Tribunal de Contas da Paraíba impõe débito de R$ 215 mil a ex-prefeito de Caldas Brandão.


Vladimir Chaves

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, reunido nesta quarta-feira (11), emitiu parecer contrário à aprovação das contas de 2012 apresentadas pelo ex-prefeito de Caldas Brandão, João Batista Dias.


O TCE impôs um débito de R$ 215.267,56 por despesas ordenadas irregularmente (em sua maior parte relacionada à locação de veículos), conforme proposta do conselheiro substituto Renato Sérgio Santiago Melo, da qual ainda cabe recurso.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

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Prefeito Romero assina ordens de serviço nesta quarta e quinta em Galante e no Jeremias


Vladimir Chaves

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, assina, na manhã desta quarta-feira (11), ordem de serviço para pavimentação de dezessete ruas no distrito de Galante, beneficiando os moradores do Jardim Menezes e Vila do Gás e atendendo a pleitos antigos daquela comunidade.

A solenidade acontecerá às 10 horas, em frente à rádio comunitária da localidade, e contará com as presenças de auxiliares da administração municipal, além de lideranças políticas e comunitárias. As obras terão um investimento na ordem de R$ 1,7 milhão, oriundos dos cofres da Prefeitura.

Na quinta-feira (12), às 9 horas, o prefeito assina ordem de serviço para as obras de pavimentação de sete ruas nos bairros do Jeremias e Promorar, incluindo o acesso ao residencial Dona Lindu. Ao todo, serão investidos R$ 550 mil, também provenientes de recursos próprios do Município.

Ainda na ocasião, Romero Rodrigues autoriza as obras de ampliação e recuperação da Escola Municipal Fernando Cunha Lima, do bairro do Jeremias. Os serviços serão realizados pela Construtora e Serviço Exclusivo ME.

As obras, com investimento de R$ 270 mil, serão iniciadas imediatamente e a previsão de entrega é de 210 dias após a assinatura do contrato. Com esta iniciativa, o governo municipal atende a uma antiga reivindicação dos moradores da área. Com a ampliação, a escola elevará sua capacidade de 157 para 200 alunos.



(Codecom)

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Disputa pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações descamba para agressões.


Vladimir Chaves

A disputa pelo comando do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Paraíba (SINTEL-PB) descambou para agressões físicas e ameaças.

Na tarde desta terça-feira (10), um grupo de aproximadamente 40 indivíduos invadiu a sede do sindicato localizado na Rua Rodrigues de Aquino, 290, em João Pessoa, e agrediram diretores e funcionários da entidade.

Os feridos com maior gravidade foram Wallace Pereira (secretário geral do SINTEL e candidato a presidente pela Chapa 1), Antônio Viana (funcionário do sindicato). As vitimas estão na 12ª Delegacia Distrital registrando queixa e cobrando providencias. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

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Pesquisa Ibope: Vantagem de Dilma num provável segundo turno despenca.


Vladimir Chaves

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (10), revela que a vantagem da presidente Dilma Rousseff, num provável segundo turno continua em queda.

Em um eventual segundo turno entre Dilma e o tucano Aécio Neves, a vantagem de Dilma caiu de 19% para 9% em relação à última pesquisa.

Na pesquisa anterior (maio), Dilma tinha 43% das intenções de votos contra 24% de Aécio, nessa Dilma tem 42% contra 33% de Aécio Neves.

Um provável segundo turno entre Dilma e o socialista Eduardo Campos, a diferença também diminui de forma considerável em relação à pesquisa anterior.

Nessa a vantagem de Dilma caiu de 20% para apenas 11%, na pesquisa de abril ela venceria com 42% contra 22% de Campos, nessa ela teria 41% contra 30% de Eduardo Campos.

A pesquisa foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo e entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do país entre 4 e 7 de junho.

O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral.

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Pesquisa Ibope: Dilma cai para 38%, Aécio e Campos sobem para 22% e 13% respectivamente.


Vladimir Chaves

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que a presidente Dilma Rousseff caiu em relação ao último levantamento. Em abril a presidente tinha 37% das intenções de voto, foi a 40% em maio e agora em junho caiu para 38%.

O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, tinha 14% em abril, foi para 20% em maio e agora alcança 22%.

Já o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tinha 6% em abril, subiu para 11% em maio e agora soma 13% as intenções de voto.

No mesmo cenário, o pastor Everaldo (PSC) manteve 3% das intenções de voto. José Maria (PSTU), Magno Malta (PR) e Eduardo Jorge (PV) têm 1% cada.

Outros nanicos somam 1%. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 7%. No levantamento de maio, brancos e nulos somavam 14% e indecisos, 10%.

A pesquisa foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo e entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do país entre 4 e 7 de junho.

O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral.

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Obra do estádio Mané Garrincha tirou prioridade de moradia em Brasília, diz ONG


Vladimir Chaves

Se, de uma maneira geral, a Copa do Mundo no Brasil ficará marcada por recursos mal gastos, superfaturamento de obras e oportunidades de legado desperdiçadas, a cidade de Brasília pode ser considerada a capital do país também sob esses pontos de vista. Em números absolutos o Mané Garrincha, como é mais conhecido, foi o mais caro estádio da Copa e um dos mais custosos entre todos já construídos na história do futebol. Não é só: a obra fez o Governo do Distrito Federal reduzir o uso de terras da capital para cobrir o déficit habitacional de 16%, quase o dobro da média nacional. O Comitê Popular da Copa acusa o governo de priorizar a construção da arena e preterir a política de moradia. Um documento inédito mostra que as receitas da empresa que administra as áreas públicas – muitas usadas em programas de habitação – minguaram com a venda de lotes para bancar a construção da arena.

Para reconstruir o Mané Garrincha, gastou-se até agora cerca de R$ 1,4 bilhão, valor integralmente pago com dinheiro público. Para complicar, sua construção foi permeada por decisões equivocadas do governo local com consequências no mínimo questionáveis para os cidadãos e para o patrimônio do Distrito Federal.

Para entender essa história, precisa-se voltar à gestão do então governador José Roberto Arruda, que chegou a ser preso e teve de sair do cargo antes do fim de seu mandato, após a revelação de um esquema de pagamentos ilegais a parlamentares de sua base de apoio, o que ficou nacionalmente conhecido como o Mensalão do DEM. Antes disso acontecer, no entanto, o governador Arruda teve uma ideia que, anunciada à época, até parecia fazer sentido.

Escolhida como cidade-sede da Copa, Brasília deveria construir um novo estádio, no lugar do antigo e acanhado Mané Garrincha. Para que não precisasse recorrer a financiamentos bancários ou deixar a arena nas mãos de empresas privadas, o então governador decidiu levantar recursos através da venda de uma grande área verde da Terracap, empresa pública responsável por administrar as terras do Distrito Federal. O dinheiro do negócio iria para o estádio e essa área verde, localizada entre o Estádio e um dos principais shopping centers da cidade, seria utilizada na ampliação da rede hoteleira da cidade, necessária para receber um evento de grande porte.

Mas logo os problemas começaram a aparecer. Brasília é uma cidade planejada e tombada pela Unesco, com um Plano Diretor extremamente rigoroso. E, segundo esse plano, a área em negociação, cujo endereço é a quadra 901 Norte, não poderia receber empreendimentos comerciais. Manifestações públicas contra a venda do terreno começaram a ser organizadas, encabeçadas pelo movimento “Urbanistas por Brasilia”. Eles produziram um manifesto com mais de 130 assinaturas de profissionais da área, criticando duramente a negociação. No fim de 2011, o Instituto do Patrimônio Hitórico e Artístico Nacional (Iphan) emitiu parecer contrário à venda do terreno.

No ano seguinte, no entanto, já no governo do petista Agnelo Queiroz, tentou-se novamente negociar a área, incluindo no Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico elaborado naquele ano a possibilidade de construção de hotéis na área. Em maio de 2012, porém, a Vara do Meio Ambiente e Assuntos Fundiários do DF decidiu que o governo do DF e a Terracap não poderiam fazer obras que alterassem os parâmetros urbanísticos de uso ou de gabarito da quadra 901.

Comprometido em construir o estádio e disposto a torná-lo palco da abertura da Copa do Mundo (o que acabou não acontecendo), o governo não poderia voltar atrás. A construção do novo Mané Garrincha já estava sob a responsabilidade da Terracap, proprietária do estádio desde março de 2011, que precisou abrir o cofre e se desfazer de patrimônio para garantir o término da obra. Um documento do Conselho Fiscal da Terracap relativo ao primeiro trimestre do ano passado apontou “forte redução de disponibilidade de caixa na ordem de 80% relativo ao mesmo período de 2012. Em março de 2013, a empresa possuía apenas R$ 45 milhões de disponibilidade frente a um passivo de R$ 929 milhões”.

Também registrou as vendas de terrenos para bancar o estádio: “Em março de 2013, a Terracap apurou um lucro líquido de R$ 335 milhões, enquanto que no mesmo período de 2012 tinha apurado um prejuízo de R$ 55 milhões. Este lucro em 2013 é fruto da fonte de venda de imóveis, ressalta-se que esses recursos estão sendo aplicados totalmente nas obras do Estádio Nacional de Brasília — Mané Garrincha”.

“Entretanto, como o Estádio está sendo cedido gratuitamente para exploração pelo Governo do Distrito Federal, não está sendo gerada receita para recuperação deste investimento. Neste sentido, de acordo com as práticas contáveis de avaliação a ‘valor justo’ este estádio deverá ser baixado como perda, o que provocará um prejuízo considerável para a Terracap”, diz o documento.

Movimentos sociais de Brasília afirmam que isso teve impacto direto na política habitacional do DF. Reportagem da BBC Brasil publicada no dia 29 de maio apresentou críticas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em relação à venda dos terrenos, por contribuir para a especulação imobiliária local.

De acordo com a Fundação João Pinheiro, que estuda problemas de moradia no país, o déficit habitacional no Distrito Federal atinge 16% dos domicílios, enquanto no país como um todo a taxa é de 9%.

“Nós não somos contra a Copa, somos contra a utilização do evento para realizar uma verdadeira transferência de renda às avessas. O DF possui hoje um déficit habitacional de mais de 200 mil famílias, mas, em vez de usar terras públicas para isso, o governo preferiu vendê-las para a construção do Estádio”, disse à Agência Pública Raphael Sebba, membro do Comitê Popular da Copa, grupo que vem realizando uma série de manifestações, em todo o Brasil, contra o desperdício de recursos públicos.

Além de administrar as terras do Distrito Federal, cabe também à Terracap promover melhorias sociais e econômicas para a capital do Brasil. Seu dinheiro, em última análise, deve, inclusive, ser destinado à construção de escolas, conforme ponto destacado no próprio site da instituição: “A Terracap repassa ao GDF os recursos financeiros necessários para a construção de escolas públicas nas diversas regiões administrativas do Distrito Federal”.

Superfaturamento


Mas a polêmica sobre os gastos públicos não termina por aí em Brasília. Não bastasse o financiamento 100% público do Estádio, o TC-DF (Tribunal de Contas do Distrito Federal) encontrou indícios de um superfaturamento de R$ 431 milhões. As comparações também impressionam. A Arena Grêmio, por exemplo, estádio do time gaúcho construído com capital totalmente privado com capacidade para 60 mil pessoas, custou pouco menos de R$ 500 milhões, quase três vezes menos que o Mané Garrincha, onde cabem 72 mil espectadores.

A Agência Pública procurou a Terracap para saber quais são os planos de recuperar os recursos investidos no Estádio. De acordo com a assessoria de imprensa, “a Terracap ainda não recebeu a obra “Estádio Nacional de Mané Garrincha”, por essa razão, a construção está registrada no Balanço Patrimonial na conta “Ativo Imobilizado”. Tão logo a obra seja entregue à Terracap, esta será registrada no Balanço Patrimonial à conta‘Investimento’”. Em outras palavras, a Estatal diz que assim que isso acontecer, o Estádio não será mais contabilizado como prejuízo.

A estatal explica que o estádio está cedido ao GDF, mas não de forma gratuita. “Pelo prazo de quatorze meses de cessão, o GDF repassará à Terracap a importância de R$ 28 milhões”. Argumenta também que “iniciou um estudo para identificar um modelo de negócio que melhor se adeque ao Estádio Nacional Mané Garrincha”.

Esse desafio não é dos mais fáceis. Sem nenhum time expressivo, até agora o estádio recebeu partidas de clubes de outros Estados, além da promoção de eventos musicais com atrações internacionais.



Agência Pública

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PROS realiza reunião em Campina Grande, Alexandre do Sindicato continua cotado para o Senado.


Vladimir Chaves

Vereador Alexandre do Sindicato
Dirigentes e lideranças do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) realizaram encontro em Campina Grande para discutir as eleições de 2014. A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Campina Grande com as presenças do presidente estadual, Moisés Araújo, do presidente municipal Alexandre do Sindicato, Secretário Geral, Irmão Cesar, dos vereadores Pimentel Filho, Ivan Batista e outras lideranças.

Entre os pontos de pauta, os militantes do PROS, trataram das possíveis coligações proporcionais e os nomes dos pré-candidatos a deputado estadual. De Campina Grande o partido deverá apresentar como candidatos a deputado estadual os vereadores Antônio Pimentel e Ivan Batista, além do Secretário Geral da legenda, Irmão Cesar.

O PROS analisa ainda a possibilidade de lançar candidato ao governo do estado e Senado. Para governador o nome mais contado e do deputado federal Major Fábio e ao Senado do vereador Alexandre do Sindicato.

“A hora é de fortalecer o partido e, ao mesmo tempo, oferecer aos paraibanos uma alternativa independente, desvinculada dos grupos tradicionais que mais uma vez se alinham para a disputa, com discursos conflitantes, mas que, na prática, são candidaturas muito parecidas”, disse Alexandre do Sindicato.

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Judicialização a vista: Cicero Lucena revela que será candidato ao Senado a qualquer custo.


Vladimir Chaves

Durante entrevista ao “Programa Tambaú Debate” o senador Cicero Lucena (PSDB), revelou que será candidato ao Senado a qualquer custo, insinuando inclusive que poderá judicializar o processo de indicação do candidato ao Senado. “Segundo a Constituição a decisão é de fórum do partido e o Estatuto do partido assegura que o senador é candidato nato” disse Lucena.

Questionado sobre a possibilidade de ter que “bater chapa” com outros candidatos na disputa pela vaga ao Senado na chapa liderada pelo PSDB, Cicero Lucena, disse que não fará essa disputa em hipótese alguma, visto que a legislação permite que ele faça o registro no TRE independente das articulações do partido.

“Eu só não vou bater chapa, aliás, eu não preciso bater chapa, eu tenho minha candidatura nata! Se eu chegar e registrar no TRE, eu sou candidato ao Senado independente de articulações, independente de qualquer coisa” desabafou.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

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Inédito: Governo do Estado da Paraíba inaugura primeiro condomínio residencial exclusivo para idosos.


Vladimir Chaves

O programa Cidade Madura é o primeiro a construir condomínio residencial fechado exclusivo para idosos. Nesta terça-feira (10), o Governo do Estado entregará a obra, realizada pela Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH). A inauguração ocorrerá às 10h, no bairro do Cidade Verde, em João Pessoa, que recebe a primeira unidade do projeto inédito no país.

São 40 unidades habitacionais (com área de 54m² cada) totalmente adaptadas às necessidades das pessoas idosas. O local ainda possui guarita de vigilância, uma praça, pista de caminhada, redário, sala de atendimento médico, centro de vivência e uma horta comunitária. A área é toda urbanizada dentro das normas de acessibilidade. Em João Pessoa, o projeto representa um investimento de R$ 3,6 milhões.

Os moradores foram escolhidos após um completo estudo social. No Residencial Cidade Madura só será admitida a permanência de moradores idosos e estes não podem modificar, emprestar, locar ou ceder os imóveis. Eles podem morar sozinhos ou com seus cônjuges e pagarão apenas as despesas referentes à utilização do imóvel, que é de propriedade do Estado. A concessão só será reincidida caso o idoso manifeste interesse ou quando há perda de autonomia ou falecimento, sendo o imóvel cedido para outro idoso.
Para ter direito a participar do programa, é preciso residir preferencialmente na cidade há pelo menos dois anos, ter 60 anos ou mais e possuir renda de até cinco salários mínimos. Também é necessário que a pessoa tenha possibilidade de locomoção e lucidez compatível com as atividades da vida diária.


Com a entrega da primeira unidade em João Pessoa, a Cehap avança com as obras do segundo residencial do programa, que está sendo construído em Campina Grande e ainda há projetos para construção de unidades em Sousa e Cajazeiras.

domingo, 8 de junho de 2014

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Por Fabiana Bentes: Para Joaquim Barbosa


Vladimir Chaves

Não quero chamá-lo de Ministro ou colocar qualquer outro tratamento, quero chamá-lo de Joaquim Barbosa. Não foi pelo cargo que você entrou nos lares, ministros há vários, você entrou nos lares porque você é Joaquim Barbosa. Sua notoriedade, incrivelmente, falando de Brasil, não aconteceu porque você é rico, ator ou um cantor romântico que amolece o coração de milhões de pessoas, sua notoriedade veio por algo que falta no país.

Para mim, é muito estranho pensar que foi pela falta que você ganhou notoriedade, e é essa mesma falta que me preocupa drasticamente... Uma sociedade que dá notoriedade para alguém, é porque esse alguém fez algo além do normal, do possível, do talvez inatingível para os pobres mortais. Para este reconhecimento existem os prêmios Nobel por exemplo... da paz, da economia e assim por diante. Mas não há o "Prêmio Nobel da Falta", mas no Brasil há a notoriedade pela falta.

Nunca tivemos líderes premiados, como citei, nos prêmios Nobel. Mas os cidadãos brasileiros escolheram você para entrar em suas casas. Claro, ninguém é bem-vindo em todos os lugares. Há pessoas que gostam por gostar, gostam por interesse, não gostam por não gostar e também não gostam por interesse. Mas ninguém ganha notoriedade por causa de uma minoria, e isso acontece tanto no Brasil como fora dele. Quando a maioria percebe algum valor, a notoriedade acontece.

Para um país carente de celebridades com profundidade intelectual, que realmente desejam e fazem mudanças positivas num país, você, Joaquim Barbosa, adquiriu um status que os papagaios de plantão diriam ser pouco provável. Um Ministro como qualquer outro… Mas você adquiriu um status tão espetacular, como se fosse o de um filme que os diretores demoraram tanto para produzir, que os espectadores esperaram anos para ver, e que os analistas comerciais estudaram tanto um mercado para atingir o público de A ao Z com a mesma sensação de querer mais. Mas você conseguiu.

Essa falta, Joaquim Barbosa, chama-se lei. A lei que os cidadãos de um país, numa democracia, devem respeitar e temer. Sua notoriedade veio porque falta a representação de aqui há regras, hierarquia, punição e para quem não a cumpre, não há liberdade. E quando um país dá a notoriedade para alguém que aplica a lei, é porque aplica-la não é comum. Entendeu, agora, porque a sua notoriedade pela falta me preocupa drasticamente?

Agradeço Joaquim, que você tenha mostrado que a lei é possível. Agradeço também, ter deixado perceber que o brasileiro há anos espera por ela. Lamento, porém, que com a sua ausência sentiremos novamente a dor da falta: a injusta, que é a sua e a inadmissível, que é a da lei.

País rico é país sem pobreza DE CARÁTER.


Fabiana Bentes.

Texto publicado originalmente na pagina "Facebook" de Fabiana Bentes.

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