Dados preliminares do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que 34,2 milhões dos mais de 147
milhões de brasileiros aptos a votar não compareceram às urnas, o que
corresponde a 23,14%.
O índice de abstenção no
pleito municipal é o maior desde 1996, ano em que as urnas eletrônicas
começaram a ser utilizadas. Cientistas políticos avaliam que o crescimento da
abstenção é uma tendência desde antes da pandemia. Nas duas eleições municipais
anteriores, a abstenção no primeiro turno foi de 17,58% em 2016 e de 16,41% em
2012.
O professor da
Universidade de Brasília (UnB) e cientista político Ricardo Caldas aponta uma
série de fatores para a queda na participação dos eleitores e avalia que a
tendência parece ser irreversível.
No Rio de Janeiro e em
Porto Alegre, um terço dos eleitores não votou; Em São Paulo, o índice de
abstenção foi de 29%. E em mais da metade das capitais foi superior a
25%.
Na eleição mais recente, a
presidencial de 2018, a abstenção no primeiro turno ficou em 20,33%.
Abstenção - Eleições
municipais
1996 - 18.3%
2000 - 14,9%
2004 - 14.2%
2008 - 14.5%
2012 - 16.4%
2016 - 17,5%
2020 - 23.14%
Fonte: TSE
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