Corações vaidosos, pregações e ensinos vazios


Vladimir Chaves

Quando o ego do homem assume o lugar da voz do Espírito, o resultado é um ensinamento e uma pregação centrada no “eu”, e não em Cristo. Muitos que não foram preparados — nem pelo Espírito, nem pela Palavra — se colocam em posições de ensino, baseando-se em suas emoções, opiniões ou experiências subjetivas.

Falam o que “o coração diz”, ignorando que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jeremias 17:9). Seguem o impulso do ego, quando a Palavra ordena: “negue-se a si mesmo” (Lucas 9:23). Assim, surgem ensinos que confortam, mas não convertem; que iludem, mas não iluminam. O resultado é o esvaziamento das Escolas Bíblicas Dominicais.

A igreja fiel precisa resistir. Deve permanecer enraizada na Palavra, que:

É viva e eficaz (Hebreus 4:12);

É lâmpada para os pés (Salmos 119:105);

É eterna (Mateus 24:35).

Precisamos de pregadores que tremam diante da Palavra — não que a torçam para caber em seus próprios lábios. Precisamos de ouvintes com fome da verdade, e não com coceira nos ouvidos.

O apóstolo Paulo nos dá um alerta que também é uma direção: “Pregue a Palavra; insista a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2). Isso significa que, mesmo quando não for popular, mesmo que custe relacionamentos ou reputação, devemos permanecer firmes na doutrina que vem de Deus.

A verdade pode doer, mas cura. Pode ser dura, mas liberta. Trocar a sã doutrina por ensinos vazios é rejeitar o poder que transforma vidas.

Permaneça firme.

A Palavra é suficiente.

Cristo ainda é a verdade que o mundo precisa ouvir.

E da Palavra nada se acrescente, nada se tire.

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