Senhor, ensina-nos a orar


Vladimir Chaves

Em todas as épocas da história cristã, os grandes homens e mulheres de Deus tiveram algo em comum: eram pessoas de oração.

Avivalistas, apóstolos, reformadores e missionários, todos que marcaram o mundo com o Evangelho, encontraram força não em si mesmos, mas no tempo que passavam de joelhos diante de Deus.

Os discípulos de Jesus perceberam isso quando o viam orar. Havia algo diferente na forma como o Mestre falava com o Pai: era íntimo, reverente e cheio de poder.

Por isso, em Lucas 11:1, eles fizeram um pedido sincero: “Senhor, ensina-nos a orar...”

Eles entenderam que a oração é a fonte de toda vida espiritual. Sem oração não há comunhão; sem comunhão não há direção; e sem direção não há fruto verdadeiro no ministério.

O evangelista Lucas é quem mais registra as orações de Cristo, mostrando que o Filho de Deus dependia constantemente do Pai.

Jesus orou antes de escolher os discípulos, antes dos milagres, antes da cruz, e até na própria cruz, onde orou duas vezes:

Intercedendo pelos que o crucificavam: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Entregando-se nas mãos do Pai: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.”

Essas duas orações resumem toda a vida de Jesus: intercessão e entrega. Ele viveu para orar pelos outros e morreu confiando completamente em Deus.

Assim também nós somos chamados a viver.

A oração não é apenas uma prática religiosa, é um relacionamento vivo.

É onde o cristão se renova, recebe direção e se torna sensível à voz do Espírito. Mesmo quando não sabemos orar como convém, o Espírito Santo intercede por nós (Romanos 8:26).

Por isso, como os discípulos, devemos continuar dizendo:

“Senhor, ensina-nos a orar.”

Porque quem aprende a orar, aprende a depender de Deus em tudo, e é isso que transforma vidas, famílias, igrejas e nações.

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