Em todas as épocas da
história cristã, os grandes homens e mulheres de Deus tiveram algo em comum:
eram pessoas de oração.
Avivalistas, apóstolos,
reformadores e missionários, todos que marcaram o mundo com o Evangelho,
encontraram força não em si mesmos, mas no tempo que passavam de joelhos diante
de Deus.
Os discípulos de Jesus
perceberam isso quando o viam orar. Havia algo diferente na forma como o Mestre
falava com o Pai: era íntimo, reverente e cheio de poder.
Por isso, em Lucas 11:1,
eles fizeram um pedido sincero: “Senhor, ensina-nos a orar...”
Eles entenderam que a oração
é a fonte de toda vida espiritual. Sem oração não há comunhão; sem comunhão não
há direção; e sem direção não há fruto verdadeiro no ministério.
O evangelista Lucas é quem
mais registra as orações de Cristo, mostrando que o Filho de Deus dependia
constantemente do Pai.
Jesus orou antes de escolher
os discípulos, antes dos milagres, antes da cruz, e até na própria cruz, onde
orou duas vezes:
Intercedendo pelos que o
crucificavam: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Entregando-se nas mãos do
Pai: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.”
Essas duas orações resumem toda a vida de Jesus: intercessão e entrega. Ele viveu para orar pelos outros e morreu confiando completamente em Deus.
Assim também nós somos
chamados a viver.
A oração não é apenas uma
prática religiosa, é um relacionamento vivo.
É onde o cristão se renova,
recebe direção e se torna sensível à voz do Espírito. Mesmo quando não sabemos
orar como convém, o Espírito Santo intercede por nós (Romanos 8:26).
Por isso, como os
discípulos, devemos continuar dizendo:
“Senhor, ensina-nos a orar.”
Porque quem aprende a orar,
aprende a depender de Deus em tudo, e é isso que transforma vidas, famílias,
igrejas e nações.


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