A presença de Deus me basta


Vladimir Chaves

Há momentos em que olho para trás e me recordo de tudo o que já quis conquistar: bens, reconhecimento, pessoas, sonhos. Em cada fase, busquei algo que acreditava poder me completar. Mas o tempo ensina, e o coração amadurece até compreender uma verdade simples e profunda: nada neste mundo é capaz de preencher o espaço que pertence somente a Deus.

O salmista expressou esse mesmo sentimento ao dizer:

“Quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti.” Salmo 73:25

Quando a presença de Deus se torna o nosso maior tesouro, tudo o mais perde o brilho, e até o sentido. Hoje entendo que o que realmente sustenta a alma não é o que possuímos, mas Quem habita em nós. É a presença do Espírito Santo que traz paz onde antes havia ansiedade, humildade onde reinava a vaidade, esperança onde existia vazio e propósito onde só havia confusão.

Jesus também nos ensinou essa prioridade:

“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33

Não é que Deus não queira nos abençoar com coisas boas; Ele quer. Mas, quando o amamos acima de tudo, deixamos de correr atrás do que é passageiro e passamos a descansar no que é eterno.

Hoje, talvez eu não tenha tudo o que um dia quis. Mas se tenho a presença de Deus, tenho tudo o que realmente importa.

“Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, à tua direita há delícias perpetuamente.” Salmo 16:11

A verdadeira riqueza não está no que conquistamos, mas em quem caminha conosco em cada passo. E quando Deus está conosco, nada mais é necessário, porque a presença dEle me basta.

sábado, 8 de novembro de 2025

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A consciência: o tribunal interior dado por Deus


Vladimir Chaves

Em meio a um mundo moralmente corrompido, onde os valores se confundem e o certo e o errado parecem perder seus contornos, é necessário voltar os olhos para um dom precioso concedido por Deus ao ser humano: a consciência.

A consciência é um tribunal interior, plantado por Deus no coração do homem, capaz de acusar, defender e julgar os próprios atos. Ela é a voz interior que ecoa na alma, aprovando quando fazemos o bem e repreendendo quando erramos. No entanto, essa voz só é verdadeiramente confiável quando é iluminada pela Palavra de Deus e guiada pelo Espírito Santo.

Desde o Éden, a consciência acompanha o ser humano. Antes do pecado, Adão e Eva viviam em pureza e paz, mas ao desobedecerem, seus olhos se abriram; e a consciência despertou, revelando a culpa e o medo (Gn 3.7-10). Foi o primeiro registro do incômodo da alma diante do erro. Assim também acontece conosco: quando pecamos, sentimos o peso interior de uma voz que nos chama ao arrependimento.

O salmista Davi conheceu bem esse tribunal interior. Depois de contar o povo, sua consciência o feriu, e ele confessou seu erro diante do Senhor (2Sm 24.10). Uma consciência pesada adoece a alma, traz angústia e rouba a paz (Sl 32.3-5). Mas a confissão sincera e o afastamento do pecado curam o coração e restauram a comunhão com Deus (Pv 28.13; Tg 5.16).

Infelizmente, muitos tentam silenciar a consciência com justificativas e autoengano; como fizeram Adão e Eva ao culpar o outro por sua falha (Gn 3.12-13). No entanto, a consciência é implacável: ela não se cala diante da verdade. A única forma de encontrar descanso é pela purificação no sangue de Cristo, que limpa a mente e renova o coração.

A Bíblia ensina que a consciência pode ser deformada quando não é submissa à Palavra (1Tm 4.2; Tt 1.15; 1Co 8.7-12). Por isso, precisamos mantê-la sensível e saudável por meio da oração, da comunhão com o Espírito Santo e do constante estudo das Escrituras.

A consciência atua no presente, no passado e até no futuro, avaliando intenções e atitudes (At 23.1; 24.16). Ela dialoga com nossos pensamentos e sentimentos, gerando o autoexame que o apóstolo Paulo recomendou: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo” (1Co 11.28). Esse exame interior nos conduz a um veredicto precioso: uma consciência limpa diante de Deus e dos homens (2Co 1.12).

Em tempos em que os padrões do mundo tentam silenciar a voz da verdade, precisamos fortalecer o discernimento moral do cristão. A consciência é um presente divino; mas só permanece confiável quando se submete à luz de Cristo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

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“Fostes comprados por preço” — Uma reflexão em 1 Coríntios 6


Vladimir Chaves

O apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto porque muitos cristãos estavam esquecendo o valor do testemunho e da pureza diante de Deus.

Eles brigavam entre si, levavam irmãos aos tribunais e viviam como se o evangelho não tivesse transformado suas vidas.

Por isso, Paulo os chama à consciência: “Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo?”

Como então não conseguem resolver pequenas questões entre irmãos?

A mensagem é clara: quando o cristão prefere a disputa à reconciliação, ele mostra que o amor foi substituído pelo orgulho.

Às vezes é melhor sofrer uma injustiça do que perder o caráter cristão diante do mundo.

O evangelho não nos ensina a “vencer discussões”, mas a “vencer o mal com o bem”.

Depois, Paulo lembra quem nós éramos antes de conhecer Cristo: pessoas presas em pecados, buscando satisfação em tudo o que desagrada a Deus.

Mas ele diz algo precioso: “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, santificados e justificados em nome do Senhor Jesus Cristo.”

O passado ficou para trás. A graça nos alcançou e nos fez novas criaturas. Porém, essa nova vida exige responsabilidade.

Em Corinto, alguns diziam: “Tudo me é permitido”, como se a liberdade cristã fosse um passe livre para fazer o que quiser.

Paulo responde com sabedoria: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.”

Em outras palavras, posso ter liberdade, mas nem tudo que é possível é bom. O que realmente convém é o que glorifica a Deus.

Nos versículos finais, Paulo nos lembra de algo profundo: nosso corpo pertence ao Senhor. Ele não é apenas um conjunto de ossos e carne; é o templo do Espírito Santo.

Fomos comprados por um alto preço (o sangue de Jesus) e, por isso, devemos viver de modo que cada atitude, palavra e pensamento revelem gratidão ao Salvador.

O convite de 1 Coríntios 6 é simples e poderoso:

Troque a disputa pela paz.

Troque o pecado pela santidade.

Troque o orgulho pela gratidão.

E lembre-se, todos os dias, que você pertence a Deus.

“Fostes comprados por preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Co 6:20)

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Hebreus 9:13-14: O Poder do sangue de Cristo que purifica e liberta a consciência


Vladimir Chaves

Muitos tentam lidar com o peso da culpa e da ansiedade buscando soluções externas. Alguns se esforçam para “fazer o bem” o tempo todo, outros se apoiam em práticas religiosas ou em aparências de espiritualidade; mas no fundo, continuam sentindo um vazio.

Esse mesmo problema já existia nos tempos bíblicos. No Antigo Testamento, o povo de Israel oferecia o sangue de animais como forma de purificação. Esses sacrifícios eram importantes, mas purificavam apenas o exterior, a “carne”, como explica a carta aos Hebreus. Eram rituais que simbolizavam a necessidade de perdão, mas não transformavam o coração.

Então veio Jesus.

E o que Ele fez mudou tudo.

“Se o sangue de bodes e touros purificava o corpo, quanto mais o sangue de Cristo, que se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para servirmos ao Deus vivo.” (Hebreus 9:13-14)

O sangue de Cristo não apenas limpa o passado, ele liberta a consciência. Ele remove a culpa, o medo e a distância entre o ser humano e Deus. É uma purificação que começa no interior e se reflete na vida exterior.

Enquanto o sangue dos animais apenas permitia que as pessoas participassem dos rituais, o sangue de Jesus nos convida a viver um relacionamento real com o Deus vivo.

Ele nos purifica “das obras mortas” (tudo aquilo que fazemos sem vida, sem fé, por costume ou aparência) e nos dá um novo propósito: servir com alegria e sinceridade de coração.

Hoje, o desafio continua o mesmo: não basta parecer limpo, é preciso ser transformado. Não basta praticar religião, é preciso ter relacionamento. Não basta fazer por obrigação, é preciso servir por amor.

O verdadeiro cristianismo não é uma tentativa de “compensar erros”, mas uma resposta de gratidão a um Deus que nos amou primeiro.

Quando entendemos o que o sangue de Cristo realmente fez, deixamos de tentar “nos purificar sozinhos” e passamos a viver com leveza, com a consciência limpa e o coração disponível para Deus.

O sangue de Cristo não veio apenas apagar nossos erros, veio nos dar uma nova razão para viver.

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Guarde sua mente: o que você pensa molda quem você é


Vladimir Chaves


Informações, opiniões e distrações nos cercam por todos os lados. A cada instante, nossa mente é bombardeada por notícias negativas, comparações nas redes sociais e preocupações com o futuro.

Em meio a tudo isso, a Bíblia nos orienta:

“Pensem em tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável e de boa fama.” (Filipenses 4:8)

Essa não é apenas uma frase bonita; é um princípio de saúde espiritual e emocional.

O que ocupa sua mente determina o que habita em seu coração e, consequentemente, o que guia suas atitudes.

Quando escolhemos pensar no que é verdadeiro, deixamos de alimentar a alma com boatos, mentiras e suposições.

Ao focar no que é respeitável e justo, encontramos direção e propósito para a vida.

Buscando o que é puro e amável, experimentamos paz, mesmo em meio a um mundo dominado pelo caos e pela discórdia.

E ao pensar no que é de boa fama, damos um testemunho silencioso, porém poderoso, de que Deus reina em nós.

Hoje, mais do que nunca, é preciso filtrar o que entra em nossa mente.

Nem tudo que é popular é saudável. Nem tudo que parece bonito na tela é verdadeiro.

O convite é simples e profundo: alimente seus pensamentos com o que aproxima você de Deus, não com o que o afasta dEle.

A verdadeira transformação não começa nas circunstâncias, mas na forma como pensamos sobre elas.

Por isso:

Quando o medo vier, pense na fidelidade de Deus.

Quando a ansiedade bater, pense nas promessas do Senhor.

E quando o mundo tentar empurrá-lo para a confusão, lembre-se: a paz de Deus guarda a mente daqueles que escolhem pensar nas coisas do alto.

O mundo tenta moldar sua mente, mas Deus quer renová-la. O que você pensa hoje define o tipo de pessoa que será amanhã.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

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Nem toda guerra merece espada


Vladimir Chaves

Neemias nos ensinou uma das maiores lições de sabedoria espiritual: nem toda guerra merece espada. Há batalhas que se vencem não com força ou palavras, mas com foco, silêncio e distanciamento.

Enquanto Neemias reconstruía os muros de Jerusalém, seus inimigos tentavam desviar sua atenção com provocações e ameaças. Eles gritavam do vale, mas Neemias permanecia firme no muro, trabalhando onde Deus o havia colocado. Ele respondeu:

“Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me convosco?” (Neemias 6:3)

Esse versículo mostra que quem tem visão não perde tempo com provocações. Quem sabe o propósito que Deus lhe deu, entende que há contendas que não precisam de voz, precisam de distância.

Há momentos em que o silêncio é mais poderoso que qualquer argumento. A Bíblia diz: “O tolo mostra de imediato o seu aborrecimento, mas o prudente ignora o insulto.” (Provérbios 12:16)

O sábio não desce do muro para discutir com quem quer distraí-lo. Ele continua construindo, porque sabe que a promessa é maior que o barulho ao redor.

Quem tem promessa não debate com tolos; constrói no meio do barulho, avança mesmo sob zombarias, porque sabe que a missão veio do céu. O ruído da sabedoria é firme e sereno, e a resposta do servo fiel é simples:

Não vim aqui para discutir ou disputar espaço; vim porque Deus me mandou — e estou apenas começando.

Quando Deus te dá uma missão, não perca energia com distrações. Continue no muro. O Senhor é quem luta por você:

“O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se.” (Êxodo 14:14)

Às vezes, vencer é ficar calado e permanecer no propósito. Neemias não precisou de espada; precisou de foco, fé e firmeza.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

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Por que cultivar bons pensamentos


Vladimir Chaves


Pensar o bem é como acender uma luz no invisível. Nossos pensamentos são sementes que, quando cultivadas com cuidado, florescem em atitudes, palavras e sentimentos que transformam o ambiente ao nosso redor. “Quem guarda a mente, guarda o coração; quem guarda o coração, guarda o destino.”

Cultivar bons pensamentos traz paz interior e estabilidade emocional. O apóstolo Paulo nos lembra em Filipenses 4:8-9 que devemos pensar em tudo o que é verdadeiro, justo, puro e amável. Quando a mente se volta para o bem, o coração descansa e a alma encontra equilíbrio.

Além disso, bons pensamentos afastam a ansiedade e fortalecem a fé, como ensina Jesus em Mateus 6:25-27. Ele nos convida a olhar para as aves do céu e os lírios do campo; lembrando-nos de que Deus cuida de cada detalhe da criação. Quando confiamos nisso, a preocupação perde força.

Ter uma mente saudável também protege contra a culpa e o remorso, conforme 1 Timóteo 1:5, onde Paulo fala de um coração puro e de uma boa consciência. Quem se alimenta de pensamentos retos evita cair em armadilhas interiores que roubam a paz.

Além disso, pensar o bem gera esperança e alegria mesmo em meio às lutas. Em Romanos 15:13, Paulo ora para que o Deus da esperança nos encha de alegria e paz à medida que confiamos n’Ele. É essa confiança que nos sustenta nos dias difíceis.

Por fim, uma mente positiva melhora até a saúde física e emocional, como ensina Provérbios 17:22: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.” A alegria e a fé produzem força e vitalidade, enquanto o pessimismo enfraquece o corpo e o espírito.

Pensar o bem é escolher viver com propósito, fé e equilíbrio. Quando a mente se volta para o que é bom, o coração se torna morada da paz, e o destino se ilumina com esperança.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

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O verdadeiro sentido do culto


Vladimir Chaves


O culto não é um evento social, um espetáculo nem um momento de entretenimento. É um encontro sagrado entre o ser humano e o Deus vivo. Nesse tempo, o coração deve se curva em reverência diante Daquele que é digno de toda adoração.

Quando Cristo deixa de ser o centro, o Espírito Santo se retira, pois Ele não opera onde a Palavra de Deus é ignorada. Sem a Palavra, o culto perde seu poder transformador; sem arrependimento, não há verdadeiro avivamento.

Vivemos um tempo em que muitos substituem a Bíblia por frases de efeito, versículos isolados ou mensagens centradas no ego humano. O púlpito, muitas vezes, se torna um palco onde se busca emocionar, mas não edificar; motivar, mas não confrontar. Há pregadores que falam sobre vitória, mas esquecem da cruz; prometem bênçãos, mas ignoram o arrependimento, e, assim, o culto perde seu propósito essencial.

O centro do culto precisa voltar a ser a Palavra de Deus. A fé genuína não nasce da emoção, mas da escuta atenta da verdade:

“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)

Por isso, é preciso discernimento. Devemos fugir de mensagens que agradam ao homem, mas esvaziam o Evangelho. O Espírito Santo não se manifesta onde a verdade é substituída por espetáculo, pois Deus procura adoradores que O adorem “em espírito e em verdade” (João 4:23).

A verdadeira adoração não depende de luzes, sons ou aplausos. Ela nasce de um coração quebrantado, de uma vida rendida e de uma mente alimentada pela Palavra. Que nossos cultos sejam simples, sinceros e cheios da presença de Deus; porque, quando a Palavra ocupa o centro, Cristo é exaltado, e o Espírito Santo age com poder.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)

“Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade.” (João 17:17)

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O que te impede de ser quem Deus te chamou para ser


Vladimir Chaves

Há momentos em que não é o inimigo que nos impede de avançar, somos nós mesmos. Pequenas atitudes repetidas, hábitos disfarçados de “jeito de ser”, acabam se tornando prisões que nos afastam do propósito de Deus.

Quando você se acostuma com o “depois eu faço”, está permitindo que o veneno da procrastinação roube o tempo e o destino que o Senhor planejou. A formiga de Provérbios 6:6-8 trabalha no tempo certo, aprenda com ela.

Reclamar sem mudar é alimentar o desânimo e treinar o cérebro para ver o pior. Assim como o povo no deserto (Êxodo 12), você pode até sair do Egito, mas o Egito não sai de você se a mente continuar presa à murmuração.

Guardar o que não usa e insistir em ciclos que já acabaram revela medo de deixar o novo de Deus chegar. Paulo nos ensina em Filipenses 3:13-14 a esquecer o que fica para trás e prosseguir para o alvo.

Se tratar como resto e esperar ser tratado como prioridade é incoerente. O respeito que você se dá será o mesmo que o mundo refletirá de volta. Você foi criado de forma maravilhosa (Salmo 139:13-14) — aja como quem sabe disso.

Repetir “eu sou assim mesmo” é o mesmo que selar a própria estagnação. “Assim como o homem imagina em sua alma, assim ele é” (Provérbios 23:7). Mude o discurso, e sua vida mudará junto.

Cercar-se de pessoas que vibram com sua versão antiga é permanecer preso ao passado. Caminhe com os sábios e se tornará sábio (Provérbios 13:20).

Não terminar o que começa revela imaturidade espiritual. Neemias não parou a reconstrução dos muros, ele disse: “Estou fazendo uma grande obra e não posso descer” (Neemias 6:3). Persevere até o fim.

Viver para agradar o mundo é viver sem direção. Quem não aprende a dizer “não”, vive dizendo “sim” ao caos (Isaías 30:21).

A preguiça é um inimigo silencioso: ela te ocupa com o que não importa e te arrasta para longe do propósito (Romanos 12:2).

Olhar para os outros é perder de vista o próprio caminho. “Cada um examine o seu próprio trabalho” (Gálatas 6:4-5). Compare-se apenas com quem você foi ontem.

Mudar dói, mas ficar parado dói mais. Cada atitude contrária à vontade de Deus é um atraso no processo de quem você nasceu para ser. Hoje é o melhor dia para recomeçar, com propósito, foco e fé.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

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Quando a consciência fala, é Deus tocando o coração


Vladimir Chaves

“Pois mostram a obra da lei em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” Romanos 2:15

Muitos tentam decidir o que é certo ou errado baseado apenas em sentimentos ou opiniões. Mas a Bíblia nos lembra, em Romanos 2:15, que Deus colocou a sua lei dentro de cada um de nós. Mesmo quem nunca leu as Escrituras sente, lá no íntimo, quando faz algo errado; é a consciência, esse “juiz interior” que nos acusa ou nos defende.

Essa voz silenciosa é a lembrança de que fomos criados à imagem de Deus. Ela nos chama de volta ao caminho certo quando erramos, e nos traz paz quando fazemos o que é bom. Mas, nos dias de hoje, muitas pessoas ignoram essa voz, distraídas por tantas opiniões, desejos e pressões do mundo.

Quando insistimos em não ouvir a consciência, ela vai se tornando fraca e insensível. E é aí que o pecado se disfarça de liberdade, e o erro parece normal. Por isso, precisamos alimentar a consciência com a Palavra de Deus, para que ela continue sendo uma bússola segura em meio a tantos enganos.

Deus ainda fala, e muitas vezes fala dentro de nós. Toda vez que sentimos aquele incômodo por algo errado, ou uma paz profunda por fazer o bem, é Ele nos lembrando: “A minha lei está escrita no teu coração.”

A consciência é um presente divino. Quando você a escuta, você ouve um pouco da voz de Deus.

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