A frase de Billy Grana:
“Quando a igreja entender que pregação não é barulho e sim ensinamento, teremos
mais convertidos do que emocionados”, revela a necessidade de resgatar a essência
da pregação. Paulo já alertava: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno,
quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm
4:2). A ênfase não está no espetáculo, mas no ensino sólido.
Quando a pregação se reduz
ao barulho, cria-se um ambiente de emoção passageira. Muitos se emocionam em um
culto, mas sem raiz acabam se afastando. Jesus explicou isso na parábola do
semeador: “Recebem a palavra com alegria, mas não têm raiz; creem por algum
tempo, mas na hora da provação se desviam” (Lc 8:13).
O ensino verdadeiro vai além
da emoção: gera fé e transformação. “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela
palavra de Cristo” (Rm 10:17). O próprio Jesus pregava com autoridade, e
o povo se admirava não do barulho, mas da clareza de sua doutrina (Mc 1:22).
O risco de sermões
performáticos é formar discípulos superficiais. Paulo combateu isso em Corinto,
afirmando: “Minha pregação não consistiu em palavras persuasivas, mas em
demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4-5). O poder não está no
tom da voz, mas na Palavra que convence e liberta.
Quando a igreja voltar ao
ensino fiel das Escrituras, veremos menos seguidores movidos pela emoção e mais
vidas transformadas pela verdade. Como disse Jesus: “E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará” (Jo 8:32).
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