O verdadeiro sentido do culto


Vladimir Chaves


O culto não é um evento social, um espetáculo nem um momento de entretenimento. É um encontro sagrado entre o ser humano e o Deus vivo. Nesse tempo, o coração deve se curva em reverência diante Daquele que é digno de toda adoração.

Quando Cristo deixa de ser o centro, o Espírito Santo se retira, pois Ele não opera onde a Palavra de Deus é ignorada. Sem a Palavra, o culto perde seu poder transformador; sem arrependimento, não há verdadeiro avivamento.

Vivemos um tempo em que muitos substituem a Bíblia por frases de efeito, versículos isolados ou mensagens centradas no ego humano. O púlpito, muitas vezes, se torna um palco onde se busca emocionar, mas não edificar; motivar, mas não confrontar. Há pregadores que falam sobre vitória, mas esquecem da cruz; prometem bênçãos, mas ignoram o arrependimento, e, assim, o culto perde seu propósito essencial.

O centro do culto precisa voltar a ser a Palavra de Deus. A fé genuína não nasce da emoção, mas da escuta atenta da verdade:

“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)

Por isso, é preciso discernimento. Devemos fugir de mensagens que agradam ao homem, mas esvaziam o Evangelho. O Espírito Santo não se manifesta onde a verdade é substituída por espetáculo, pois Deus procura adoradores que O adorem “em espírito e em verdade” (João 4:23).

A verdadeira adoração não depende de luzes, sons ou aplausos. Ela nasce de um coração quebrantado, de uma vida rendida e de uma mente alimentada pela Palavra. Que nossos cultos sejam simples, sinceros e cheios da presença de Deus; porque, quando a Palavra ocupa o centro, Cristo é exaltado, e o Espírito Santo age com poder.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)

“Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade.” (João 17:17)

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