quando não nos sentimos assim. Deus não nos chamou por acaso. Ele nos escolheu. Ele nos viu quando ainda estávamos nas trevas e decidiu nos trazer para perto.

Quando a Bíblia diz que somos “raça eleita”, lembra-nos de que nossa identidade não vem da aprovação dos outros, dos nossos erros do passado ou das circunstâncias atuais. Vem de Deus. Ele nos escolheu para caminhar com Ele.

Como “sacerdócio real”, somos lembrados de que temos acesso direto ao Pai. Não precisamos de intermediários humanos para falar com Deus. Ele abriu o caminho para que fôssemos seus representantes, levando esperança onde há desgosto, oração onde há dor, e paz onde há conflito.

Ser “nação santa” significa que fomos separados para algo maior. Não para viver escondidos do mundo, mas para viver de um jeito que mostre que a presença de Deus transforma. Nossa vida deve ser uma luz acesa em meio à escuridão.

E quando Pedro diz que somos “povo de propriedade exclusiva de Deus”, ele nos lembra que pertencemos a Alguém que nunca falha. Somos guardados, valorizados e cuidados pelo Senhor. Em um mundo que tenta nos arrancar a identidade, Deus afirma: “Você é Meu.”

Mas nada disso é apenas para nós. Deus nos chama para um propósito: “a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

A verdadeira transformação acontece quando reconhecemos que fomos tirados da escuridão e colocados na luz, e então decidimos compartilhar essa luz. Nosso testemunho, nossas atitudes, nossa maneira de viver, tudo isso fala da bondade de Deus.

Você não é mais alguém que caminha no escuro.

Você é alguém chamado para brilhar.

Você é luz porque Cristo é luz em você.

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Por mais Bíblia e menos teatro


Vladimir Chaves

As seitas se alimentam da falta de Bíblia, da ausência de teologia séria. Onde a Palavra é ignorada, qualquer vento de doutrina encontra espaço para enganar, confundir e desviar. Não é à toa que o apóstolo Paulo advertiu: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina… e se recusarão a dar ouvidos à verdade” (2Tm 4:3–4).

Mas nas igrejas que priorizam as Escrituras, a sã doutrina e a centralidade em Cristo, a mentira é sufocada, os fariseus perdem forças e o Espírito Santo reina. Onde a Bíblia é aberta com reverência e fé, a luz dissipa as trevas, a verdade confronta o erro e o evangelho puro transforma corações.

Jesus orou: “Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17). Não existe santificação sem Escritura. Não existe igreja saudável sem exposição fiel da Palavra. Não existe avivamento real onde Cristo não é o centro.

Quando a igreja troca a Bíblia por performances, a pregação por discursos motivacionais, e a verdade por emoções momentâneas, ela perde seu poder espiritual. O teatro pode comover, mas só a Palavra pode converter. O espetáculo pode entreter, mas só a verdade pode libertar: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32).

O Espírito Santo nunca age em contradição com a Escritura. Ele sopra onde Cristo é exaltado, onde o evangelho é pregado com fidelidade, onde a doutrina é tratada com seriedade. É por isso que a igreja primitiva perseverava “na doutrina dos apóstolos” (At 2:42), e por isso experimentava poder, temor e crescimento saudável.

A igreja não precisa ser moderna, mas bíblica. Não precisa ser teatral, mas fiel. Não precisa ser popular, mas verdadeira. O que mantém a igreja viva não é performance, é Palavra; não é palco, é cruz; não é sensacionalismo, é Cristo.

Por isso, ecoa o clamor de Ageu: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira” (Ag 2:9). Essa glória não está na produção humana, mas na presença de Deus entre um povo que honra sua Palavra.

Por mais Bíblia e menos teatro.

Por mais verdade e menos performance.

Por mais Cristo e menos ego.

Onde a Escritura reina, o Espírito Santo encontra morada. Onde a Palavra é viva, o engano morre. E onde Cristo é o centro, toda glória pertence ao Senhor.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

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O Deus que peleja por você


Vladimir Chaves

“Pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai conosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar.” Deuteronômio 20:4

Às vezes a vida parece um campo de batalha. Problemas se levantam como gigantes, preocupações nos cercam como exércitos e, mesmo tentando ser fortes, há dias em que nossas forças não são suficientes. É justamente nesses momentos que esta promessa brilha como um farol: não enfrentamos nada sozinhos.

Deus não é um observador distante, alguém que apenas assiste aos nossos conflitos. A Palavra afirma que Ele vai conosco, caminha ao nosso lado e entra na luta por nós. Ele não apenas nos acompanha, Ele peleja. Ele age, intervém, protege, abre caminhos e traz livramento onde parecia não haver saída.

Nossos “inimigos” hoje podem não ser exércitos armados, mas podem ser o medo, a ansiedade, as injustiças, a pressão da vida, doenças, crises familiares, financeiras ou emocionais. Seja qual for o nome da batalha, a promessa permanece: Deus luta por aqueles que confiam n’Ele.

Quando entendemos isso, algo muda dentro de nós. Não porque a batalha deixa de existir, mas porque sabemos quem está no controle. A paz chega, porque a vitória não depende apenas da nossa força, mas do Deus que salva, guarda e sustenta.

Então, respire fundo. Levante a cabeça. Caminhe com coragem.

O Deus que prometeu estar ao seu lado não falha, não recua e não perde batalhas.

Se Ele vai à sua frente, você pode seguir confiante: o livramento virá no tempo certo.

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Deus faz muito além das nossas orações


Vladimir Chaves

Efésios 3:20 diz: “Aquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.”

Esse versículo é uma declaração poderosa sobre a grandeza de Deus e sobre a ação do seu poder na vida do crente. Deus não está limitado pelas nossas expectativas, pedidos ou imaginação. Muitas vezes, pedimos pouco porque enxergamos pouco; pensamos pequeno porque avaliamos tudo pelas circunstâncias que vemos. Mas Deus vai além; Ele opera em uma esfera ilimitada, transcende nossas previsões e realiza coisas que ultrapassam a lógica humana.

O versículo destaca ainda que esse agir extraordinário de Deus não é algo distante: ele acontece “segundo o Seu poder que opera em nós”. Ou seja, não é apenas um poder externo, mas um poder presente, ativo e transformador dentro do cristão. É o mesmo poder que ressuscitou Cristo, agora agindo no interior daqueles que creem. Isso lembra que a fé não é apenas uma crença, mas uma vida habitada pelo Espírito.

Em termos práticos, Efésios 3:20 nos chama a confiar mais profundamente no agir de Deus, a não limitar nossas orações e a entender que os planos dEle são maiores que os nossos. O cristão não caminha apoiado na própria força, mas num poder divino que supera barreiras, abre portas e realiza propósitos eternos. Esse versículo é um convite a viver com esperança, a sonhar segundo a vontade de Deus e a descansar sabendo que Ele sempre pode fazer “infinitamente mais”.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

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