Maior São João do Mundo será um atrativo para os torcedores durante a Copa.


Vladimir Chaves

Para o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, os festejos do Maior São João do Mundo, serão um atrativo para os torcedores da Copa do Mundo que estarão no Nordeste. "Campina Grande tem uma boa posição geográfica e realiza o maior evento junino do País. Por isso, há um interesse pela cidade e pelo São João por parte dos torcedores que vão assistir aos jogos da Copa no Recife, Natal, Fortaleza e Salvador", declarou.

Segundo o prefeito, a programação do São João teve como meta retratar a cultura local, não apenas com a contratação de bandas e cantores conhecidos nacionalmente, mas também valorizando os artistas locais e as quadrilhas juninas.

Romero também lembrou que os festejos serão realizados no clima do sesquicentenário de emancipação política da cidade e, por isso, os destaques para a preservação da cultura regional e as homenagens que lembram a Campina de outras décadas. O prefeito destacou o incentivo às quadrilhas juninas e grupos culturais. "São atrações muita procuradas por turistas", comentou Romero, que entregou uma contribuição financeira de R$ 150 mil à Associação das Quadrilhas Juninas de Campina Grande.


terça-feira, 20 de maio de 2014

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O “coveiro” de CPI está de volta


Vladimir Chaves

Escolhido para presidir a CPI da Petrobras no Senado e cotado para a mesma vaga na comissão mista, o senador peemedebista Vital do Rêgo (PB) é a aposta do Palácio do Planalto para evitar que a investigação cause danos ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Depois de ajudar a enterrar a CPI do Cachoeira, em 2012, o paraibano assume mais uma vez o papel de protagonista de uma missão semelhante.

A eleição unânime para o posto na comissão, de maioria governista, foi articulada pessoalmente pela presidente. Na avaliação de Dilma, o senador tem bom trânsito no Congresso, inclusive com a oposição.

O recente histórico de fidelidade ao governo foi determinante. Em 2012, o peemedebista articulou a suspensão das votações de mais de 500 requerimentos da CPI do Cachoeira – instalada em 2012 para investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos de vários partidos e empreiteiras. Vital trabalhou para barrar pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal de 12 empresas fantasmas abastecidas pela empreiteira Delta para irrigar campanhas políticas em 2010.

O agora presidente da CPI da Petrobras rejeita o argumento de que sua escolha se deu por ter conduzido a malsucedida CPI do Cachoeira, que terminou com um relatório de uma página e meia sem qualquer indiciamento. “Me dou bem em minhas comissões porque, em nenhum momento, passo por cima das minorias. Tenho equilíbrio”, afirma o senador. Para ele, a CPI do Cachoeira foi produtiva. “Por força do nosso trabalho, a PF desencadeou pelo menos 10 operações, mas a imprensa não deu nenhum crédito ao nosso relatório.”

Antes de arregimentar Vital do Rêgo para o front governista da CPI, Dilma precisou se reaproximar do senador. Era notória a insatisfação dele com as seguidas recusas a seu nome para a Esplanada dos Ministérios – primeiro a pasta da Integração Nacional, depois o Turismo e, em seguida, a Secretaria de Portos.

O primeiro gesto de reaproximação do Planalto com o senador ocorreu em abril, num almoço oferecido por Dilma a Vital e outros peemedebistas. Vital recebeu da presidente sinalização de apoio na Paraíba, seu estado: o irmão, Veneziano Rêgo Filho, é pré-candidato do PMDB ao governo estadual. O senador também recebeu a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que definirá critérios para a aplicação de recursos federais em 2015. Na semana que passou, o paraibano viajou ao lado de Dilma para visitar obras de transposição do Rio São Francisco.


Gazeta do Povo

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Microempreendedores individuais devem fazer declaração anual até o dia 31


Vladimir Chaves

Os microempreendedores individuais têm até o dia 31 deste mês para entregar sua declaração anual do Simples Nacional. A declaração deve ser feita no site da Receita Federal. Após esse prazo, será cobrada uma multa na entrega da declaração.

O MEI (Microempreendedor Individual) que não estiver com os boletos de pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) em dia deverá gerar novas guias para quitar a dívida.

Para enviar a declaração, basta acessar Portal do Empreendedor, digitar o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e informar o valor da receita bruta referente ao ano de 2013. O Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) oferece consulta gratuita pelo telefone 0800 570 0800.

O microempreendedor inadimplente pode perder os direitos previdenciários, como auxílio-acidente, pensão por morte e aposentadoria por idade, explica Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

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Baixa adesão, altíssima voltagem.


Vladimir Chaves

Governo e imprensa raramente convergem – o que é ótimo para a democracia –, porém na sexta-feira [16/5] estavam afinadíssimos ao avaliar as manifestações do 15 de maio, o primeiro Dia Internacional de Lutas Contra a Copa: apoio reduzido e baixa adesão.

A utilização das jornadas de junho passado como base de comparação é um truque aritmético e retórico que não resiste a um exame mais atento dos fatos. A gigantesca participação em 2013 teve como alvo principal a inoperância do Congresso, a corrupção, a precariedade dos serviços públicos, notadamente na esfera da saúde e do transporte público. A Minicopa (das Confederações) não foi o alvo preferencial, entrou na pauta das demandas por contingência cronológica – deveria realizar-se dentro de poucas semanas e os novos estádios estavam no meio do caminho.

O pífio apoio obtido pelo 15 de maio não deve ser visto sob a ótica exclusivamente estatística. Até hoje pouco sabemos sobre o número de manifestantes que em 1789 foram a Versailles e depois percorreram Paris para derrubar a monarquia francesa, mas não restam dúvidas sobre a intensidade e a efetividade do histórico protesto.

Junho de 2013 foi acontecendo, rolando, se espraiando, ajudado pela repressão policial e pela catatonia do aparelho do Estado, enquanto o atual movimento anti-Copa, ainda que em dimensões experimentais, é organizado, tem estratégia, cronograma, desdobramentos, conexões. E um contexto político frenético, tanto no âmbito nacional, continental como internacional.

Pressão emocional

O agito deste maio – enganosamente inexpressivo como o veem os otimistas – tem algo de 1968, no início limitado, depois expandido pelo mimetismo de uma sociedade ainda analógica, porém intensamente politizada. Hoje, as ideologias são virais, instantâneas, contagiosas, fulminantes. Os estados de espírito transferem-se em alta velocidade, Caracas pode ser aqui e agora.

No ano passado, o então imbatível premiê Recep Erdogan começava a ser confrontado nas ruas de Istambul por ambientalistas; neste momento é bode expiatório, culpado até por fatalidades. Uma Ucrânia na ressaca da revolução laranja (2004) de repente despertou como campo de provas para um novo tipo de conflito bélico internacional, acionado por agentes provocadores e travado nas ruas por milícias mascaradas.

O mito do futebol – idolatrado, inviolável, inatingível, inatacável – despencou do pedestal. Tal como a China confrontada nas ruas de Saigon pelos vietnamitas. O impensável tornou-se possível. Isso pega, hoje tudo pega, basta um espirro.

As apressadas avaliações sobre o que aconteceu na quinta-feira [15] não levam em conta que foi a primeira: até 12 de junho (quando a brazuca começar a rolar no gramado do Itaquerão, em São Paulo), há ainda três outras quintas-feiras. Cada uma estimulada pelas malfeitorias disponíveis no mercado da incivilidade: depredações estimuladas, greves ilegais, infiltrações partidárias e o suporte do crime organizado.

Cada um destes motins aumentará a tremenda pressão emocional sobre os 25 rapazes convocados para defender sozinhos nossos brios, cores, nossa capacidade de improvisar e, principalmente, o Esporte-Rei sequestrado pela corrupta multinacional chamada FIFA.



Por Alberto Dines

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Ministério Público abre inquérito para investigar falta de fiscalização de verbas publicas no Governo Dilma.


Vladimir Chaves

O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para investigar a redução, pelo governo Dilma Rousseff, do número de fiscalizações da Controladoria-Geral da União (CGU) em municípios que recebem verbas federais. A Procuradoria da República no Distrito Federal apura o porquê do corte de recursos para as auditorias em 2013, ano pré-eleitoral, medida que impacta as ações de controle e combate à corrupção.

O inquérito, iniciado em 28 de abril, visa averiguar se houve irregularidades na reprogramação dos trabalhos da CGU sob a nova realidade orçamentária, além de buscar eventuais soluções para aprimorar o funcionamento do órgão, parceiro do MPF na apuração de desvios e malversação de dinheiro público.

Em 2013, caíram em 25% os recursos para passagens e diárias de auditores que percorrem o Brasil fazendo o pente-fino nas prefeituras. Elas são escolhidas por meio do Programa de Fiscalização por Sorteio, que existe desde 2003 e no qual estão incluídos municípios de até 500 mil habitantes. O problema foi noticiado pelo Estado em novembro do ano passado.

Em 2004, o órgão de controle, espécie de "xerife" do governo federal, chegou a fiscalizar 400 municípios. Esse número diminuiu ao longo do tempo, chegando a 180 em 2010, último ano do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na gestão Dilma, as fiscalizações despencaram. Foram 120 em 2011, 84 em 2012 e 60 no ano passado.

A CGU nega motivação político-eleitoral nos cortes, justificando que eles são resultado do contingenciamento de recursos que atingiu todos os ministérios. Em 2013, o orçamento destinado ao órgão de controle era de R$ 84 milhões, mas, com os cortes determinados pelo governo, ele ficou em R$ 79 milhões. Ao fim, foram pagos, em valores previstos para o ano, R$ 68 milhões, fora outros R$ 13 milhões de restos a pagar (compromissos de anos anteriores, quitados no exercício).

O resultado é que a Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), responsável pelo pente-fino nos municípios, teve mais de 50% da verba reduzida. Em 2012, o setor recebeu R$ 13,7 milhões; em 2013, 6,7 milhões (já incluídos os restos a pagar).

A crise no ano foi tão aguda que o órgão teve de fechar temporariamente uma de suas sedes em Brasília, onde funcionava a Corregedoria-Geral, por falta de dinheiro para pagar condomínio, limpeza, água, luz e energia. "O fato é que, com ou sem eventuais cortes, o orçamento é subdimensionado", admite a CGU em nota.

Previsão. A perspectiva para 2014 não é de melhoria, já que o orçamento previsto é ainda menor: R$ 77 milhões. Não por acaso, o número de municípios fiscalizados no ano continuará em 60. O sorteio de uma segunda leva de prefeituras a serem vistoriadas foi cancelado.

Sem condições de contornar as dificuldades, a CGU alega ter realocado servidores para a realização de outras tarefas, buscando concentrá-los em trabalhos nas sedes regionais do órgão, nas capitais.

"A única vantagem é que neste ano não haverá surpresas, pois fomos poupados do contingenciamento ocorrido no início do ano e a promessa é que não seremos contingenciados, mesmo porque não teríamos como funcionar", afirma a CGU.

O ministro da pasta, Jorge Hage, pediu ao Ministério do Planejamento crédito suplementar de R$ 17 milhões.



O Estado de S.Paulo


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Senado irá debater descriminalização do porte de drogas


Vladimir Chaves

A descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal será tema de debate na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A proposta do debate foi apresentada por um cidadão e recebeu o apoio de 10 mil pessoas, por meio do portal e-Cidadania. A reunião será nesta terça-feira (20), às 9h na sala 3 da Ala Senador Alexandre Costa.

O porte de drogas é proibido pelo Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), instituído pela Lei 11.343/2006. A norma pune o ato de comprar, guardar, transportar ou portar drogas ilícitas para consumo próprio com advertência, prestação de serviços à comunidade e comparecimento a programa ou curso educativo. A constitucionalidade desse dispositivo da lei também está na pauta do debate.

O portal e-Cidadania oferece ao cidadão a oportunidade de sugerir um tema de debate para os senadores. A sugestão fica disponível no site por três meses para receber o apoio de outros cidadãos. Se a proposta atingir o número de 10 mil assinaturas, ela é encaminhada para a comissão parlamentar correspondente.

A comissão avalia a pertinência da proposta e delibera sobre a conveniência e oportunidade do debate. O colegiado precisa aprovar a realização da audiência pública e também determinar a data e definir os convidados. Para este debate participará o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva.

A audiência pública será interativa, por meio de vários canais, como o portal e-Cidadania, o Facebook e o Twitter do e-Cidadania, e pelo telefone 0800 61 22 11, do Alô Senado.

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Eliana Calmon: “Fui atraída por um ideal pregado por Marina”


Vladimir Chaves

A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e pré-candidata ao Senado na Bahia, Eliana Calmon, em seu discurso durante a abertura do I Congresso da Rede, disse que resolveu ingressar na politica atraída pelo ideal pregado pela ex-senadora Marina Silva.

“Fui atraída por um ideal pregado por Marina, quando me fez um convite, um ideal pregado por Eduardo Campos, quando também me convidou, e estou com eles para essa nova construção” disse.

Para ela, esse é um processo de reintegração. “Nós estamos retomando os espaços que foram tomados por quem não tinha condições de estar lá, que não tem qualidades específicas para nos representar, que não representam a unidade nacional.”

domingo, 18 de maio de 2014

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Congresso da Rede referenda indicação de Marina Silva como candidata a vice-presidente


Vladimir Chaves

O I Congresso da Rede Sustentabilidade referendou a indicação da ex-senadora Marina Silva como pré-candidata a vice-presidente da República na chapa presidencial do ex-governador Eduardo Campos, do PSB. A decisão foi tomada por aclamação pela plenária.

“É a primeira vez que se está fazendo uma aliança que não é apenas para partilhar um palanque, é para compartilhar um legado. Se a Rede contribuir para o novo presidente de uma Aliança que é fruto de um programa e não de um arranjo eleitoral, que discute ideias e não os minutos de televisão, essa já é uma grande contribuição para a política”, disse, pouco antes da confirmação de sua indicação.

Marina também discursou na abertura do Congresso, que contou com as falas da ex-ministra do STJ e pré-candidata ao Senado pelo estado da Bahia, Eliana Calmon, do Porta-Voz da Rede, Cássio Martinho e do senador Rodrigo Rollemberg, representando o PSB.

A ex-senadora Marina Silva começou sua fala dizendo que, mesmo com as dificuldades impostas para a regularização da Rede, o partido se assumiu como tal, “para contribuir com a renovação da política brasileira”.

“Por onde tenho passado as pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com papel de observadoras. Elas querem participar como autores. Estamos vivendo um momento de crise política e em todos os lugares brotam iniciativas de mudança”, afirmou.

Para Marina, o Brasil já reconhece a Rede Sustentabilidade como um partido, mesmo sem o registro. “Ainda não temos o registro, mas o país inteiro nos reconhece como um partido. Participamos de uma coligação e não acrescentamos um segundo de televisão à ela, que é o que as coligações mais prezam. O que nós temos são algumas ideias. Fico muito feliz que o PSB e Eduardo Campos tenha acolhido nossa demanda e a oferta de uma aliança programática.”

“Não é errado governar compondo com outros partidos, ninguém governa sozinho. Mas não pode ser por um pedaço de Estado para chamar de ser, tem que ser pelo compromisso de compor o programa. Se conseguirmos fazer isso no Brasil, é a grande contribuição que damos. Se conseguirmos fazer isso no Brasil, a gente dá a grande contribuição que precisamos”, finalizou.

O Porta-Voz da Rede, Cássio Martinho, disse que a Rede  conseguiu transmitir para a sociedade brasileira seu projeto de uma organização de características novas que pudesse exercer uma política diferente e que o Congresso deve insistir nesse caminho. “Se há uma ideia que deve reger esse Congresso é a ousadia da manutenção da nova política”, explicou.

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Aliado de Ricardo Coutinho prever que ele não terá mais que 5% dos votos em Campina Grande.


Vladimir Chaves

Para o presidente municipal do Partido Verde em Campina Grande, Washington Pessoa, o governador Ricardo Coutinho (PSB), não terá mais que 5% dos votos na Rainha da Borborema. O fato que chama a atenção é que o PV integra a base de apoio à reeleição do governador.

A previsão de baixo desempenho eleitoral do governador é creditada pelo representante do Partido Verde, aos principais aliados do governador na cidade. De acordo com ele a base de Rômulo Gouveia, Manoel e Ivonete Ludgério, não votará em Ricardo.

“Será que os eleitores de Rômulo, Ludgério, Ivonete, Eva e outros vão votar em Ricardo Coutinho? Claro que não! o governador vai ultrapassar a casa dos 5% na cidade com essa tropa que tem como base de apoio o senador Cássio Cunha Lima? Não se iludam, não!”

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18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


Vladimir Chaves

História

Em 1973 um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças.

Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.

Os acusados, Paulo Helal e Dante de Brito Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas.

A capital do estado era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.

Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte ainda causa indignação e revolta.

Mobilização para a data

O dia 18 de maio foi instituído em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. O evento foi organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (CEDECA/BA), representante oficial do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia. O encontro reuniu entidades de todo o país. Foi nessa oportunidade que surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.

De autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.
Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.

Símbolo

A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade, proximidade e identificação com a causa.

Esse símbolo surge durante a mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de 2009. Porém, o que era para ser apenas uma campanha se tornou o símbolo da causa, a partir de 2010.

Para alcançar esse objetivo, é necessário que a sociedade em geral Faça Bonito na proteção de nossas crianças e adolescentes.

Chamada

O slogan Faça Bonito - Proteja nossas crianças e adolescente quer chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes no Brasil.

Lei

Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil

Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.


Do site; Faça Bonito

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