A caminhada cristã é marcada
pela graça, pela transformação e pelo constante crescimento na fé. Porém, ao
longo dessa jornada, uma verdade desconfortável precisa ser dita e enfrentada:
há crentes que, por orgulho, ego e vaidade, acabam desmotivando e até afastando
aqueles que estão começando a trilhar o caminho do Senhor.
A Bíblia é enfática em
apontar o orgulho como um dos maiores inimigos da comunhão verdadeira. Paulo
adverte que não devemos nos gloriar em homens, pois tudo o que temos e somos
vem de Deus (1 Coríntios 3:21). Quando o orgulho domina, ele gera competição,
divisão e exclusão, criando um ambiente hostil, especialmente para os novos
convertidos que ainda buscam entendimento e segurança.
Tiago deixa claro que onde
há inveja e espírito faccioso, surgem contendas e toda obra perversa (Tiago
3:16). Essa confusão não é apenas um problema teórico — ela destrói vidas,
espalha dúvidas, e faz com que muitos recém-convertidos sintam-se sozinhos,
inseguros e desmotivados a seguir firmes na fé.
Mais do que comportamento, o
orgulho é um sintoma de um coração que esqueceu o mandamento maior: o amor.
Paulo diz que, mesmo que alguém tenha dons espirituais grandiosos, sem amor,
tudo é vazio e sem valor (1 Coríntios 13:2). O orgulho substitui o amor pela
autopromoção, a humildade pela superioridade, o cuidado pela crítica.
Por isso, é vital que cada
crente, especialmente os mais maduros, se examine: minhas atitudes estão
edificando ou ferindo? Estou sendo um instrumento de encorajamento ou uma pedra
de tropeço para quem está começando?
“Aquele que tem ouvidos ouça
o que o Espírito diz às igrejas” Apocalipse 2:7
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