O chamado divino que todo coração cansado precisa ouvir


Vladimir Chaves


“Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” Isaías 45:22

Em um tempo em que tantas vozes disputam nossa atenção (notícias, redes sociais, problemas, opiniões, medo...) Deus nos lembra de algo simples e profundo: “Olhai para mim.”

É como se Ele dissesse: “Pare um pouco. Respire. Tire os olhos do caos. Olhe para mim, porque Eu continuo sendo Deus.”

Hoje, muitos buscam segurança em coisas que mudam: pessoas, dinheiro, governo, estabilidade, reconhecimento. Mas nada disso consegue realmente sustentar o coração. Tudo isso cansa, falha e passa.

Por isso, Deus faz esse convite: “Olhai para mim e sereis salvos.”

A salvação aqui não é só eterna; é também o resgate da alma cansada, a paz para a mente agitada, a esperança renovada no meio das incertezas.

Quando Deus diz: “Eu sou Deus, e não há outro,” Ele não está impondo medo. Ele está aliviando o peso, lembrando que não precisamos carregar sozinhos o que nos esmaga.

Ele é o único que realmente vê, realmente cuida, realmente salva.

Hoje, esse convite continua ecoando: se os teus olhos estão cansados de olhar para problemas, se o teu coração está pesado de tanto tentar resolver tudo, se você sente que está sem direção, então este versículo é para você.

Olhe para Deus.

Levante os olhos.

Confie novamente.

Ele continua no mesmo lugar, com o mesmo amor, com o mesmo poder.

E ainda hoje, em pleno século XXI, Ele continua sendo o único capaz de salvar, restaurar e renovar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

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Quando o perigo começa dentro de nós


Vladimir Chaves

“Cada um, porém, é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” Tiago 1:14-15

Vivemos em um tempo em que é comum culpar tudo e todos pelos erros que cometemos. Culpa-se o governo, a família, o ambiente, a sociedade, o estresse, as circunstâncias…, mas Tiago 1:14-15 nos lembra de algo desconfortável e extremamente verdadeiro: o maior campo de batalha está dentro de nós.

Segundo Tiago, a tentação não aparece do nada e nem é enviada por Deus. Ela nasce quando nossos próprios desejos começam a nos puxar para longe da vontade d’Ele. É como se cada um carregasse dentro do coração pequenas sementes que, se não forem vigiadas, podem criar raízes perigosas.

Hoje essas “iscas” aparecem em muitas formas:

A vontade de responder com raiva, só porque estamos irritados.

O impulso de dar uma olhada naquele conteúdo que sabemos que não agrada a Deus.

O desejo de falar mal de alguém, apenas para parecer superior.

A tentação de mentir “só um pouquinho”, para facilitar a vida.

A inveja disfarçada de “curiosidade” sobre a vida dos outros.

Essas coisas parecem pequenas e inofensivas. Mas Tiago explica que é assim que tudo começa.

Primeiro o desejo aparece. Depois nós o alimentamos. Em seguida, ele cresce. E quando percebemos, aquele pensamento que parecia tão simples já virou um comportamento, uma ação, um pecado, e esse caminho sempre conduz à morte: morte da paz, da consciência, da alegria, dos relacionamentos e da comunhão com Deus.

A grande lição de Tiago para os nossos dias é esta:

o pecado não nasce no momento da ação, mas no momento em que aceitamos o desejo errado.

A vitória, portanto, não começa quando tentamos resistir ao pecado final, mas quando aprendemos a identificar e rejeitar a semente.

Em vez de alimentar a raiva, escolha o silêncio.

Em vez de cultivar a inveja, escolha a gratidão.

Em vez de seguir o impulso, escolha a vontade de Deus.

Não é fácil, e Tiago nunca disse que seria. Mas é libertador.

Porque quando cuidamos do coração, cuidamos do caminho. E quando tratamos os desejos logo na raiz, evitamos que eles transformem nossa vida em um campo de destruição.

Que hoje seja um dia de vigilância interna e de decisão espiritual: não permitir que o desejo errado seja gestado dentro de nós.

Que Cristo governe nossos pensamentos antes que eles se transformem em ações.

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Quando Deus te coloca à frente, Ele mesmo te confirma


Vladimir Chaves

“Então disse o Senhor a Josué: Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo.” Josué 3:7

Há momentos na vida em que somos empurrados para posições que parecem grandes demais para nós. Uma responsabilidade nova, uma porta que se abre, um desafio que exige coragem e, no fundo, pensamos: “Será que vou dar conta?”

Josué também pensou assim.

Ele havia visto Moisés conduzir o povo com firmeza, milagres e autoridade. Agora, de repente, era ele quem estava diante de milhões de pessoas, à beira de um rio impossível de atravessar, prestes a entrar na Terra Prometida. Mas foi nesse momento que Deus falou algo que mudaria tudo:

“Hoje eu começarei a engrandecer você diante de todo o Israel.”

Josué não pediu isso. Não se promoveu. Não buscou aplausos. Deus foi quem decidiu confirmá-lo.

E é assim ainda hoje.

Quando Deus te chama para algo, Ele também te sustenta.

Quando Ele te coloca em um lugar, Ele mesmo legitima a tua caminhada.

Quando Ele abre a porta, é Ele quem garante que você vai atravessar.

Muitas vezes nos sentimos inseguros porque olhamos para nossa força, nossa capacidade, nossos recursos. Mas Deus disse a Josué: “Assim como fui com Moisés, serei contigo.”

Não era sobre o tamanho do rio.

Não era sobre a dificuldade do momento.

Era sobre quem estava com ele.

Da mesma forma, não é sobre o tamanho do seu desafio hoje. É sobre a presença de Deus que acompanha cada passo, cada decisão, cada batalha.

Às vezes, Deus permite situações grandes justamente para mostrar que é Ele quem age por nós.

Para que as pessoas percebam que não fomos nós que vencemos; foi Ele que nos sustentou.

Então, se você está à frente de algo novo, difícil ou maior do que imaginava, lembre-se:

Deus confirma os que Ele levanta.

Deus honra os que Ele envia.

E Deus caminha com aqueles que confiam nEle.

O mesmo Deus que abriu o Jordão para Josué abre caminhos onde você só vê barreiras.

O mesmo Deus que o capacitou, capacita você.

E assim como Ele cumpriu suas promessas no passado, Ele continua sendo fiel hoje.

Confie:

Ele está contigo.

E o que Ele prometeu, Ele mesmo vai confirmar.

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Hebreus 11.1 e a coragem de continuar crendo


Vladimir Chaves


A fé descrita em Hebreus 11:1 não é apenas uma ideia bonita do passado. É uma forma de caminhar pela vida quando os dias estão incertos e o coração parece cansado. Em um mundo que muda rápido demais, a fé se torna um descanso invisível que nos devolve equilíbrio.

Ela não nos afasta da realidade; pelo contrário, nos fortalece para enfrentá-la. Ter fé é manter a alma firme quando tudo ao redor parece frágil. É confiar que Deus continua no controle mesmo quando nossos olhos não veem nada acontecendo. É carregar por dentro uma paz que não depende das circunstâncias.

Quando o versículo diz que a fé é o “firme fundamento das coisas que se esperam”, ele descreve essa base interior que nasce antes mesmo de qualquer mudança externa. A fé é como um alicerce silencioso: não aparece, mas sustenta. Ela nos permite continuar orando, tentando, levantando e seguindo, mesmo quando a vida está pesada.

Também lemos que a fé é a “prova das coisas que não se veem”. Isso nos lembra que existe um tipo de visão que nasce no coração. A fé nos treina para enxergar além do imediato. Mesmo sem sinais externos, ela cria dentro de nós uma convicção profunda de que Deus está agindo. Às vezes nada mudou do lado de fora, mas dentro de nós já começou uma transformação.

Viver pela fé hoje é quase um ato de resistência. Resistir ao desânimo, às notícias que pesam, às comparações que desgastam, ao sentimento de solidão que tenta se aproximar. A fé nos lembra que Deus está presente nos detalhes, nas orações simples, nos passos pequenos e nos dias comuns.

Ela não exige que a gente não tenha medo; apenas que o medo não seja o dono do nosso destino. A fé nos ensina a continuar, mesmo devagar. A esperar, mesmo cansados. A acreditar, mesmo quando não entendemos tudo.

Hebreus 11:1 se torna, então, uma âncora para tempos instáveis. Um convite para descansar no Deus que sustenta o que ainda não vemos. E, enquanto Ele escreve cada capítulo da nossa história, a fé cria dentro de nós um espaço onde a esperança pode respirar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

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A Igreja que substitui a Palavra por entretenimento, troca o poder de Cristo por aparências.


Vladimir Chaves

Em muitos lugares, os cultos têm perdido sua essência. A adoração sincera está sendo trocada por entretenimento, e o centro deixou de ser Cristo para se tornar o “eu”. O altar (antes lugar de arrependimento, quebrantamento e transformação) tem sido usado para festas, shows e performances que agradam aos olhos, mas não alimentam a alma.

A Bíblia nos alerta que a fé não nasce do barulho, mas da Palavra de Deus: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)

Quando o culto deixa de ser espaço para a Escritura e se torna apenas um evento, o povo perde o rumo. Festividades podem alegrar, mas não libertam. Shows podem emocionar, mas não convertem. A exaltação humana pode atrair aplausos, mas não atrai a presença de Deus.

Jesus advertiu: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)

Sem Palavra, até quem está dentro se perde.

O perigo de um culto sem alimento

O profeta Amós anunciou um tempo em que haveria fome, não de pão, mas da Palavra: “Fome... de ouvir as palavras do Senhor.” (Amós 8:11)

Essa profecia ecoa hoje. Igrejas cheias, corações vazios. Barulho alto, verdades baixas. Programações cheias, Bíblia fechada.

Quando a Palavra é reduzida a poucos minutos, espremida entre apresentações, coreografias e anúncios, a igreja deixa de ser casa de oração e se torna palco.

O centro precisa voltar ao lugar certo

O culto não é sobre nós. Não é sobre o nosso talento, nossa festa, nosso brilho. É sobre Cristo, que disse: “Sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)

A verdadeira adoração não acontece quando somos aplaudidos, mas quando Ele é glorificado.

A verdadeira igreja não é a que mais entretém, mas a que mais ensina e vive a Palavra.

O chamado para voltar ao essencial

Paulo exortou Timóteo: “Prega a Palavra, insiste, quer seja oportuno, quer não.” (2 Timóteo 4:2)

Ele não disse: “faça eventos”, “arrume distrações”, “crie shows”. Ele disse: Prega a Palavra.

E por quê?

Porque somente a Palavra ilumina: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra.” (Salmos 119:105)

Somente ela corta, cura e transforma: “A Palavra de Deus é viva e eficaz... e penetra até a divisão da alma.” (Hebreus 4:12)

A verdade precisa ser dita, custe o que custar:

Se a igreja troca a Escritura por entretenimento, troca o poder por aparência.

Se troca o Evangelho por ego, troca o Cristo por ídolos.

Mas ainda há tempo de voltar.

Voltar à simplicidade.

Voltar ao altar.

Voltar à Palavra.

Porque onde a Palavra é pregada com verdade, Cristo é revelado, o Espírito atua, vidas são transformadas e a igreja volta a ser igreja.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” Apocalipse 2:7

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Andar no Espírito: escolhas que revelam quem nos guia


Vladimir Chaves

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gálatas 5.16)

A vida cristã é feita de escolhas. Todos os dias, diante de pensamentos, sentimentos e desejos, decidimos se vamos seguir a voz do Espírito ou ceder aos impulsos da carne. A Bíblia nos lembra que a vontade é um presente de Deus: Ele nos criou capazes de querer, desejar, escolher e agir. É por meio dessa vontade que revelamos a quem obedecemos e para onde estamos caminhando.

1. A vontade que define quem seguimos

A vontade humana (ou volição) é o motor de todas as nossas ações. Nada fazemos sem antes desejar ou aceitar fazer. E essa vontade pode ser guiada por Deus ou influenciada pelo pecado.

Por isso, a conversão é uma mudança profunda no centro da nossa vontade: deixamos o que éramos, arrependemo-nos e decidimos seguir a Cristo. O livre-arbítrio se torna vivo, real e responsável.

O cristão verdadeiro é aquele que entrega sua vontade para cumprir a vontade de Jesus. Isso não significa viver sem luta, mas caminhar diariamente dizendo: “Não a minha vontade, mas a Tua.” (Lc 22.42)

2. Como nasce o pecado: do pensamento à ação

Nem todo pensamento é pecado. Muitas vezes lembramos de algo sem carregar qualquer emoção. O pecado começa a surgir quando:

pensamento — desperta um sentimento — que gera um desejo — que se transforma em ação.

Foi assim com Eva: a serpente (diabo) lançou um pensamento, que virou sentimento, depois desejo… e, finalmente, desobediência.

O mesmo acontece conosco. Antes de pecarmos, desejamos. Antes de desejarmos, sentimos. Antes de sentirmos, pensamos.

Por isso, a Bíblia nos chama a vigiar a mente e guardar o coração. O pecado raramente aparece de repente; ele cresce em silêncio dentro de nós.

3. A fraqueza da vontade humana

Adão não foi enganado. Ele sabia exatamente o que Deus havia dito e entendia as consequências; mas ainda assim escolheu desobedecer. O problema não era falta de entendimento, mas falta de força na vontade.

Quantas vezes fazemos o mesmo?

Sabemos o que é certo, compreendemos o melhor caminho, mas deixamos que o desejo fale mais alto. Vivemos numa geração dominada pelo prazer acima de tudo. Por isso tantos se tornam escravos de vícios, compulsões e hábitos destrutivos.

A razão, sozinha, não vence a carne. Só Jesus liberta.

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36)

Escolhas revelam maturidade espiritual

Cada decisão, grande ou pequena, mostra se estamos andando no Espírito ou cedendo à carne. A vontade humana sempre estará entre essas duas forças, mas quando nos submetemos ao senhorio de Cristo, o Espírito Santo fortalece nossa vontade e nos capacita a vencer desejos que antes nos dominavam.

Andar no Espírito é uma decisão diária.

É permitir que Deus molde nossos pensamentos, direcione nossos sentimentos e purifique nossos desejos antes que eles se tornem ações que nos afastem dEle.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Atos 2.21: O convite mais poderoso da Bíblia para a salvação


Vladimir Chaves

No mundo atual os valores se confundem, as opiniões se chocam, e muitas pessoas vivem com a sensação de que suas vidas estão sempre à beira de um colapso moral, emocional ou espiritual.

Mas, em meio a tudo isso, ecoa uma promessa antiga que continua tão viva quanto no dia em que foi proclamada: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:21)

Essa declaração não é apenas uma frase bonita.

É um convite.

É uma porta aberta.

É a afirmação de que Deus ainda estende sua mão à humanidade.

Um clamor que nasce do reconhecimento

Invocar o nome do Senhor não é repetir palavras, nem fazer uma oração decorada. É admitir que precisamos de Deus, e isso exige coragem.

Hoje, somos ensinados a “dar conta de tudo sozinhos”, a esconder fraquezas, a sufocar dores. Mas a salvação começa justamente quando reconhecemos que não somos autossuficientes.

É quando o coração diz: “Senhor, eu preciso de Ti.”

É esse clamor que rompe cadeias invisíveis. É esse reconhecimento que abre espaço para a graça transformar o que a força humana não pode.

Uma promessa que não faz distinção

Em um mundo que divide, rotula e classifica pessoas, Deus faz o oposto. Ele chama todos.

Não importa: a história, os pecados, o passado, a condição social, a quantidade de quedas, a bagagem emocional.

A salvação não é um privilégio religioso, é uma oferta universal.

O Evangelho derruba muros que o mundo insiste em levantar.

Nos dias atuais, em que muitos se sentem indignos, rejeitados ou descartados, Atos 2:21 ressoa como um lembrete poderoso: ninguém está longe demais para ser alcançado por Deus.

Salvos não apenas do futuro, mas do presente

Às vezes pensamos em “salvação” apenas como vida eterna. E, sim, isso é real e glorioso. Mas a salvação também toca o hoje.

Deus salva do desespero.

Salva da culpa que sufoca.

Salva da ansiedade que domina.

Salva da solidão emocional.

Salva da autodestruição silenciosa.

Muitos carregam um peso que ninguém vê.

A promessa de Atos 2:21 diz: há libertação, há cura, há renovação no nome de Jesus.

Um chamado para um novo modo de viver

Invocar o nome do Senhor não é um ato momentâneo, mas o começo de uma nova caminhada. É entregar o controle, abrir mão do orgulho, permitir que Cristo seja Senhor, de verdade.

E isso transforma: a maneira de olhar para as pessoas, das decisões, as reações, os relacionamentos, o propósito da vida.

Quando Jesus é Senhor, o caos não domina o coração.

Há direção, há paz, há sentido; mesmo em meio às tempestades.

A mensagem para o nosso tempo

Hoje, milhares buscam respostas em todos os lugares, menos em Deus. Querem alívio rápido, soluções

 humanas, atalhos emocionais, mas continuam vazios.

Atos 2:21 aponta o caminho eterno e sempre atual:

A salvação, a cura e o descanso estão em Jesus.

Todo aquele que clamar será ouvido.

Todo aquele que vier será recebido.

Todo aquele que crer será transformado.

Essa promessa não envelhece.

Não perde validade.

Não se desgasta com o tempo.

Ela continua firme, esperando por mim, por você, por “todo aquele” que decidir confiar.

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O essencial da vida é Temer ao Senhor e guardar seus mandamentos


Vladimir Chaves

Há momentos da vida em que nos perguntamos qual é, de fato, o propósito de tudo o que fazemos. Em meio às correrias, conquistas e desafios, a Bíblia nos lembra que existe um dever maior, simples de entender, profundo de viver: temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Eclesiastes 12:13).

Temer a Deus não é viver assustado, mas viver consciente da sua grandeza, reconhecendo que Ele é santo, justo e amoroso. Esse temor reverente nos coloca no lugar certo: humildes, dependentes e sensíveis à sua vontade. É o tipo de temor que transforma o coração, como diz a Palavra:

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Provérbios 9:10)

Guardar os mandamentos é colocar Deus acima das nossas vontades. É escolher o caminho da obediência mesmo quando o mundo oferece atalhos. É alinhar o coração com o que Ele já revelou na Escritura, confiando que seus caminhos são perfeitos. Jesus reafirmou isso quando disse:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15)

Quando vivemos assim (com reverência e obediência) descobrimos um tipo de paz que não depende das circunstâncias. Descobrimos propósito, direção e equilíbrio. A vida deixa de ser guiada por impulsos e passa a ser guiada pela verdade.

No fim, tudo se resume a isso: um coração que teme ao Senhor e uma vida que busca obedecê-lo. Esse é o caminho mais seguro, mais sábio e mais cheio de significado que podemos trilhar.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

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A ansiedade diz ‘desista’, Deus diz ‘espere’


Vladimir Chaves

“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.” Salmos 27:14

Há momentos na vida em que tudo parece fugir do nosso controle. As portas não se abrem, as respostas não chegam, e o coração fica inquieto. É justamente nesses tempos que este versículo se torna uma âncora. Deus não nos chama apenas a esperar, mas a esperar nEle, e isso faz toda a diferença.

Esperar pelo Senhor não é cruzar os braços. É continuar vivendo, fazendo o que precisa ser feito, permanecendo fiel, mesmo quando o cenário ainda não mudou. É confiar que Deus age nos bastidores, preparando caminhos que ainda não enxergamos.

“Tem bom ânimo” é um convite para não permitir que o desânimo vença. A vida tenta nos puxar para baixo: problemas financeiros, relacionamentos difíceis, incertezas profissionais, notícias ruins… Mas Deus nos chama a olhar para cima. O ânimo não nasce das circunstâncias, nasce da certeza de que Deus continua sendo Deus.

E quando Ele diz “fortifique-se o teu coração”, é como se nos lembrasse: cuide da sua fé. Alimente sua alma com a Palavra, com oração, com louvor. O coração fraco se entrega rápido, mas o coração fortalecido permanece firme mesmo em dias turbulentos.

A repetição “espera, pois, pelo Senhor” mostra que Deus sabe como nos sentimos. Ele sabe que a espera desgasta, que a ansiedade tenta dominar, que o medo às vezes fala mais alto. Por isso Ele reforça: não desista, não se entregue, a minha resposta chegará.

Hoje, esse versículo é um lembrete para você:

Mesmo que pareça tarde, Deus não está atrasado.

Mesmo que esteja difícil, você não está sozinho.

Mesmo que não veja saída, Ele já preparou um caminho.

Espere pelo Senhor.

Não como quem perdeu a esperança, mas como quem sabe que Aquele que prometeu é fiel.

Porque no tempo certo, no tempo perfeito, Ele agirá.

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Alimentação espiritual: A proteção invisível que te livra do engano


Vladimir Chaves

Quando estamos espiritualmente alimentados, algo precioso acontece dentro de nós: nossa sensibilidade espiritual se aguça, e o Espírito Santo nos alerta quando algo estranho, errado ou perigoso está tentando se aproximar de nossa vida. Uma alma bem nutrida pela Palavra e pela oração não anda em escuridão; ela discerne, percebe, identifica e resiste ao que não vem de Deus.

A Bíblia diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105)

Quem anda com luz, enxerga onde pisa. Quem anda com trevas, tropeça sem perceber.

O Espírito Santo fala ao coração sensível

Jesus nos chamou de suas ovelhas, e afirmou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” (João 10:27)

Quando estamos cheios de Deus, passamos a ouvir sua voz com mais clareza. Pequenas inquietações, alertas internos e sensações de que “algo não está certo” não são simples emoções, são avisos amorosos do Espírito Santo. Ele nos guarda, nos corrige e nos direciona.

Mas essa sensibilidade não brota do nada. Ela nasce de um coração constantemente abastecido pela presença de Deus.

A fome espiritual é real

Assim como o corpo enfraquece sem alimento, a alma também desanima, perde discernimento e fica vulnerável quando não é nutrida. Por isso a Palavra nos incentiva:

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4:4)

Você se fortalece espiritualmente quando:

Ora, porque oração abre o coração para ouvir a direção de Deus;

Medita na Palavra, porque ela molda o caráter, ilumina o caminho e revela a verdade;

Busca a presença, porque onde Deus está, há paz, clareza e proteção.

Ore, ore, ore… e alimente-se diariamente

O apóstolo Paulo nos orienta: “Orai sem cessar.” (1 Tessalonicenses 5:17)

Não é orar sem parar, é viver em constante diálogo com Deus, colocando cada decisão diante dEle. É assim que o coração se torna sensível ao mover do Espírito e resistente a todo engano.

E também diz: “Enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5:18)

Encher-se é um ato contínuo. Não é eventual, não é ocasional, não é apenas no domingo. É diário.

Quando você está espiritualmente alimentado:

o Espírito Santo te avisa;

o discernimento aumenta;

o pecado fica mais evidente;

a paz dirige suas escolhas;

e nenhuma armadilha do inimigo passa despercebida.

Então alimente-se. Ore, ore, ore. Medite na Palavra.

Porque quem permanece cheio de Deus nunca anda sem direção.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

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