Descaso: Praças abandonadas em João Pessoa põem em risco a saúde das crianças.


Vladimir Chaves

Credito: Foto postada por internauta.
O que um dia foi motivo de orgulho e um ambiente de lazer da população de João Pessoa, aos poucos vai se tornando em motivo de revolta e tristeza, ante o descaso do Poder Público Municipal de João Pessoa, em relação as praças publicas da bela Capital paraibana.

Cansados de cobrarem providencias, a população tem recorrido às redes sócias para protestar contra o descaso da gestão municipal. Dentre tantas postagens uma chama à atenção que o abandono da Praça da Mangueira, situada no Bairro do Alto do Mateus, visto que o descaso está colocando em risco a saúde de crianças, que inocentemente “brincam” numa água empossada.

Indignado com o descaso, um cidadão pessoense resolveu fotografar e registrar nas redes sociais o momento em que algumas crianças ao retornar da escola, resolveram “Brincar” nas águas fétidas empossada no miniteatro da praça.
“Alheias aos riscos à saúde, os menores fizeram da poça de lama uma piscina” protestou um dos moradores.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

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Nada de Nadja, petista “língua solta” vaza blefe da candidatura própria antes do prazo.


Vladimir Chaves

Como o blog havia antecipado no mês de janeiro, através da matéria, “Rui Falcão põe fim a desconfiança do PMDB, tempo de guia do PT da Paraíba será do PMDB”, os fatos começam a vir à luz do dia.


O blog revelou a missão do presidente nacional do PT na Paraíba, que era a de comunicar aos petistas rebeldes que o partido não teria candidatura própria e a de pousar ao lado dos caciques do PMDB paraibano, que exigiam um sinal público de que o PT se colocaria a disposição do projeto do PMDB.
Os fatos a luz do dia, fim do blefe.
Informado por um petista “língua solta”, hoje (04.02) o radialista Fabiano Gomes, revelou em cadeia estadual no “Programa Correio Debate” os detalhes do acordo que deveria ficar nos bastidores até o dia 12 de fevereiro, data estabelecida pela “direção” do PT estadual, para que os filiados apresentem proposta de apoio a candidatos de outros partidos.


Segundo o radialista Fabiano Gomes, o “petista língua solta” teria adiantado que o tempo de guia do PT foi reivindicado pelo PMDB como prêmio de consolação, depois que a presidente Dilma Rousseff, negou o Ministério da Integração Nacional ao senador Vital do Rêgo (PMDB).

Ainda de acordo com informação do petista “língua solta” os caciques do PMDB paraibano, vão ofereceram ao PT a vaga ao Senado na chapa majoritária que provavelmente será encabeçada pelo ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo.


Como o PT de Luciano Cartaxo, é majoritário na direção estadual o nome mais cotado para disputar o mandato de senador é o do irmão gêmeo do prefeito, o petista Lucélio Cartaxo.

Confira matéria publica em janeiro:

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Principal liderança do MST critica Dilma por alinhar-se as oligarquias


Vladimir Chaves

Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile avalia os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sob a perspectiva da luta do homem no campo pela reforma agrária e contra o agronegócio e, deste ponto de vista, Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos na atual gestão. Segundo o líder sem-terra, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidenta está “alinhada com as oligarquias”.

Em entrevista publicada no Jornal do Comércio, João Pedro Stedile não poupou críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. O líder nacional do MST critica a política do atual governo em promover concessões de setores estratégicos. Sobre a política econômica do governo de coalizão, acredita que é necessário realizar mudanças, barrar o superávit primário e destinar os R$ 280 bilhões anuais, hoje pagos em juros aos bancos, para educação, saúde, reforma agrária e transporte público. Reitera que, para que haja essas mudanças estruturais, será necessário primeiro promover uma reforma política para que o poder seja exercido pelo povo, “e não contra ele”.

Leia os principais trechos da entrevista de João Pedro Stedile.

– Quais são os desafios dos movimentos sociais?
– Primeiro, é não desanimar diante da avalanche do grande capital que está dominando toda agricultura. Ir construindo pequenas e médias agroindústrias na forma cooperativa. Adotar a agroecologia como matriz de produção e priorizar a produção de alimentos sadios. Resistir. Logo aí, as contradições do modelo do agronegócio vão gerar uma crise tremenda, pois ele é predador da natureza, só produz alimentos contaminados pelo alto uso de venenos e vai despovoando o interior, com mais desemprego.

– O senhor disse que o modelo de luta pela reforma agrária deve ser reformulado. Quais seriam as alternativas?
– Durante todo século XX, os movimentos camponeses lutaram por terra e os governos que representavam os interesses da burguesia industrial aplicaram programas de reforma agrária clássica, que eliminava o latifúndio e democratizava a propriedade da terra para desenvolver o mercado interno. Agora, é o capital financeiro e as empresas transnacionais que hegemonizam o capitalismo, e a eles não interessa mercado interno, nem democratizar o acesso a terra. Então, nós, dos movimentos camponeses, precisamos avançar para um programa de reforma agrária popular, que interesse a todo o povo, centrado na distribuição de terras, na produção de alimentos sadios, sem venenos, no uso da agroecologia e na democratização da educação e das agroindústrias.

– Levantamentos revelam que o Brasil importou mais de US$ 2 bilhões em agrotóxicos no ano de 2012. Como o senhor avalia essa situação?
– O governo Dilma é refém do agronegócio e da falácia de que as exportações agrícolas são necessárias. Nenhum país do mundo se desenvolveu vendendo matérias primas. Olha, somos o maior exportador mundial de couro cru e os maiores importadores de tênis da China. Isso é uma vergonha. Somos o maior exportador de minério de ferro, sem pagar nada de imposto, e depois compramos até trilho de trem, ferro elétrico, e ventilador da China. Vendemos soja em grão e depois importamos leite em pó. E esse modelo anacrônico, até do ponto de vista agronômico, transformou a agricultura em refém dos venenos. Somos o maior consumidor mundial de venenos, 20% de todos os venenos do mundo, sem nenhuma necessidade agronômica. Nós estamos aplicando em media 15 litros de venenos por hectare por ano, e consumimos cinco litros por habitante ano. E ele mata a biodiversidade, mata os rios, a água subterrânea, contamina o ar, a chuva, e fica nos alimentos, para depois virar câncer. Esse é o preço que o povo esta pagando pela falácia do agronegócio.

– Por que o senhor diz que o governo Dilma Rousseff tem um desempenho ruim na reforma agrária?
– Porque é um governo de composição, de coalizão de todas as classes, em que o agronegócio tem hegemonia e os setores favoráveis à reforma agrária são minoritários. Somado a isso, há o contexto da agricultura dominada pelo capital financeiro e pelas empresas transnacionais. E é um Estado dominado pela burguesia, que tem controle absoluto do poder Judiciário e do Congresso para se proteger contra qualquer mudança.

– O MST, em particular nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi um dos movimentos sociais que mais realizaram mobilizações. Como está isso hoje?
– Na época do neoliberalismo, dos governos Collor-FHC, os movimentos sociais resistiram no campo e lutaram muito. Até porque o movimento sindical e a classe trabalhadora urbana haviam sido derrotados econômica e ideologicamente. Então, a imprensa burguesa como reprodutora de sua ideologia nos atacava permanentemente para evitar que crescessemos. Hoje, o papel da imprensa burguesa é esconder as lutas sociais ou difundir como sinônimo apenas de “baderna”, para abrir caminho para a repressão judicial e policial.

– Por que o senhor tem dito que os governos Lula e Dilma não fizeram a ruptura com o capital financeiro?
– Primeiro, porque nunca se propuseram a isso, uma ruptura com as oligarquias. Segundo, porque diante de uma correlação de forças adversas para a classe trabalhadora em todo mundo e a hegemonia do capital financeiro, escolheram o caminho de chegar ao governo em aliança com setores da burguesia. E disso se gerou um pacto: “vocês podem governar, fazer políticas de distribuição de renda, mas não podem mexer nas estruturas iníquas do capital e do Estado”. Isto é, formaram um governo de aliança de classes. Todos ganham um pouco, mas o capital financeiro é o que mais ganha. E cabe a ele financiar as campanhas dos deputados, dos governantes, encontros do poder Judiciário…

– Como o senhor analisa as concessões que estão sendo promovidas pela presidente Dilma?
– O governo Lula barrou as privatizações. Já o governo Dilma usa um sofisma: em vez de privatização, concessão. Na minha opinião, uma vergonha. O Estado brasileiro deve manter controle dos setores estratégicos da economia, da energia, dos transportes, das comunicações, para garantir que os interesses do povo estejam acima de qualquer coisa. Com as concessões e privatizações, o lucro das empresas está em primeiro lugar. Por isso, a energia elétrica no Brasil é a mais cara do mundo. Os pedágios, a internet e os celulares são os mais caros do mundo. Isso aqui virou um paraíso para o capital internacional, como diria o saudoso Brizola.

– Na sua opinião, por que o assunto reforma agrária esteve ausente da pauta das manifestações populares ocorridas em junho do ano passado?
– O que tivemos em junho e julho foram mobilizações da juventude urbana pedindo mudanças. E se mobilizou como indignação e protesto. Não por um programa de mudanças. Quem pode se mobilizar com programa de mudanças são os setores organizados da classe trabalhadora, que ainda infelizmente estão meio parados. Porém, as mobilizações da juventude são importantes e necessárias, pois são uma espécie de termômetro da saúde da sociedade. A juventude é a primeira que sente a febre e vai para a rua. Depois virão a classe trabalhadora e os demais setores. É urgente construirmos um programa de mudanças articulado pelos movimentos populares e partidos de esquerda.

– Um dos assuntos mais criticados pelos manifestantes foram os gastos com a Copa do Mundo. Qual é a sua opinião sobre esse tema?
– O governo gastou, através de diversas formas, ao redor de R$ 8 bilhões. A imprensa burguesa, porta-voz da oposição partidária, fez disso uma bandeira para tentar desgastar o governo. Mas, cá entre nós, esse volume representa apenas duas semanas dos juros pagos pelo Tesouro Nacional aos bancos. E ninguém diz nada. Claro que poderiam ser aplicados melhor, em educação e hospital. Nosso inimigo principal não são os estádios e a Copa, que vai passar logo. Nosso inimigo são os bancos, o capital financeiro. E sobre eles a imprensa não diz nada. O próprio (Joseph) Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, defendeu que a única saída para salvar o capitalismo, se se quisesse, seria estatizar os bancos.

– A ideia de se realizar reforma agrária no Brasil, proposta pelo então presidente João Goulart (Jango), foi um fator determinante para o golpe de 1964. No Chile, da mesma forma, com Salvador Allende. Por que esse tema é um tabu?
– Porque a base do poder político em todos os países periféricos e subalternos ainda está no poder econômico da propriedade da terra. Todos os países hoje industrializados fizeram reforma agrária para democratizar a terra e gerar um amplo mercado interno. Mas aqui a burguesia prefere vender pouco e ganhar muito, em vez de vender muito e ganhar mais. Por isso temos uma sociedade, a cada dia, cada vez mais desigual. O Brasil é um dos países de maior desigualdade social do mundo. E um dia isso vai estourar.

– O MST ficou submisso aos governos do PT, como criticam alguns?
– O MST adota como um princípio a autonomia em relação aos governos, Estado, partidos e igrejas. Aplicamos isso durante todos os 30 anos de existência. E fazemos isso também com os governos Lula-Dilma. Nossa prática de movimento social é pressionar e negociar. Pau e prosa. No ano passado, ocupamos os ministérios de Minas e Energia, da Fazenda, da Agricultura, nenhum outro movimento social fez isso, e não consta que o governo federal tenha gostado.

– Como o senhor acompanhou, em 2011, a mobilização de um grupo de mais de 50 integrantes que deixaram o MST por acharem que a direção do movimento estava submissa ao governo?
– Do MST, eram apenas 17, os demais eram de outros movimentos. A crítica do documento deles é ideológica e se referia a todos os movimentos populares e partidos. Infelizmente, não entenderam que em um movimento de massa cabem todas as opiniões. Não me consta que sua saída e seu agrupamento representou algum avanço para a classe trabalhadora ou alguma ameaça aos governos e à burguesia. Faz parte da vida, e todo mundo tem a liberdade de defender suas ideias.

João Pedro Stedile é, nas últimas décadas, a maior liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Um dos fundadores do MST, o ativista brasileiro também integra a Via Campesina. É graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Filho de pequenos agricultores da província italiana de Trento, nasceu em 1953 na cidade gaúcha de Lagoa Vermelha. Marxista de formação, Stedile, desde 1979, participa das atividades de luta pela reforma agrária no País. Atuou como membro da Comissão de Produtores de Uva, dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul, na região de Bento Gonçalves. Já assessorou a Comissão Pastoral da Terra (CPT), no Rio Grande do Sul e em âmbito nacional, além de ter trabalhado na Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. Por indicação do então deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), recebeu a medalha Mérito Legislativo, concedida a personalidades brasileiras ou estrangeiras que realizaram ou realizam serviço de relevância para a sociedade.

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Projeto cria Transparência Postal para informar repasses do governo federal aos municípios


Vladimir Chaves

Projeto do deputado federal Luiz Couto (PT-PB), já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, cria o Serviço Municipal de Transparência Postal (SMTP) para divulgar, nos dias úteis, o montante de dinheiro repassado aos municípios pelo governo federal.

Luiz Couto explica que o SMTP será constituído por um painel eletrônico on-line, instalado no interior das agências dos Correios, e que municípios com menos de 20 mil habitantes ficam dispensados do uso de painel eletrônico.


Acrescenta que, nessas cidades, a divulgação deverá ser feita por meio da exposição de extrato ampliado e colocado em mural visível de cada agência.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

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PSB e REDE lançam diretrizes do programa de Governo para 2014


Vladimir Chaves

O presidente Nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a fundadora da REDE Sustentabilidade, ex-senadora Marina Silva, lançam amanhã dia 04 de fevereiro, em Brasília, as diretrizes do programa de governo da aliança programática firmada entre as duas siglas em 05 de outubro último.

O evento será realizado no auditório NereuRamos, na Câmara dos Deputados, com início marcado para as 10 horas. E será transmitido ao vivo pelo site da TV João Mangabeira, no link http://www.tvjoaomangabeira.com.br

As diretrizes foram elaboradas com a participação da sociedade, por meio de uma plataforma digital lançada na internet em 28 de novembro de 2013 – Mudando o Brasil.Os internautas puderam debater e fazer sugestões ao conteúdo programático construído em conjunto por dirigentes, políticos e militantes do PSB e da REDE desde 28 de outubro. Além disso, também propuseram temas não abrangidos que consideram prioritários.

Em 53 dias no ar, até 20 de janeiro, a plataforma Mudando o Brasil recebeu mais de 1.700 contribuições. Elas foram sistematizadas por especialistas de diversas áreas e geraram um novo documento – o das Diretrizes para o programa de governo que a aliança PSB-REDE irá apresentar à população brasileira nas eleições 2014, que serão divulgadas no dia 04.


No mesmo evento, o documento será entregue ao Partido Popular Socialista (PPS), que em 17 de dezembro formalizou apoio à aliança PSB-REDE, em encontro nacional realizado em São Paulo. Com isso, o PPS se incorpora ao debate do programa de governo e passa a participar dos encontros promovidos pelo PSB e a REDE em todas as regiões do país, para aprofundar o debate e colher as sugestões locais ao documento.

São eles:

* Região Sul – 22 de fevereiro, em Porto Alegre (RS)
* Região Sudeste – 15 de março, no Rio de Janeiro (RJ)
* Região Nordeste – 05 de abril, em Recife (PE)
* Região Centro-Oeste – 12 de abril, em Goiânia (GO)
* Região Norte – 26 de abril, em Manaus (AM)

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PRECONCEITO: Mãe de criança portadora de necessidades especiais protesta nas redes sociais contra escola de Campina Grande.


Vladimir Chaves

Diariamente presenciamos e nos indignamos com o “açoite” da violência que se abate contra a cidade de Campina Grande, violência comum aos grandes centros do país, reflexos de uma gigantesca injustiça social que trucida gerações, aliada a corrupção que corrói como um câncer todo o país.

Não bastasse a insegurança vivida pela sociedade, ainda nos deparamos com a desgraça do preconceito contra portadores de necessidades especiais. Absurdo, que em pleno século XXI, numa cidade com inúmeras universidades, com uma população de quase 400 mil habitantes, ainda existam indivíduos que nutram sentimento tão vil, muito mais quando se trata de crianças.

O absurdo torna-se ainda mais terrível, quando esse preconceito parte de instituições e pessoas envolvidas com o sistema educacional e contra crianças, talvez por terem a certeza de que permanecerão no anonimato e impunes. Mas graças às redes sociais, crimes desse tipo correm sérios riscos de saírem do anonimato.


Dentre tantos registros de crime de preconceito postados nas redes sociais, um tem chamado à atenção dos internautas. O desabafo indignado de uma mãe que teve seu filho rejeitado por uma instituição de ensino particular em Campina Grande, pelo fato da criança ser portadora da Síndrome de Down.


Em sua página social (Facebook), ela relata o crime e a humilhação vivida, mesmo sem citar o nome da escola e sua direção os detalhes relatados irão facilitar a identificação do educandário.

Confira na integra do desabafo:



Desabafo de mãe!!!

Jamais poderia deixar de compartilhar a minha indignação com o tratamento preconceituoso às pessoas, principalmente as especiais.

Em um Colégio aqui na Cidade de Campina Grande, esse slogan estava sendo trabalhada na Semana Pedagógica “EDUCAÇÃO: FRUTO DE UM MUNDO MAIS HUMANO"..., porém não foi o que vivenciei nos dias 27 e 28 na prática dentro da Instituição, quando levei o meu filho com Síndrome de Down para a adaptação na educação infantil.



No final da manhã a diretora disse para levá-lo pra casa e ficar aguardando uma ligação para retornar ao colégio. Não aceitei e resolvi retornar a escola na manhã seguinte, pois acredito que adaptação é no espaço escolar, fui recebida com a seguinte pergunta: "A Senhora não entendeu o que eu falei ontem, que era para aguardar o telefonema?" ...então respondi: "Entendi e não aceitei, pois acho que adaptação é na Escola" e novamente a Diretora faz o seguinte comentário com apenas após 1 (um) dia de adaptação da criança: "Pois é, achamos que o seu filho não interagiu com a turma e vai ser muito difícil trabalhar com ele".

Pois é Diretora trabalho na educação há 22 anos (inclusive já tive experiência com crianças especiais e nunca achei que fosse fácil, porém duas coisas são importantes: AMOR E COMPROMISSO, desejo que a escola e principalmente a Senhora repense sua visão sobre educação e humanidade.)

O absurdo é que Lucas participou das brincadeiras com os colegas no parque, apenas não queria ficar na sala, pois coisas mais interessantes estavam fora dela... Depois de dizer a Diretora que era a Escola e ela que não queriam Lucas lá, resolvemos buscar outro espaço que o aceite e sei que iremos encontrar... apesar de saber que é direito de Lucas e dever da escola ter 14,50% de alunos especiais na Instituição, queremos que ele fique em um ambiente onde ele seja amado e não só mais um na estatística... Início de uma nova caminhada!!!
 (J.C)


Vladimir Chaves

domingo, 2 de fevereiro de 2014

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“Distâncias”, por Marina Silva


Vladimir Chaves

O Brasil fica longe de Davos. Mais que nos mapas, a distância pode ser medida no discurso da presidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial, que aconteceu na semana passada na bela e fria estação suíça. Todos concordamos com suas palavras: a educação tem importância estratégica para reduzir a desigualdade social e, ao mesmo tempo, alicerçar uma economia do conhecimento com tecnologia e inovação. Por isso, a educação está entre as prioridades, junto à infraestrutura, ao planejamento urbano, à estabilidade econômica e a outras grandes questões definidoras do desenvolvimento do Brasil.

Cinco dias depois, a Unesco divulgou relatório que coloca o Brasil –entre 150 países pesquisados– em 8º lugar no número de analfabetos adultos. Eram 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais em 2012, segundo o IBGE. É quase impossível reduzir a taxa de analfabetismo entre adultos, de 8,7% naquele ano, para os 6,7% fixados nas metas da ONU para o ano que vem.

Ontem, lemos nos jornais: os investimentos do Ministério da Educação caíram 13% de janeiro a novembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior. O noticiário nos avisa também que a equipe econômica estuda reduzir ainda mais o orçamento da pasta para que o governo recupere a credibilidade perdida desde que foram revelados seus artifícios contábeis para fechar as contas no fim do ano.

Os especialistas indicam o contrário, a necessidade urgente de o Brasil aumentar os investimentos que hoje são de R$ 5 mil para cada aluno da educação básica. Em países ricos, esse valor é três vezes maior. Que não chegássemos a tanto, mas diminuir as verbas da educação é ir em direção oposta.

Para completar, no mesmo dia do discurso em Davos, o governo anunciou o cancelamento da Conferência Nacional de Educação (Conae), que aconteceria em fevereiro, a tempo de pressionar o Congresso na tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE), que voltou para a Câmara dos Deputados depois de modificado, para pior, pelo Senado. Sob protesto dos movimentos de defesa da educação, a Conae ficou para novembro, depois da Copa e das eleições, e o PNE, que deveria ter sido aprovado há três anos, vai atrasar mais um.


É impossível tornar consequente o discurso da presidente enquanto perdurar uma ideia fisiológica e patrimonialista de governabilidade, segundo a qual um ministério pode ser fatiado e distribuído entre partidos aliados. Uma reforma ministerial, mesmo diante de prioridades inegavelmente estratégicas e eloquentemente discursadas, longe de significar novo planejamento de metas de longo prazo, reduz-se a uma redistribuição de cargos com o curto prazo eleitoral. Desse modo, a distância entre o Brasil e Davos só aumenta.

Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve todas as sextas-feiras em sua coluna no jornal Folha de São Paulo.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

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PMJP doa quase 1 milhão a times de futebol, cidade tem o terceiro pior IDH das capitais do Nordeste.


Vladimir Chaves

“A situação socioeconômica de João Pessoa é uma das piores, entre as capitais dos nove estados nordestinos. O seu PIB que, em 2002, era o terceiro menor, hoje supera apenas o de Aracaju. Algo semelhante aconteceu com a sua renda per capita, ao regredir para a segunda menor, ficando a de Maceió na última posição. O IDH de João Pessoa é um dos três mais baixos e a sua taxa de analfabetismo uma das mais altas. A taxa de atendimento escolar aos jovens com idades apropriadas para os níveis de ensino fundamental e médio melhorou muito, mas com baixa qualidade.” (Trecho de um artigo publicado pelo Secretário de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa, Rômulo Polari.)

Na contra mão da analise feita pelo secretário no artigo intitulado: “João Pessoa: Cenário 2013 – 2016”, a Prefeitura de João Pessoa, ao que parece não si deu conta dos problemas socioeconômico que a cidade enfrenta.

Alheio aos graves problemas sociais, o prefeito Luciano Cartaxo (PT), segue com a sua politica “pão e circo” investindo vultosas somas na promoção de festas de ruas e em empresas de times profissionais de futebol.

A exemplo do que fez em 2012, o prefeito da capital que tem o segundo pior PIB, a segunda menor renda per capita, o terceiro mais baixo IDH e a mais alta taxa de analfabetismo entre as capitais do Nordeste, com pompas “doou” na manhã de hoje (31) a apenas três empresas de futebol profissional a bagatela de quase um milhão de reais.

O time que o prefeito torce, Botafogo recebeu dos cofres da prefeitura de João Pessoa, a quantia de R$ 570 mil, o Auto Esporte R$ 240 mil e o CSP 180 mil.

De acordo com informações da prefeitura os critérios para determinar os valores, basearam-se nos posicionamentos de cada equipe no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).


Vladimir Chaves

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

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Presidente do PT “vangloria-se” das punições impostas a petistas e volta a ameaçar o deputado Luiz Couto.


Vladimir Chaves

O presidente estadual do PT da Paraíba, Charliton Machado, durante entrevista na Rádio Club de Campina Grande voltou a ameaçar o deputado federal Luiz Couto (PT). Para não fugir a regra a entrevista foi pautada pelas sanções impostas contra lideranças históricas e  advertências a principal liderança do partido o deputado Luiz Couto.

“Marenilson pediu exoneração do cargo no dia que nós determinamos, já o Carlos Alberto Dantas, Francisco Linhares e a Maria Aparecida, resolveram continuar no governo apresentando um documento solicitando afastamento, a Ana Amélia Japiassu, solicitou desfiliação em condição irrevogável e o Marcio Caniello, também solicitou licença. Como nós entendíamos que não existe no PT amparo estatutário para licença partidária a direção através da sua executiva encaminhou pela desfiliação desses filiados, esses cinco estão desfilados do PT, não fazem mais parte dos nossos quadros. Os demais Pedro Luis Freire e a Maria do Rosário Cardoso, serão notificados” vangloriou-se

Em relação a deputado Luiz Couto, ele disse; “Espero que o deputado Luiz Couto, não cometa os erros que cometeu em 2010 e 2012, acabou-se o tempo do PT tolerar dissidências, qualquer filiado poderá ser punido, nós queremos dizer que não seremos tolerantes com posições individuais” ameaçou.

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Projeto de Luiz Couto proíbe cargo público para quem ameaçar ou sequestrar‏.


Vladimir Chaves

Projeto de lei do deputado Luiz Couto (PT-PB), já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, amplia as penas para quem praticar crime de constrangimento ilegal, ameaça, sequestro e cárcere privado.

Segundo Luiz Couto, a proposta estabelece pena de interdição de direitos de exercer cargo, emprego ou função pública por cinco anos, que seria cumulativa às penas já previstas no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40), ou seja, detenção e multa (para os crimes de constrangimento ilegal e ameaça) e reclusão (para sequestro e cárcere privado).




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