Heresias e blasfêmias de Lula revolta católicos e evangélicos.


Vladimir Chaves


A heresia e blasfêmia de Lula causou indignação entre católicos e evangélicos, durante evento no sertão da Paraíba, Lula fazendo pouco caso dos séculos de sofrimento do povo nordestino e sem nenhum pudor disse que Deus deixou o povo sem água porque sabia que ele seria presidente para resolver o problema.

“Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá”.

Nas redes sociais católicos e evangélicos protestaram contra as afrontas de Lula contra a fé cristã, ao se colocar acima de Deus, colocando-se como um milagreiro que resolveu o que Deus não foi capaz, um sacrilégio típico de líderes de seitas.

Nas redes sociais o pastor Silas Malafaia afirmou que "Lula não engana mais os evangélicos. A ideologia dele é 100% contrária a nós”. Essa declaração reflete uma desconfiança crescente entre líderes evangélicos em relação ao governo Lula.

Pesquisas recente da AtlasIntel revelou que 69,3% dos evangélicos desaprovam o presidente, enquanto 55,4% dos católicos o aprovam.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

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Secretário dos EUA anuncia sanções contra autoridades internacionais envolvidas em censuras contra americanos


Vladimir Chaves



O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, confirmou, por meio de publicação no X/Twitter, que o governo de Donald Trump aplicará sanções a autoridades internacionais acusadas de cumplicidade com atos de censura contra cidadãos norte-americanos. 

Rubio anunciou que uma nova política de restrição de vistos será implementada de forma imediata, atingindo diretamente indivíduos que, segundo ele, tenham atuado para “minar os direitos dos americanos”, especialmente no que diz respeito à liberdade de expressão.

“Por muito tempo, os americanos foram multados, assediados e até mesmo acusados ​​por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão, escreveu. 

O chefe da diplomacia norte-americana alegou que a medida valerá para qualquer autoridade ou pessoa estrangeira envolvida em ações de censura que tenham impacto sobre cidadãos dos EUA.

“Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos que se aplicará a autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos. A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano – um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade.”

quarta-feira, 28 de maio de 2025

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Deputados querem barrar aumento do IOF imposto pelo governo do PT


Vladimir Chaves


A decisão do governo federal de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas frentes segue repercutindo fortemente no Congresso Nacional. Desde o anúncio da medida na semana passada, 20 propostas legislativas foram protocoladas com o objetivo de suspender os efeitos do decreto editado pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ofensiva foi inicialmente capitaneada por parlamentares da oposição, mas vem ganhando apoio também de partidos da base governista, que enxergam potencial desgaste político e impacto direto na classe média e no setor produtivo.

Entre os pontos mais criticados estão:

- O aumento da alíquota de 1,1% para 3,5% sobre a compra de moeda estrangeira em espécie;

- A taxação de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 50 mil em planos de previdência privada.

No total, 19 pedidos foram apresentados na Câmara dos Deputados e um no Senado Federal, este último de autoria do senador Rogério Marinho (PL/RN).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB), anunciou que o tema será discutido na próxima reunião de líderes, marcada para esta quarta-feira, 28. A tendência, no entanto, é de postergar a decisão sobre a inclusão do tema na pauta.

No entanto, integrantes da oposição já estão colhendo assinaturas para um pedido de urgência na votação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), que busca anular os efeitos do decreto do IOF, caso não haja avanço nas discussões. 

Manifesto

Reforçando a oposição à medida, seis grandes entidades do setor produtivo nacional publicaram um manifesto exigindo a revogação do decreto. O documento, assinado por CNI, CNC, CNA, CNseg, OCB e Abrasca, afirma que o Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo e defende que a arrecadação seja impulsionada pelo crescimento da economia, e não por aumentos pontuais de impostos.

Nova contenção

Após o recuo parcial do IOF, o governo avalia agora como compensar a perda estimada de R$ 2 bilhões em arrecadação. A alternativa mais provável, segundo fontes do Ministério da Fazenda e do Planejamento, é um novo bloqueio orçamentário imediato, que reforçaria o compromisso com o reequilíbrio fiscal.

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BC libera resgate automático de Valores a Receber a partir desta terça


Vladimir Chaves



O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (26) uma nova funcionalidade no Sistema Valores a Receber (SVR). A partir da terça-feira (27), será possível habilitar a solicitação automática de resgate de valores.

“A novidade é apenas na forma de solicitar o resgate. Antes, era necessário fazer um procedimento manual para cada pedido de resgate. Agora, quem quiser, pode automatizar as solicitações. Todas as demais funcionalidades do sistema continuam iguais”, informou o BC.

Os valores a serem resgatados são o “dinheiro esquecido” por cidadãos ou empresas em instituições financeiras como bancos e consórcios, sem que tenham sido reclamados ou transferidos para a conta do titular.

De acordo com o BC, a ideia é “facilitar ainda mais a vida do cidadão, que não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome”. Segundo a autoridade monetária, a adesão ao serviço é facultativa.

Habilitação via gov.br

A habilitação para o acesso ao SVR deve ser feita a partir de uma conta gov.br de nível prata ou ouro e verificação em duas etapas ativada.

“A solicitação automática é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem possui chave pix do tipo CPF. Quem ainda não possui essa chave deve cadastrá-la junto à sua instituição financeira”, explicou o BC.

Ainda segundo o banco, o crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cidadão. Não serão enviados avisos do BC informando a existência de algum valor devolvido.

“As instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas”, esclarece o BC.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

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Flopou a campanha “Estou com Janja”, lançada pelo PT nas redes sociais.


Vladimir Chaves


A campanha "Estou com Janja", lançada pelo PT, no início do mês de maio, para defender a primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) após críticas por sua fala sobre regulamentação das redes sociais durante reunião com o líder chinês Xi Jinping, da qual participou ao lado do presidente.

A hashtag associada à campanha não alcançou os trending topics no X (antigo Twitter) e teve menos de 100 postagens no Instagram .

A iniciativa visava apoiar Janja, depois que ela expressou a vontade de sejam aplicada medidas autoritárias contra os conteúdos de direita no Brasil. Apesar do apoio do presidente Lula e de figuras do partido, a campanha não mobilizou significativamente os militantes e sucumbiu.

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Presidente do União Brasil critica Lula e sinaliza composição com Bolsonaro em 2026


Vladimir Chaves

 


Ao 'Globo', o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, afirmou que seria "suicídio político" negar a força política do ex-presidente e não escondeu intimidade após se reunir com o capitão da reserva: "Foi um encontro de camaradas".

Para ele, o governo "não consegue fazer entregas" e "se enfraquece dia a dia". O cacique descarta qualquer nome de centro-direita e direita que não tenha apoio de Bolsonaro.

O governo, contudo, entra em sinal de alerta com as recentes declarações do cacique, que já confirmou estar "cada vez mais distante do governo", ficando o partido com chances "cada dia mais remotas" de apoiar uma eventual reeleição do presidente Lula.

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Alcolumbre joga a instalação da CPI Mista do Roubo do INSS para o segundo semestre.


Vladimir Chaves


A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai demorar mais do que o previsto inicialmente. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), anunciou que a leitura do requerimento de criação da comissão ocorreria no dia 17 de junho, durante sessão conjunta do Congresso Nacional.

A expectativa anterior era de que o procedimento fosse realizado já em 27 de maio, conforme Alcolumbre havia sinalizado. A sessão de 17 de junho também servirá para a apreciação de vetos presidenciais, cuja análise está pendente — são cerca de 60 vetos aguardando deliberação.

Segundo o presidente do Senado, o adiamento foi motivado pela falta de consenso entre os líderes partidários sobre quais vetos serão votados e se serão mantidos ou derrubados. “Cabe a mim fazer o certo. E o certo é marcar a data, convocar e aguardar que as lideranças façam um compromisso, para que a gente possa deliberar”, justificou Alcolumbre.

Nos bastidores, no entanto, o adiamento tem sido interpretado como uma estratégia política para postergar a instalação da CPMI, permitindo ao governo federal ganhar tempo frente ao desgaste gerado pelo escândalo no INSS.

Com a leitura marcada para junho, a instalação do colegiado ocorrerá próxima às festas de São João, período em que muitos parlamentares se deslocam para suas bases eleitorais. Além disso, a CPMI deve coincidir com a proximidade do recesso parlamentar, previsto para iniciar em 18 de julho, o que pode empurrar os trabalhos efetivos para o segundo semestre deste ano.

sábado, 24 de maio de 2025

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Hugo Motta “abrigou” ex-diretor da entidade envolvida no escândalo do INSS.


Vladimir Chaves


A imprensa nacional trouxe a público que o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) abrigou em seu gabinete parlamentar Júnior do Peixe, ex-diretor da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), entidade investigada por envolvimento em um esquema de fraudes no INSS.

Júnior do Peixe atuou como secretário parlamentar de Motta entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, período em que também exercia o cargo de diretor de Assuntos Institucionais da Conafer. Durante esse tempo, ele assinou documentos em nome da entidade, incluindo um ofício em que se declarava responsável por receber citações judiciais relacionadas a fraudes nos descontos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS .

A Conafer é uma das entidades investigadas pela Polícia Federal na operação "Sem Desconto", que apura fraudes em descontos associativos não autorizados em benefícios previdenciários. Entre 2019 e 2024, a Conafer acumulou R$ 484 milhões em descontos, sendo a segunda maior em volume, atrás apenas da Contag .

O esquema de fraudes no INSS, conhecido como "Farra do INSS" ou "Aposentão", envolveu descontos irregulares sem autorização nos benefícios de aposentados e pensionistas, resultando em um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A operação "Sem Desconto" foi deflagrada em abril de 2025, com cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão em 13 estados e no Distrito Federal .

A oposição no Congresso tem pressionado pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os descontos irregulares no INSS. No entanto, a instalação da comissão depende da decisão de Hugo Motta, que argumenta que há outros 11 pedidos de CPI na fila e que o regimento da Câmara permite o funcionamento de apenas cinco comissões simultâneas.

Em resposta às investigações, Hugo Motta tem cobrado do governo federal uma definição sobre o ressarcimento dos aposentados e pensionistas vítimas das fraudes. Ele afirmou que é importante que o governo estabeleça como o ressarcimento será feito o mais rápido possível e que os responsáveis pelas fraudes sejam punidos conforme a lei.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

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Inflação: Café, frango e legumes encarecem a cesta básica dos brasileiros.


Vladimir Chaves


O frango, o café e os legumes foram alguns dos alimentos que mais pesaram no bolso do brasileiro entre março e abril deste ano. É o que revela o estudo “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, realizado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. Segundo o novo levantamento, o frango obteve alta média de 1,2% em abril deste ano na comparação com o mês anterior, impulsionado pela região sul, onde o preço subiu 4,7% no mesmo período. Já os legumes subiram 11,9% no país e só na região sul esse aumento foi de 15,7%.

Além da ave, outras categorias de alimentos registraram elevação nos preços no último mês:

- o café em pó e em grãos aumentou 6,1% em todo o país, especialmente nas regiões sudeste (6,8%) e sul (5,2%);

- o creme dental teve alta de 4,9%, com a região norte liderando a variação (14,4%), seguida pelo nordeste (10,8%);

- Os legumes avançaram 11,9%no país - e o sul foi novamente a região com a maior variação no país (15,7%%);

- E os biscoitos e desinfetantes subiram, respectivamente, 2,5% e 1,8%, no Brasil, com oscilações mais moderadas, porém consistentes, em todas as regiões.

Na análise mensal, os legumes apresentaram, entre março e abril de 2025, a maior variação de preço no Brasil com um salto de 11,9%, passando de R$ 5,56 para R$ 6,22. O café em pó e em grãos aumentou 6,1%, crescendo de R$ 67,39 para R$ 71,50. Outras categorias com altas significativas foram creme dental (4,9%), xampu (3,1%) e biscoito (2,5%).

Café e ovo lideram alta de preços em 2025

No acumulado deste ano até abril, café e ovo lideram os aumentos: o preço do primeiro saltou 32,7% (de R$ 53,90 para R$ 71,50), enquanto o dos ovos aumentou 26,7% (de R$ 0,91 para R$ 1,15). Na sequência, aparecem xampu (4,4%), refrigerante (2,2%) e leite em pó (2,1%).

“A expectativa para os ovos é que haja uma certa estabilização ou quedas moderadas de preços a partir deste mês de maio. No entanto, ainda é esperado que os valores permaneçam em patamares mais altos do que em 2024 devido a custos de produção e possíveis pressões de exportação”, analisa Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos na Neogrid. “Já em relação ao café em pó, é possível que ocorra uma desaceleração no segundo semestre, mas o alívio só deve vir mesmo com a melhora da safra para 2026.”

Variações de preços em abril no nordeste

O Nordeste registrou variações expressivas de preços em abril, principalmente nos valores de creme dental (10,3%), legumes (10,6%), café em pó e em grãos (3,6%), margarina (3,3%) e feijão (3,2%). Já entre as maiores quedas estão ovos (-8,0%), arroz (-4,1%), sal (-3,3%), sabonete (-3,0%) e farinha de mandioca (-2,8%).

Sobre a Neogrid

A Neogrid é uma empresa de tecnologia e inteligência que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. Há 26 anos no mercado, construiu um ecossistema de dados e negócios que conecta varejos, indústrias e distribuidores no Brasil e nos mercados mais competitivos do mundo. Com cases de sucesso em empresas de grande porte, tem como principal objetivo aumentar as vendas e a rentabilidade das empresas. https://www.neogrid.com/

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Pesquisa Ipespe: 54% desaprovam governo Lula, 44% acreditam que vai piorar.


Vladimir Chaves



A mais recente pesquisa Pulso Brasil, realizada pelo Instituto Ipespe entre 14 e 19 de maio de 2025, revela que 54% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 40% o aprovam. Outros 6% não souberam ou preferiram não responder.

Esses números permanecem estáveis em relação à pesquisa anterior, conduzida em março de 2025, indicando uma manutenção na avaliação negativa da gestão petista.

Além disso, a pesquisa avaliou as expectativas da população para os próximos meses do governo:

44% acreditam que a gestão de Lula deve piorar;

39% esperam uma melhora;

16% acham que a situação permanecerá a mesma;

1% não soube ou preferiu não responder.

A pesquisa ouviu 2.500 pessoas em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95,45%.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

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O coveiro: Depois de "enterrar" a CPI do INSS, Motta sinaliza “enterro” da Anistia Humanitária aos presos do 8 de janeiro


Vladimir Chaves

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou a parlamentares da oposição que não apoiará o novo texto apresentado pelo PL com o objetivo de conceder anistia parcial aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. A justificativa de Motta é que a proposta, mesmo mais restrita, poderia ser considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inviabilizando sua tramitação.

O projeto elaborado pelo PL, com anuência do ex-presidente Jair Bolsonaro, previa o perdão apenas para manifestantes que participaram diretamente das ações em Brasília. Financiadores, organizadores e o próprio ex-presidente seriam excluídos da medida. O texto também estabelecia que autores de depredações continuariam respondendo judicialmente, desde que houvesse provas materiais, como fotos e vídeos.

A nova proposta surgiu após Motta recusar pautar um requerimento de urgência para a votação de um projeto mais amplo, que buscava perdoar todos os investigados e condenados por atos relacionados às eleições de outubro de 2022 até os eventos de 8 de janeiro. Com a nova negativa, líderes de centro passaram a solicitar à oposição a elaboração de um novo pré-relatório, com o objetivo de buscar um consenso em futuras reuniões.

Até o início deste mês, havia expectativa de que um projeto em construção no Senado, sob coordenação do presidente Davi Alcolumbre (União-AP), propusesse ao menos a redução de penas para parte dos investigados. Como o texto não foi formalizado, a pressão recaiu sobre os parlamentares da Câmara.

Apesar do reconhecimento entre deputados do centro de que a pauta precisa avançar, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que não há disposição para moldar o projeto de anistia conforme eventuais exigências do Supremo Tribunal Federal. “Querem um rascunho que agrade o STF, isso não vamos fazer”, declarou o parlamentar.

 

Com o Conexão Politica

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João Azevêdo autoriza medidas para fomentar o comércio e a economia de Campina Grande


Vladimir Chaves



O governador João Azevêdo assinou na Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), o decreto que parcela em duas vezes o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) referente ao mês de julho para os estabelecimentos comerciais da cidade que participarão da campanha promocional “Liquida Campina 2025”. A iniciativa tem o objetivo de fomentar a atividade comercial da Rainha da Borborema.

Na ocasião, o gestor também assinou a Medida Provisória que institui o programa de parcelamento incentivado de débitos fiscais relacionados ao ICMS vencidos até 31 de dezembro de 2024.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual destacou a importância da iniciativa no desenvolvimento de Campina Grande e da Paraíba. "Quem gera emprego e renda é a iniciativa privada. O Estado é o fomentador desse processo e na Paraíba temos uma gestão estadual forte, equilibrada, que oferece as condições para que o desenvolvimento aconteça, garantindo um ambiente de negócios seguro para os empreendedores porque temos as finanças em dia. E digo com muito orgulho que a Paraíba é rating A no Tesouro Nacional por cinco anos consecutivos e somos o Estado mais competitivo do Nordeste", frisou.

Ele também evidenciou o esforço do governo para assegurar a geração de emprego e renda. “Fazer esse dever de casa tem sido uma missão do nosso Governo, para que a gente possa estar aqui assinando esses atos que vão beneficiar muita gente, com manutenção e geração de emprego", acrescentou o governador.

O vice-governador Lucas Ribeiro observou que a assinatura do Refis é o resultado de muito diálogo entre o Governo e o setor produtivo. "Este momento que estamos vivendo é fruto de muito diálogo, de conversa franca, aberta e constante com todos os setores. Esse Refis foi pleiteado, trabalhado e, além dele, chegamos também com a expansão para dívidas não tributáveis. Uma sensibilidade do Governo para estar ao lado das pessoas que geram emprego, que geram renda, fomentando o desenvolvimento da Paraíba", completou.

O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), Marialvo Laureano, disse que o parcelamento, com redução de juros e multas, busca fomentar a atividade econômica em momentos de alta da taxa Selic. "Esse parcelamento bem vantajoso dá ao empresário a possibilidade de não só parcelar suas dívidas agora como também refinanciar as dívidas que já estão consolidadas na Secretaria da Fazenda ou na Procuradoria-Geral do Estado. Com essa iniciativa, a gente espera que melhore o fluxo de caixa das empresas e, dessa forma, possamos gerar mais empregos. Esse parcelamento é diferente porque ele está também agregando dívidas não tributárias junto à PGE, como multas como a das Procon, Sudema, Agevisa e Tribunal de Contas", observou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Cassiano Pereira, agradeceu ao governador João Azevêdo pela medida adotada. "À frente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, esse foi um dos nossos pleitos. O Programa de Parcelamento de Incentivo de Débitos Fiscais relacionados ao ICMS, formalizado nesta tarde pelo governador João Azevêdo, fazem esse estado crescer, se desenvolver. Então, governador, me sinto na obrigação de dizer muito obrigado por esse pedido atendido", disse.

Fred Almeida, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG), externou satisfação pela concretização do Refis. "Nós, que fazemos a CDL Campina Grande, estamos muito honrados com a assinatura para o Refis de todo o Estado da Paraíba — isso é um alívio para nós, empresários de toda a Paraíba. Queremos também agradecer ao governador pela assinatura do Liquida Campina, por esse apoio que ele tem dado ao Liquida Campina", comentou.

O presidente da CDL João Pessoa, Nivaldo Vilar, destacou a importância do Refis para o setor produtivo. "Essa é uma ação importante para o segmento lojista em nosso Estado", acrescentou.

Liquida Campina — O parcelamento de julho do ICMS para a campanha promocional Liquida Campina 2025 tem o objetivo de fomentar a atividade comercial da cidade de Campina Grande e, ao mesmo tempo, ajudar no fluxo de caixa das empresas do varejo, um dos segmentos da economia mais importantes da Rainha da Borborema. O pagamento da 1ª parcela deverá ocorrer no dia 15 de agosto, enquanto a 2ª parcela no dia 15 de setembro.

As empresas que vão parcelar o tributo deverão antecipar a entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD) do mês de julho até o dia 8 de agosto. O benefício do parcelamento vai requerer apenas que as empresas varejistas estejam regularmente inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado da Paraíba e também em dia com as suas obrigações tributárias.

A Liquida Campina é uma iniciativa multisetorial e promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG) há 23 anos. O evento movimenta o comércio da cidade ao oferecer promoções exclusivas e sorteios de prêmios para os consumidores que realizarem compras nas lojas participantes. A 23ª edição da “Liquida Campina 2025” será realizada este ano no período de 24 de julho a 2 de agosto.

Refis - O pagamento do Refis poderá ser feito em cota única à vista com desconto de 99% nas multas e nos juros de mora; parcelado em 6 meses com desconto de 97% nas multas e juros de mora; parcelado de 7 a 12 meses com desconto de 95% nas  multas e juros de mora; parcelado de 13 a 18 meses com desconto de 90% nas multas e juros de mora; parcelado de 19 a 24 meses com  desconto de 80% nas multas e juros de mora; parcelado de 25 a 36 meses com desconto de 70% nas multas e juros de mora; parcelado de 37 a 48 meses com desconto de 60% nas multas e juros de mora; parcelado de  49 a 60 meses com  desconto de 50% nas multas e juros de mora.

O ingresso no programa poderá ser formalizado do dia 1 de julho de 2025 até 15 de agosto de 2025 e homologado pelo Fisco no momento do pagamento da parcela única ou da primeira parcela. O dia 29 de agosto é o prazo final para o empresário pagar a cota única ou iniciar o pagamento da 1ª parcela do Refis.

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Na terra do “Maior São do Mundo” médicos utilizam celulares para iluminar o ambiente em que atendem pacientes.


Vladimir Chaves


Sob o embalo junino do prefeito e a indiferença da Câmara Municipal o caos na saúde pública de Campina Grande segue piorando e levando desespero aos que precisam dos serviços públicos que a gestão municipal “joga” para população.

Sem ter para quem apelar resta ao usuário do sistema de saúde recorrer as redes sociais para expor todo o descaso. No mais novo vídeo, que circula nas redes sociais, um usuário denuncia a falta de energia no Posto de Saúde Paulo Sérgio, localizado no Bairro de Bodocongó.

Segundo a denuncia o posto encontra-se há 8 dias sem energia, obrigando os médicos a utilizarem as lanternas dos próprios celulares para atender e receitar pacientes.

Confira o vídeo.



quarta-feira, 21 de maio de 2025

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Justiça dá prazo de 20 dias para que prefeito de Campina Grande nomeie assistentes sociais aprovados em concurso


Vladimir Chaves


Após vitória judicial definitiva obtida pela Defensoria Pública da Paraíba, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande indeferiu a tentativa da Prefeitura Municipal de Campina Grande de adiar o cumprimento da sentença que determinou a nomeação de 34 assistentes sociais educacionais aprovados no concurso público de 2021. Na nova decisão, publicada nesta terça-feira (20), a Justiça deu um prazo de 20 dias para que o prefeito efetive as nomeações, sob pena de incorrer em crime de desobediência.

A medida reforça a sentença já transitada em julgado e acolhe o pedido da Defensoria, que ingressou com ação civil pública após identificar contratações temporárias irregulares em detrimento dos candidatos aprovados. A tentativa da Prefeitura de impugnar o cumprimento da decisão foi rejeitada pelo juiz Falkandre de Sousa Queiroz, que destacou a violação à moralidade administrativa e ao princípio do concurso público.

O defensor público Marcel Joffily, responsável pela ação, reforçou a importância do cumprimento imediato da decisão. “A Defensoria Pública vem envidando todos os esforços para que estas pessoas, aprovadas e classificadas em regular concurso público realizado pelo Município de Campina Grande, sejam nomeadas o mais brevemente possível, considerando-se que não há mais possibilidade de recursos e que estas pessoas já aguardam suas nomeações há tempo considerável. Ademais, os cidadãos campinenses serão beneficiados com a nomeação e posse de pessoas qualificadas para o desempenho de um cargo tão importante”, ressaltou.

Na decisão, o juiz Falkandre de Sousa Queiroz reforçou: “A Administração, mesmo após a validade do certame, jamais nomeou os aprovados, tendo optado pela contratação de terceiros para o desempenho das mesmas funções. Essa preterição é inaceitável e fere a Constituição”.

A Defensoria Pública da Paraíba atua no caso por meio da Coordenadoria de Cidadania, Direitos Humanos e Ações Coletivas em Campina Grande. O processo agora segue para o acompanhamento do cumprimento da decisão, com expectativa de que as nomeações ocorram o mais breve possível.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo


Vladimir Chaves



A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos passarão a ser de cinco anos. 

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

“Foi um malefício à administração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

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“Enche linguiça”: CMCG deve votar projeto que obriga supermercados aceitarem a entrada e permanência de gatos e cachorros.


Vladimir Chaves

 


Alheia aos verdadeiros problemas enfrentados pela população campinense a Câmara Municipal de Campina Grande deve, mais uma vez, desperdiçar tempo e dinheiro dos contribuintes com projetos inusitados e de relevância zero para maioria absoluta da população.

Na lista dos “projetos enche linguiça” está o que pretende obrigar os supermercados, lojas e shoppings da cidade a aceitarem a entrada e permanência de animais domésticos acompanhados de seus tutores.

O Projeto de Lei nº 483/2025 de autoria do vereador Saulo Noronha, traz entre as justificativas que; “a restrição não apenas prejudica a inclusão social dos animais, mas também impede que eles tenham acesso a ambientes de estímulo, socialização e convivência, essenciais para seu desenvolvimento saudável”.

O projeto impõe ainda que os estabelecimentos disponibilizem locais apropriados para higiene e bem-estar dos animais, bem como orientações para os tutores sobre cuidados e conduta adequada.

Se aprovado o descumprimento da lei poderá acarretar sanções administrativas aos estabelecimentos que impedirem a entrada e permanência de animais.

Confira alguns dos problemas que esse projeto pode trazer a população e até mesmo aos animais:

Higiene

Pelos, urina e fezes: Mesmo pets bem cuidados podem soltar pelos ou, em casos de estresse, fazer necessidades fisiológicas no estabelecimento comercial.

Contaminação cruzada: Alimentos in natura, como frutas e carnes, podem ser contaminados por contato indireto com os animais.

Comportamento dos Animais

Agressividade: Alguns animais podem reagir mal a ambientes lotados ou a outros pets, gerando brigas ou mordidas.

Ansiedade ou estresse: Supermercados são ambientes com muitos estímulos (cheiros, sons, pessoas), o que pode deixar alguns animais agitados.

Segurança dos Clientes

Medo ou alergia: Algumas pessoas têm medo ou alergia a cães ou gatos, o que pode prejudicar sua experiência de compra.

Tombos e acidentes: Animais soltos ou em guias longas podem causar tropeços.

O que diz a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA:

É proibida a permanência de animais em áreas de preparação, armazenamento e comercialização de alimentos, com exceção de cães-guia acompanhando pessoas com deficiência visual.

Trecho relevante da RDC nº 275/2002 – Anexo I: “Não é permitida a presença de animais nas áreas internas do estabelecimento, inclusive nas áreas de manipulação, armazenamento e exposição de alimentos, exceto cães-guia.”

Exceção: Cães-guia

A presença de cães-guia é garantida por lei federal (Lei nº 11.126/2005), e os estabelecimentos não podem impedir sua entrada, mesmo em áreas alimentícias.

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Lula é vaiado durante encontro nacional dos prefeitos em Brasília


Vladimir Chaves

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vaiado em diversos momentos na abertura da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada nesta terça-feira (20), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), na capital federal. O evento, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), reúne anualmente milhares de prefeitos, vereadores e gestores públicos de todo o país, sendo considerado um dos mais importantes fóruns de articulação do municipalismo brasileiro.

As vaias ao presidente aconteceram em três momentos distintos: quando seu nome foi anunciado para subir ao palco, no início de seu discurso e também ao final da sua fala.

O clima ficou ainda mais tenso após críticas do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, que cobrou maior atenção do governo federal às pautas estruturantes e às dificuldades fiscais enfrentadas pelos municípios. Ziulkoski também criticou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que impuseram maior transparência na distribuição de emendas parlamentares, afetando a autonomia de repasses às prefeituras. Em resposta, Lula ironizou o tom combativo do dirigente, sugerindo que ele "voltou ao papel original" de cobrar com mais força o Executivo.

O episódio revela a rejeição crescente que o presidente enfrenta, devido a um governo que até aqui não disse para que veio.

terça-feira, 20 de maio de 2025

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Marcha dos prefeitos movimenta Brasília


Vladimir Chaves


Uma semana de movimento intenso em Brasília. A Confederação Nacional dos Municípios reúne, na capital, prefeitos de todo o país para a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento anual impacta a movimentação no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios. Neste ano, são esperadas mais de 13 mil pessoas nos três dias de Marcha.

Além da intensa movimentação de prefeitos, ministros participarão de audiências no Congresso Nacional ao longo desta semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi convocado para participar da audiência conjunta das comissões de Finanças e Tributação e Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Esse ano o evento tem como tema central “Autonomia Municipal: a Força que Transforma o Brasil”, com foco em fortalecer a cooperação federativa e ampliar a capacidade de gestão dos municípios. A programação inclui debates sobre:

Confira a programação completa:

Terça-feira (20/05)

09h: Sessão Solene de Abertura

11h: Painel “Autonomia Municipal: a Força que Transforma o Brasil”

14h: Discussão sobre Emendas Parlamentares

15h: Debate sobre Sustentabilidade Fiscal e Previdenciária

Quarta-feira (21/05)

09h30: Painel sobre Reforma Tributária

14h: Debate sobre a Pauta Municipalista no Congresso Nacional

16h: Discussão sobre o SUS nos Municípios

Quinta-feira (22/05)

09h: Apresentação de Projetos e Lançamentos da CNM

11h45: Leitura da Carta da XXVI Marcha e Encerramento

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INSS exigirá identificação biométrica para desbloquear consignados


Vladimir Chaves

 


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passará a exigir a identificação biométrica de aposentados e pensionistas que quiserem autorizar que as parcelas do empréstimo consignado sejam descontadas diretamente de seus benefícios previdenciários.

Conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DO) nesta segunda-feira, a medida entrará em vigor a partir do próximo dia 23.

“Todos os desbloqueios para averbação de novos empréstimos consignados somente poderão ser realizados com a biometria, na plataforma Meu INSS, validadas em bases do governo federal”, diz despacho assinado pelo presidente do instituto, Gilberto Waller Junior.

Além de se identificar, o interessado pode usar o aplicativo Meu INSS para consultar instituições financeiras e as taxas de juros para pedidos de empréstimos.

De acordo com a medida, a identificação biométrica feita por meio da verificação de características físicas como a foto ou a impressão digital dos beneficiários, atende à necessidade de avaliação do serviço de desbloqueio de benefícios para empréstimos consignados, com o objetivo de mapear vulnerabilidades operacionais e implementar medidas corretivas e aprimoramentos, garantindo maior segurança e conformidade aos processos envolvidos.

A concessão de novas autorizações automáticas para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas está bloqueada desde o último dia 8, atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

Em junho do ano passado, depois de identificar irregularidades em descontos de mensalidades associativas lançadas diretamente na folha de pagamento de aposentados - o TCU determinou ao INSS que só permitisse as cobranças em folha em favor de organizações sociais mediante a obtenção e conferência da assinatura eletrônica avançada e dados biométricos do beneficiário. A determinação valia tanto para as mensalidades de filiação às entidades, quanto para empréstimos consignados.

Na mesma decisão, o tribunal determinou ao INSS que ressarcisse os valores cobrados indevidamente de aposentados e pensionistas, e ainda que o instituto e a Dataprev implementassem, em 90 dias, “ferramentas tecnológicas que possibilitem a assinatura eletrônica avançada e biometria para todos os termos de filiação e autorizações de descontos vigentes, bem como um sistema que permita o bloqueio e desbloqueio automático e específico para cada averbação de desconto nos benefícios pagos”.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

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Direita vence na Argentina: Milei confirma sua liderança e impõe vitória histórica em Buenos Aires.


Vladimir Chaves



Contrariando todas as pesquisas e expectativas da velha guarda política, Javier Milei emplacou uma vitória histórica em Buenos Aires. Seu aliado, pelo partido La Libertad Avanza, superou tanto o peronismo quanto o macrismo, dois blocos que há décadas se alternam no poder da capital argentina.

Com quase 100% das urnas apuradas, a chapa de Milei alcançou 30,1% dos votos, enquanto o peronista Leandro Santoro ficou com 27,4%. Já o PRO, partido de Mauricio Macri, que governava a cidade desde 2007, foi empurrado para a terceira posição, com apenas 15,9%.

Foi um atropelo. E não só pelos números, mas pelo simbolismo: a capital, antes bastião do macrismo, agora se pinta com as cores da nova direita libertária. “Hoje o bastião amarelo foi pintado de violeta”, declarou Milei, numa referência direta às cores de seu partido e do PRO.

A renovação de metade das cadeiras da legislatura portenha virou um termômetro do atual cenário político. A baixa participação, de apenas 53%, não impediu que o presidente argentino transformasse o pleito num recado claro: sua agenda está avançando — e com força.

Não houve segundo turno em Buenos Aires, pois trata-se de uma legislativa, mas o impacto foi nacional. O recado foi dado: Milei, apesar das narrativas da imprensa, está vivo politicamente e sua base cresce justamente onde a elite política mais apostava em derrota.

Apesar de não se tratar de uma eleição majoritária — portanto, sem segundo turno —, o resultado foi interpretado como um recado ao establishment político argentino.

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Direita avança em Portugal, vitória dos conservadores e ascensão do Chega.


Vladimir Chaves

As eleições legislativas de 2025 marcaram um terremoto político em Portugal. A Aliança Democrática (AD), coalizão de centro-direita liderada por Luís Montenegro, saiu vitoriosa com cerca de 33,8% dos votos. Mas o destaque absoluto foi o avanço da direita nacionalista: o partido Chega, de André Ventura, surpreendeu e ultrapassou o Partido Socialista, conquistando 23,5% dos votos e tornando-se a segunda maior força política do país.

Já o Partido Socialista (PS), que governava até pouco tempo atrás, teve sua pior performance em décadas: 22,9% dos votos. Um recado claro das urnas contra a esquerda progressista que dominava o país.

Portugal, historicamente dominado pela alternância entre PS (esquerda) e PSD (centro-direita), agora vive um novo cenário multipartidário, com crescimento de pautas nacionalistas, conservadoras e anticorrupção.

A AD venceu, mas não garantiu maioria absoluta no Parlamento. O novo governo precisará negociar alianças — e a pressão vem tanto do Chega quanto da Iniciativa Liberal (4,5%).

A esquerda sente o golpe

A mídia tradicional já ensaia o discurso de “preocupação com a democracia”, um mantra repetido sempre que a direita avança nas urnas. O próprio PS já sinalizou que não facilitará a governabilidade, prometendo ser oposição “firme”.

Enquanto isso, os eleitores portugueses deixaram claro seu recado: querem mudança. Querem segurança, soberania, controle migratório e uma economia que funcione para os cidadãos comuns.

O movimento de Portugal reflete uma tendência global: os povos europeus e latino-americanos começam a rejeitar a esquerda identitária, a destruição econômica e o controle social promovido por governos “progressistas”.

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PT planeja se infiltrar na “CPI do Roubo dos Aposentados” para implodir as investigações.


Vladimir Chaves


Sem conseguir barrar a criação da CPI do INSS, o PT agora atua nos bastidores para preencher os assentos da comissão com aliados do governo Lula. A manobra tem um objetivo pontual: garantir o controle sobre os rumos da investigação que apura fraudes bilionárias em aposentadorias e pensões, com descontos indevidos que já atingem milhares de beneficiários.

A estratégia do partido inclui a articulação para garantir maioria governista entre os titulares e suplentes da CPI, o que permitiria ditar o ritmo dos trabalhos, escolher o relator e, eventualmente, blindar figuras próximas ao Planalto de possíveis convocações.

Antes disso, a sigla tentou esvaziar politicamente a CPI, pressionando líderes partidários a não indicarem nomes. Com a pressão popular e a adesão da oposição, a tática não funcionou, e o governo mudou de postura: se não pode impedir a CPI, o plano passou a ser dominá-la por dentro.

A movimentação do PT abriu críticas nas redes sociais, sobretudo entre parlamentares da oposição, que acusam o governo de tentar transformar uma investigação legítima em palanque político para desviar o foco da responsabilidade administrativa.

A CPI foi protocolada após forte mobilização de aposentados, entidades civis e parlamentares da oposição, diante das denúncias de que empresas, com suposta anuência de órgãos públicos, realizaram descontos indevidos nas aposentadorias. O Palácio do Planalto nega envolvimento direto no esquema.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

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Ocrim: CGU e Ministério Público apuram fraudes em decisões judiciais na Paraíba


Vladimir Chaves


O Ministério Público da Paraíba e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram, hoje (16), a 2ª fase da Operação Retomada, voltada para investigar um esquema montado por magistrado, advogados, servidores públicos e associações fraudulentas, que promoviam descontos financeiros indevidos nos pagamentos realizados sobre aposentados e pensionistas. As fraudes atingiram mais de 100 mil aposentados e pensionistas de todo o país, com descontos ilegais nos benefícios previdenciários que somam mais de R$ 126 milhões.

Nessa fase da operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, na Paraíba em João Pessoa, Cabedelo e Sapé e na cidade de São Paulo (SP). A primeira fase foi realizada em dezembro passado.

Segundo as investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MP paraibano, as associações fraudulentas ajuizaram ações coletivas visando obter vantagens ilícitas. Até o momento as investigações identificaram 11 associações e entidades fraudulentas que moveram mais de 230 ações coletivas no Estado da Paraíba.

As ações utilizavam a Comarca de Gurinhém (PB), dominada pela organização criminosa (Orcrim), mesmo sem existir qualquer conexão territorial com as partes envolvidas. O intuito era de promover, a partir de decisões judiciais ilegítimas e ilícitas, diversas modalidades de irregularidades.

Agentes públicos e particulares – incluindo um servidor do Poder Judiciário Estadual e advogados atuavam no esquema. Por meio desses processos judiciais, os investigados buscavam obter decisões para realizar descontos indevidos nos benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas de diversos órgãos públicos, incluindo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O esquema praticava sistematicamente fraudes, envolvendo empréstimos ofertados a idosos, por meio de associações fictícias. Esses empréstimos ocorriam disfarçados de contribuições para as associações fraudulentas e eram operados por instituições financeiras informais, à margem da regulação do Banco Central (BC) e das normas de proteção ao consumidor.

"Essas entidades, controladas por advogados vinculados à organização criminosa, aliciavam aposentados e pensionistas — especialmente os mais vulneráveis — induzindo-os à assinatura de termos de adesão que, na prática, encobriam contratos de mútuo com juros abusivos, disfarçados de mensalidades para serviços inexistentes”, informou o MP da Paraíba.

Nas ações, a Orcrim pleiteava, por meio de requerimentos, as homologações extrajudiciais das “adesões”, sem contraditório e sem atuação do Ministério Público. Os investigadores apontam ainda que as decisões ocorriam em tempo recorde e tinham como base documentação forjada.

“Em muitos casos, as vítimas sequer tinham ciência da existência das ações, tomando conhecimento apenas quando seus proventos eram atingidos. Alarmantemente, tais demandas tramitavam sob segredo de justiça, obstando a atuação institucional e o exercício da ampla defesa por consumidores hiper vulneráveis”, disse o MP.

Milhas

O esquema visava ainda a concessão de liminares para excluir registros negativos em cadastros de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa, sem a efetiva quitação dos débitos; a suspensão dos descontos de empréstimos consignados em contracheques de servidores, aposentados e pensionistas.

O objetivo era de liberar artificialmente margem consignável para novas contratações de empréstimos, sem o pagamento das operações anteriores.

Além disso, as liminares miravam também a reativação de milhas e créditos expirados em programas de fidelidade de companhias aéreas ou mesmo a reversão de políticas contratuais desses programas, gerando benefícios financeiros indevidos aos participantes do esquema.

“As ações ajuizadas pelas associações tinham como objetivo promover a obtenção de vantagens ilícitas ao grupo criminoso, manipulando o sistema judicial e causando prejuízo significativo, tanto aos idosos quanto ao sistema financeiro. Tais práticas não apenas lesam diretamente os direitos de pessoas idosas, muitas vezes vulneráveis, mas também desestabilizam a confiança no sistema financeiro e judicial, causando impactos negativos em larga escala”, disse a CGU.

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