“Conheço as tuas obras, e
onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não
negaste a minha fé...” (Apocalipse 2:13a)
A carta à igreja de Pérgamo,
registrada em Apocalipse 2:12-17, revela uma comunidade cristã que vivia sob
intensa pressão espiritual e cultural. Jesus reconhece algo impressionante:
eles habitavam num lugar onde estava o “trono de Satanás”, uma referência ao
ambiente profundamente corrompido pela idolatria, perversão moral e
perseguição.
Mesmo em um local hostil à
fé, muitos membros da igreja de Pérgamo permaneciam firmes. O próprio Senhor
elogia: “Reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de
Antipas, minha fiel testemunha” (Ap2.13). Eles não se curvaram ao medo, nem
negaram o nome de Cristo diante da oposição.
Apesar da fidelidade de
alguns, Jesus repreende a igreja por tolerar doutrinas que corrompiam a
verdade. Havia entre eles os que seguiam os ensinos de Balaão e dos nicolaítas
— influências que promoviam imoralidade e idolatria no seio da congregação. A mensagem
é clara: não basta resistir à perseguição externa; é preciso vigiar contra a
corrupção interna.
Assim como Pérgamo, muitas
igrejas atuais vivem cercadas por um mundo que exalta valores contrários aos de
Deus. Permanecer fiel, hoje, exige discernimento e coragem. Não podemos
negociar a verdade em nome da aceitação cultural, nem permitir que doutrinas
antibíblicas se infiltrem disfarçadas de "tolerância" ou
"inclusão".
0 comentários:
Postar um comentário