O vereador Waldeny Santana
(Democratas) se posicionou contra a recomendação do Conselho Estadual de Saúde
para que municípios e o Estado criem um “Passaporte Covid-19” para, segundo o
órgão, facilitar a identificação das pessoas que se vacinaram, garantindo-lhes
livre acesso a espaços públicos, eventos e viagens.
Waldeny apontou que a
ideia, se colocada em prática irá gerar um processo de segregação de pessoas e um
estímulo a atos de ofensa à dignidade da pessoa humana, por meio da
legitimação, inclusive, de uma política defenestração de quem ainda não foi
imunizado, lembrando, como destacou, que a absoluta maioria dos cidadãos ainda
não recebeu a vacina pela insuficiência da oferta diante da demanda.
Para o vereador, a
proposta do Conselho Estadual de Saúde estabelece, de maneira que considera
abominável, uma política ideológica extremista, que faz lembrar, inclusive,
práticas de regimes de exceção que violaram todos os princípios que norteiam os
direitos humanos. Segundo Waldeny, o malfadado passaporte estabeleceria uma
espécie de casta de cidadãos.
“Isso é uma pauta
ideológica, uma pauta abominável, quando você tenta marcar pessoas, selar
pessoas dizendo que umas foram imunizadas e outras não foram. Isso se assemelha
ao que se viu no nazismo, nos campos de concentração. Teríamos a classe dos
cidadãos vacinados e a subclasse dos não-vacinados, como se estes fossem de
segunda categoria. Que fique aqui o meu repúdio e minha reprovação a essa
proposta abominável”, condenou o vereador.
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