Muitas vezes me vejo
refletido na figueira da parábola de Jesus (Lucas 13:6-8).
Ali estava eu, plantado na
vinha do Senhor, cercado de cuidado, envolto em amor, graça e oportunidades… e
ainda assim, sem frutificar como Ele esperava.
Quantas vezes o Dono da
vinha poderia ter me arrancado da terra que ocupava inutilmente?
Quantos anos desperdiçados,
vivendo sem propósito, ignorando os cuidados que me eram dados?
Foi nesse deserto que
descobri a misericórdia de Cristo.
Ele intercedeu por mim,
pediu mais tempo, cuidou do meu coração endurecido.
Cavou ao meu redor, arrancou
tudo que me impedia de crescer, regou minha alma com Sua Palavra, adubou minha
vida com o Espírito Santo e soprou em mim um novo fôlego de esperança.
Hoje compreendo: não estou
aqui por merecimento, mas porque Jesus acreditou em mim quando eu já havia
perdido a fé em mim mesmo.
Cada amanhecer é prova viva
de que ainda há esperança, de que ainda posso florescer, frutificar e
glorificar o nome de Deus.
Esta parábola é a minha
história. Eu sou a figueira que recebeu uma segunda chance.
Minha decisão é clara: não
desperdiçar mais tempo. Quero frutificar em amor, fé e obediência. Minha vida é
do Senhor da vinha, e tudo o que sou é por Ele e para Ele.
O passado não se apaga; ele
me lembra de onde vim e do lugar que Deus me levantou.
A figueira seca, a
improdutiva, as madrugadas tristes… tudo ficou para trás.
Ainda não cheguei onde Deus
me ordenou, mas os galhos já estão livres de insetos e pragas, o chão ao redor
está árido, as raízes não estão mais sufocadas, e os primeiros brotos da
floração logo surgirão.
Meu Deus ordenou, meu Cristo
me deu mais um ano, e minha fé e obediência não O decepcionarão.
Para honra e glória do meu
Deus… eu chegarei lá.
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