O culto não é um evento
social, um espetáculo nem um momento de entretenimento. É um encontro sagrado
entre o ser humano e o Deus vivo. Nesse tempo, o coração deve se curva em
reverência diante Daquele que é digno de toda adoração.
Quando Cristo deixa de ser o
centro, o Espírito Santo se retira, pois Ele não opera onde a Palavra de Deus é
ignorada. Sem a Palavra, o culto perde seu poder transformador; sem
arrependimento, não há verdadeiro avivamento.
Vivemos um tempo em que
muitos substituem a Bíblia por frases de efeito, versículos isolados ou
mensagens centradas no ego humano. O púlpito, muitas vezes, se torna um palco
onde se busca emocionar, mas não edificar; motivar, mas não confrontar. Há
pregadores que falam sobre vitória, mas esquecem da cruz; prometem bênçãos, mas
ignoram o arrependimento, e, assim, o culto perde seu propósito essencial.
O centro do culto precisa
voltar a ser a Palavra de Deus. A fé genuína não nasce da emoção, mas da escuta
atenta da verdade:
“A fé vem pelo ouvir, e o
ouvir pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)
Por isso, é preciso
discernimento. Devemos fugir de mensagens que agradam ao homem, mas esvaziam o
Evangelho. O Espírito Santo não se manifesta onde a verdade é substituída por
espetáculo, pois Deus procura adoradores que O adorem “em espírito e em verdade”
(João 4:23).
A verdadeira adoração não
depende de luzes, sons ou aplausos. Ela nasce de um coração quebrantado, de uma
vida rendida e de uma mente alimentada pela Palavra. Que nossos cultos sejam
simples, sinceros e cheios da presença de Deus; porque, quando a Palavra ocupa
o centro, Cristo é exaltado, e o Espírito Santo age com poder.
“Examinais as Escrituras,
porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”
(João 5:39)
“Santifica-os na verdade; a
tua Palavra é a verdade.” (João 17:17)


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