Uma igreja cheia do Espírito
Santo é um reflexo vivo da unidade que nasce do amor de Deus e da obra de
Cristo. Essa unidade não é uniformidade, não exige que todos sejam iguais,
pensem da mesma forma ou estejam no mesmo nível de maturidade espiritual. Ao
contrário, ela floresce no meio da diversidade, valorizando os dons,
experiências, histórias e etapas diferentes da caminhada cristã de cada membro
do corpo de Cristo.
Na igreja, temos os que enfrentaram
e venceram batalhas espirituais, os que já trilharam um caminho longo de fé,
enquanto outros estão dando seus primeiros passos. No entanto, essa diversidade
não deve ser um obstáculo para a comunhão.
Pelo contrário, ela é uma
riqueza, uma expressão da multiforme graça de Deus: “Cada um exerça o dom que
recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas
formas. 1 Pedro 4:10
O segredo da unidade está no
Espírito Santo. Ele é quem derrama em nossos corações o amor que nos une, que
nos faz ver o outro não como um concorrente ou um obstáculo, mas como parte
indispensável do mesmo corpo. Ele nos move à intercessão, ao perdão, ao serviço
mútuo e à busca constante por Deus em oração.
Assim como nos dias da
igreja primitiva, quando os discípulos estavam “todos reunidos no mesmo lugar”
(Atos 2:1) e “perseveravam unânimes em oração” (Atos 1:14), a igreja de hoje
precisa cultivar essa mesma postura: um grupo de pessoas com corações diferentes,
histórias diferentes, tempo de fé diferente, mas um só Espírito, um só Senhor e
um só propósito.
“Esforcem-se para conservar
a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito,
assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só” Efésios 4:3-4
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