Quando o ego do homem assume
o lugar da voz do Espírito, o resultado é um ensinamento e uma pregação
centrada no “eu”, e não em Cristo. Muitos que não foram preparados — nem pelo
Espírito, nem pela Palavra — se colocam em posições de ensino, baseando-se em
suas emoções, opiniões ou experiências subjetivas.
Falam o que “o coração diz”,
ignorando que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jeremias
17:9). Seguem o impulso do ego, quando a Palavra ordena: “negue-se a si mesmo”
(Lucas 9:23). Assim, surgem ensinos que confortam, mas não convertem; que
iludem, mas não iluminam. O resultado é o esvaziamento das Escolas Bíblicas
Dominicais.
A igreja fiel precisa
resistir. Deve permanecer enraizada na Palavra, que:
É viva e eficaz (Hebreus
4:12);
É lâmpada para os pés
(Salmos 119:105);
É eterna (Mateus 24:35).
Precisamos de pregadores que
tremam diante da Palavra — não que a torçam para caber em seus próprios lábios.
Precisamos de ouvintes com fome da verdade, e não com coceira nos ouvidos.
O apóstolo Paulo nos dá um alerta que também é uma direção: “Pregue a Palavra; insista a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2). Isso significa que, mesmo quando não for popular, mesmo que custe relacionamentos ou reputação, devemos permanecer firmes na doutrina que vem de Deus.
A verdade pode doer, mas
cura. Pode ser dura, mas liberta. Trocar a sã doutrina por ensinos vazios é
rejeitar o poder que transforma vidas.
Permaneça firme.
A Palavra é suficiente.
Cristo ainda é a verdade que
o mundo precisa ouvir.
E da Palavra nada se
acrescente, nada se tire.
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